A atividade da ovinocultura tem ganhado destaque, especialmente em propriedades que apostam na diversificação, como a de Marcelo Kunz e sua esposa Rubia Fachin, localizada em Candói (PR). Marcelo, cooperado da CooperAliança, é médico veterinário e decidiu retornar à propriedade familiar em 2012, trazendo consigo uma visão estratégica para o desenvolvimento do negócio: o cooperativismo. Na Fazenda Capão da Lage são criados ovinos das raças Texel e Ile de France.
“A partir de 2012 fizemos um planejamento que é essencial. Então fomos formando as pastagens e já com alguns animais, nosso projeto inicial era de em cinco anos estar estabilizados. Porém, vieram algumas adversidades neste período e o que há princípio estava previsto para cinco anos foi reavaliado para acontecer em oito anos”, contou.
O produtor afirma que a decisão de investir na ovinocultura foi influenciada pela presença da CooperAliança na região, destacando a importância do cooperativismo para o sucesso da nova empreitada. “A ovinocultura é uma atividade que você precisa ser cooperado, para que possa ter o apoio técnico, suporte na atividade, e principalmente na etapa de comercialização dos animais. A CooperAliança é uma marca consolidada, que é referência no mercado, e ainda atua com qualidade e comprometimento com seus cooperados”.
A propriedade, que é uma empresa familiar, destaca-se não apenas pela dedicação do Marcelo, mas também pelo papel fundamental da esposa Rubia, no gerenciamento das tecnologias implementadas junto aos ovinos.
Sibonei Duarte, médico veterinário da CooperAliança, acompanha a propriedade há mais de três anos. “O nosso trabalho hoje é auxiliar o produtor na tomada de decisões na propriedade, montar planejamento forrageiro, reprodutivo, protocolo sanitário, e com isso gerar um bom custo-benefício nas operações para o produtor, e uma carne de qualidade para o consumidor final”, apontou.
MANEJO
A propriedade de Marcelo e Rubia adota práticas inovadoras para garantir o bem-estar e a saúde do rebanho. O controle de animais é realizado através de brincos eletrônicos, que permitem a identificação individual e a implementação de protocolos sanitários eficientes.
“Nosso manejo é diferente da grande maioria, os animais ficam sempre soltos, não têm barracão. Sendo o rebanho direcionado a cada estação para as pastagens de verão e as pastagens de inverno, a fim de garantir uma melhor nutrição animal”, garante Marcelo.
O manejo quinzenal de avaliação de verminose e o uso de pedilúvios para desinfecção dos cascos são práticas adotadas, destacando o compromisso do casal com a saúde e o conforto dos animais. Aliado a isso, há as orientações dos profissionais da CooperAliança que realizam visitas a propriedade, organizam os planejamentos e estão a disposição para dúvidas dos produtores.
GUARDIÕES
A propriedade do Marcelo e Rubia tem espaço para o novo e para a tradição. Eles contam com uma equipe especial de colaboradores: seus cães, que auxiliam nas atividades diárias da ovinocultura. Marcelo explica. “Tenho eles desde 2005, os Borders são cachorros para movimentar rebanho, para ajudar no manejo entre os piquetes e dentro da mangueira. Trabalhamos juntos, é uma equipe”, explica. Rubia complementa. “O Border é uma raça hiperativa, eles têm muita energia. Então eles ficam em canil e em alguns momentos do dia são soltos, a aptidão para o manejo do rebanho é algo que também treinamos neles”.
A propriedade conta ainda com dois cães Maremanos e um Pirineu das Montanhas, que desempenham o papel de guardiões e estes, vivem junto com o rebanho. Marcelo destaca que esses não são treinados e que atuam pelo instinto. “A presença dos cães traz um bem-estar e segurança para o rebanho. Já no manejo dá mais agilidade, já que o Border por exemplo trabalha muito com o olho, e que quase não late. Depois do rebanho adaptado com o cachorro, flui com bastante facilidade essa interação”, detalhou o produtor sobre a importância do Border Collie.
Fonte: Imprensa CooperAliança
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