O Reino Unido está no meio de uma enorme crise habitacional, com um déficit estimado de cerca de 4,3 milhões de casas. A disponibilidade de moradias sociais é extremamente limitada, e as casas iniciais têm um preço médio de quase £300.000.
O caminho tradicional para conseguir um lugar para morar é inatingível para milhões de pessoas – mas elas estão sendo oferecidas uma alternativa graças a organizações como o Greater Manchester Community Led Homes (GMCLH).
Sendo uma sociedade beneficente comunitária independente sem fins lucrativos desde 2021, o GMCLH oferece uma ampla gama de modelos habitacionais, incluindo cooperativas, autoconstrução comunitária, iniciativas de co-habitação, fideicomissos de terras comunitárias e esquemas de propriedade compartilhada.
Com £281.000 em financiamento de subsídios da Greater Manchester Combined Authority, trabalhando em parceria com as autoridades locais, o GMCLH está em uma posição privilegiada para implementar esses projetos. No entanto, como explica a trabalhadora do projeto, Rachel Summerscales, há muitos obstáculos a serem superados.
“Os principais desafios são questões como o acesso à terra, pois é muito cara, especialmente em Manchester”, diz ela. “Além disso, existem problemas como a segurança no contrato de locação, obtenção de financiamento e a capacidade de conseguir empréstimos.
“Por exemplo, quando a Homes for Change Co-op [um fornecedor de moradias sociais em Manchester com 75 apartamentos em Hulme] foi criada em 1987, havia apoio de subsídios do governo central, os fundos estavam disponíveis e era muito mais fácil se registrar como um fornecedor registrado – hoje em dia, não é assim.”
Fonte: Coop News com adaptação da MundoCoop
