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MundoCoop - Informação e Cooperativismo

A Vantagem de Ser Humano na Era das Máquinas – Tatiany Melecchi é CEO da Consultoria Transforma People & Performance

Mundo Coop POR Mundo Coop
6 de dezembro de 2025
ARTIGO
Tatiany Melecchi é CEO da Consultoria Transforma People & Performance

Tatiany Melecchi é CEO da Consultoria Transforma People & Performance

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O ritmo do avanço tecnológico é estonteante. Novos modelos de inteligência artificial são lançados quase toda semana, fluxos de trabalho inteiros se tornam automatizados e funções antes consideradas intocáveis estão evoluindo rapidamente ou simplesmente desaparecendo.

Não é de se admirar que muitos profissionais sintam ansiedade. À medida que as máquinas se tornam mais inteligentes, rápidas e capazes, surge uma pergunta inevitável: o que resta para os humanos?

A fronteira entre o poder das máquinas e a inteligência humana

A inteligência artificial já escreve códigos, automatiza o atendimento ao cliente e cria vozes e vídeos quase indistinguíveis da realidade. No entanto, há uma lacuna que ela não pode preencher: a inteligência emocional.

Máquinas não constroem confiança. Elas não conduzem uma conversa difícil com empatia. E tampouco lideram com autenticidade genuína.

As consequências dessa limitação são reais: processos judiciais por erros de chatbots, algoritmos racistas que reproduzem o viés inconsciente de seus programadores ou até relatos de tentativas de suicídio após interações com assistentes virtuais.

Esses exemplos revelam algo essencial: o futuro do trabalho não será uma disputa entre humanos e máquinas, mas uma nova era de colaboração entre ambos. A questão central será como preparar pessoas para os papéis que só elas podem desempenhar.

A nova vantagem competitiva

Em um ambiente corporativo que valoriza lógica, eficiência e habilidades técnicas, existe um ativo silencioso e incrivelmente valioso que muitas vezes é negligenciado: a inteligência emocional (IE).

Segundo a Harvard Business Review, a IE é duas vezes mais preditiva de desempenho do que o QI. Na verdade, ela responde por 80% a 90% das competências que diferenciam os profissionais de alta performance dos demais.

Ela ajuda as pessoas a lidar com incertezas, gerenciar o estresse e construir relacionamentos sólidos, capacidades indispensáveis em tempos de mudança constante.

E a demanda por essas habilidades só cresce. A McKinsey projeta que competências relacionadas à IE aumentarão seis vezes até 2030, enquanto a Brandon Hall Group a define como a competência que mais cresce na era digital.

À medida que a IA assume tarefas repetitivas, o que permanece são os elementos essencialmente humanos: persuadir, negociar, empatizar e liderar.

A boa notícia é que a inteligência emocional pode ser ensinada e desenvolvida. Com programas de desenvolvimento bem estruturados, os colaboradores se tornam não apenas parceiros mais colaborativos, mas também pensadores mais adaptáveis, prontos para liderar junto com a tecnologia e não contra ela.

Pensamento crítico: a competência humana mais subestimada

À medida que a inteligência artificial evolui e passa a produzir conteúdo, analisar dados e até simular decisões humanas, cresce a necessidade de algo que nenhuma máquina substitui: o discernimento humano.

Vivemos uma era de deepfakes, vieses algorítmicos e sobrecarga informacional. O pensamento crítico é o que nos permite identificar falhas lógicas, questionar premissas e fazer as perguntas que geram insight genuíno.

Para as organizações, o pensamento crítico não é apenas um diferencial individual. É um componente essencial de governança e tomada de decisão responsável. Profissionais que dominam essa competência fortalecem a qualidade das decisões, reduzem riscos estratégicos e convertem dados em insights acionáveis, sustentados por análise e contexto.

Essas capacidades podem e devem ser desenvolvidas de forma intencional dentro das empresas. A seguir, os cinco pilares que sustentam o pensamento crítico nas organizações.

As cinco competências-chave do pensamento crítico

Existem cinco habilidades centrais no cerne do pensamento crítico, cada uma das quais pode ser desenvolvida de forma intencional nas organizações.

Observação. A capacidade de perceber e antecipar problemas, oportunidades e padrões. Esta habilidade pode ser desenvolvida ao expor os colaboradores a práticas de inteligência de mercado, exercícios de planejamento de cenários e treinamentos de mindfulness, que ampliam a consciência situacional e a visão estratégica.

Análise. O processo de reunir, interpretar e avaliar dados e informações. Fortaleça essa competência em suas equipes por meio de:

  • Treinamentos em interpretação de dados e análise crítica.
  • Processos formais de revisão e validação de informações.
  • Workshops focados em identificar erros de raciocínio e avaliar a credibilidade das fontes.

Inferência. A capacidade de tirar conclusões com base em dados, experiência e contexto. Essa habilidade pode ser aprimorada com análises de estudos de caso, construção de mapas mentais e discussões estruturadas de leitura crítica, ajudando profissionais a sintetizar informações e ir além das tendências superficiais.

Comunicação. Expressar e receber informações de forma clara, verbalmente, não verbalmente e por escrito, é vital para o pensamento crítico. Desenvolva essa competência por meio de simulações, práticas de oratória e ciclos de feedback contínuos, que fortalecem tanto a clareza quanto a escuta ativa.

Resolução de Problemas. A habilidade de identificar causas-raiz e propor soluções eficazes. Essa capacidade pode ser expandida com o uso de matrizes de decisão, análises de causa e efeito e simulações práticas, que constroem abordagens estruturadas para lidar com a complexidade organizacional.

Ao conectar essas cinco competências, as organizações fortalecem sua capacidade de interpretar contextos, antecipar mudanças e tomar decisões mais inteligentes. Elas desenvolvem times mais conscientes, analíticos e preparados para responder com clareza a ambientes de incerteza e transformação.

Como argumenta Justin Reinert em “The Era of Master Thinkers”, o futuro do trabalho pertence não àqueles que simplesmente executam, mas àqueles que conseguem pensar criticamente, conectar ideias entre disciplinas e se adaptar rapidamente a desafios em constante mudança. 

Essa é a essência do que ele chama de “pensadores mestres”, profissionais capazes de discernir, decidir e liderar com profundidade, capazes de transformar informação em sabedoria e ação. São esses profissionais que capacitarão as equipes a tomar decisões mais inteligentes e sustentadas por análise e contexto.

O fator humano faz a diferença

O fator humano continuará fazendo a diferença. A tecnologia continuará evoluindo. As funções continuarão mudando. Mas as organizações que prosperarão serão aquelas que entenderem o que as máquinas não conseguem fazer.

Serão aquelas que constroem equipes capazes de pensar criticamente, liderar com compaixão e se adaptar com curiosidade.

Porque, na era da inteligência artificial, é a inteligência emocional que nos mantém humanos, e são os humanos que continuarão impulsionando o mundo do trabalho.


Tatiany Melecchi é mestre em Marketing pela Massey University e CEO da Consultoria Transforma People & Performance

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