A mulher agricultura, muitas vezes, não dá ao seu trabalho, intenso e significativo dentro da propriedade rural, o devido valor. Para que a agricultura alce voo como líder dentro de seu empreendimento é preciso que aprenda a usar as ferramentas hoje existentes para o seu progresso pessoal. Neste sentido é que foi concebido o programa Protagonistas, iniciativa conjunta do Parque Científico e Tecnológico da Universidade de Passo Fundo (UPF), no Planalto Médio do Rio Grande do Sul, e do movimento Encontro de Lideranças do Agronegócio (ELA/RS).
Coordenado por Cassiane Chais, head de Estratégia e Relacionamento com o Mercado do UPF Parque, o programa tem 40 vagas disponíveis, para as quais as interessadas podem se inscrever até o dia 30 de setembro. Serão seis meses de curso, com encontros mensais temáticos, que abordarão tecnologias, inovação no agro, uso de redes sociais e estratégias de empoderamento, como oratória. “Cada módulo trabalhará um tema. Teremos imersões práticas e iremos proporcionar vivências relacionadas a cada um dos temas a serem trabalhados. Além disso, proporcionaremos a aproximação com outras redes, para que elas possam interagir e ver como estar conectado é importante”, destaca Cassiane.
Os encontros serão presenciais, na Arena UPF Parque, o primeiro marcado para dia 10 de outubro, com a presença da secretária adjunta de Inovação do Rio Grande do Sul, Simone Stulp. “Nosso público são mulheres produtoras rurais, colaboradoras ou proprietárias de empreendimentos do agronegócio que queiram desenvolver um perfil de liderança”, afirma a coordenadora. Cassiane acentua, porém, que não está sendo exigido pelo programa uma formação prévia da agricultura. “Desde a mulher que tem uma pequena agroindústria até a que possui perfil universitário está contemplada na proposta, que perpassa nível de instrução. Basta que ela queira ser líder”, complementa.
Conforme a produtora rural, engenheira agrônoma e empreendedora social, Celi Weber Matei, o grupo ELA/RS contribui para levar informação e conhecimento para as mulheres que estão inseridas no trabalho agrícola. Celi ressalta que o movimento busca desenvolver os talentos e através de experiências de outras mulheres inspirá-las a participar das várias atividades do agro, seja em revendas agrícolas, cooperativas, sindicatos ou nas empresas familiares.
Fonte: Correio do Povo
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