Segundo uma pesquisa feita pela LANDtech com a Alura Para Empresas 78% dos mais de 3 mil entrevistados possuem interesse em migrar para a área de TI.
O interesse de mais pessoas pelo setor da tecnologia tem motivos claros, a alta procura desse profissional.
De acordo com uma estimativa da Brasscom, a associação das empresas do setor de tecnologia, o mercado brasileiro vai precisar de 797 mil profissionais de TI até 2025.
Mas ainda existe uma carência de profissionais dessa área, as universidades formarão apenas 265 mil candidatos.
Para suprir essa falta é fundamental se preparar, uma das maneiras é por meio dos cursos de qualificação profissionais
Para Adriano Almeida, COO da Alura e principal responsável pela unidade de negócios da Alura Para Empresas, o aprendizado deve ser visto como mais do que um benefício para os colaboradores, e sim uma parte da cultura e das metas das empresas. “É papel das companhias participar ativamente desse processo educacional, acompanhando, oferecendo trilhas de estudo e de aprendizagem, além de engajar e incentivar os membros do time. Muitos grupos já perceberam que só assim será possível caminhar para a verdadeira transformação digital”, complementa.
Veja cinco das principais tendências de educação corporativa, não só na área tecnológica, como nos diversos setores:
- Upskilling e Reskilling: As empresas estão apostando na formação de profissionais com qualificação para os desafios do negócio. Segundo Almeida, nesse movimento, tanto a aceleração do aprendizado de pessoas iniciantes quanto a mobilidade interna ganham espaço. Para os que já estão na área de TI é importante aprender novas linguagens e fazer uma atualização contínua dos times por meio do Upskilling”, diz. “Já no caso de pessoas que conhecem o negócio e estão com a cultura da organização enraizada, a expectativa é de que as companhias possam aproveitar esse trunfo para desenvolvê-las no segmento, levando-as para os setores de produto e inovação. Isto reduz custos de turnover e recrutamento”, completa.
- Cohort Based Learning: A flexibilidade é uma qualidade que veio para ficar. Porém, uma das grandes discussões no cenário corporativo é como mais liberdade também pode impactar no compromisso das pessoas com a finalização daquilo a que se propõem. “A solução tem sido investir em projetos com prazos (deadlines), que unam indivíduos em um objetivo comum (cohort), gerem um comprometimento público (accountability) e que incentivem e estabeleçam trocas espontâneas de conhecimento entre as pessoas participantes”, explica o executivo.
- Comunidade corporativa: A formação de comunidades corporativas foi uma das tendências de 2022 e continuará a crescer em 2023. “Quando o time compartilha interesses em comum, não apenas as diferentes habilidades dos seus integrantes passam a ser difundidas, como cria-se uma aproximação do time”, pontua.
- Educação em tecnologia voltada para os negócios: Adriano explica que as marcas querem profissionais preparados para solucionarem problemas reais. “Tudo isso feito de forma orgânica e em comunidade. Ou seja, é uma habilidade que não é desenvolvida isoladamente em um time de colaboradores. Muito mais que isso, ela se posiciona como um movimento, uma mudança cultural que torna a educação corporativa contínua e direcionada”, ressalta o executivo da Alura.
- Digital Skills: “Desenvolver habilidades tech é igualmente indispensável para indivíduos que não são da área de TI, por isso deve continuar entre as prioridades de aprendizado nas companhias. É um profissional que precisa ter o mínimo de entendimento possível sobre dados para analisar o desempenho e a performance da sua área de trabalho”, finaliza Almeida.
Por Priscila Paula – Redação MundoCoop
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