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MundoCoop - Informação e Cooperativismo

Cooperativas se unem para construir nova fábrica de biodiesel no RS

Mundo Coop POR Mundo Coop
16 de maio de 2025
AGRONEGÓCIO
Cooperativas se unem para construir nova fábrica de biodiesel no RS

Cooperativas se unem para construir nova fábrica de biodiesel no RS

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Muitas empresas de biodiesel vêm se instalando Brasil afora, inclusive cooperativas do PR. Entretanto, estranhava-se que, no RS — grande produtor nacional de soja e milho —, ainda não houvesse sido anunciada nenhuma fábrica de biodiesel por cooperativa.

Contudo, as cooperativas COTRIJAL, com sede em Não-Me-Toque, COTRIPAL, com sede em Panambi, e COTRISAL, com sede em Sarandi, se uniram para construir uma nova fábrica de biodiesel denominada SOLI3, que receberá um investimento de R$ 2,2 bilhões. Para tanto, adquiriram uma área de 140 hectares na comunidade de Benjamin Nott, no município de Cruz Alta.
O município foi escolhido devido à logística, graças ao entroncamento rodoferroviário e ao aeroporto. Além disso, é um grande produtor do cereal.

As obras deverão iniciar no segundo semestre de 2025 e a construção deverá ser concluída em 2028, quando entrará em operação.
É importante ressaltar que a nova fábrica vai industrializar 1,0 milhão de toneladas de soja por ano; vai gerar 1.000 empregos durante sua construção, 650 empregos diretos em seu funcionamento e R$ 210 milhões de ICMS por ano.

Cruz Alta já conta com uma empresa de esmagamento de soja — a Três Tentos —, cuja fábrica de biodiesel está localizada em Ijuí. Com este aporte social e econômico, certamente mudará a realidade do município de Cruz Alta, outrora denominado “cidade dos quartéis”.

O Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), lançado pelo Governo Federal em 2005, previa, num período transitório e voluntário, a mistura de 2% no diesel, tornando-se obrigatória a partir do terceiro ano.

Posteriormente, seria obrigatória a mistura de 5%. Em 2024, a mistura chegou a 14%. Para março deste ano, a previsão era de alcançar 15%, mas o governo suspendeu o aumento por conta de denúncias de que faltaria alimento nas prateleiras dos supermercados e de que havia muita adulteração no biodiesel.

Aguarda-se a definição do Governo Federal para que o percentual de mistura aumente em mais 1%, chegando aos 15%, conforme previsto.

Segundo o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, nestes últimos 20 anos o Brasil produziu 77 bilhões de litros de biodiesel e economizou US$ 38 bilhões (ou R$ 228 bilhões) em importação de diesel. Além disso, evitou a emissão de 240 milhões de toneladas de gás carbônico e gerou milhares de empregos e oportunidades para agricultores familiares.

No Rio Grande do Sul, temos nove (9) empresas produtoras de biodiesel, sendo:

1ª) Be8, em Passo Fundo; 2ª) Olfar, em Erechim; 3ª) Três Tentos, em Ijuí; 4ª) Bianchini, em Canoas; 5ª) Biofuga, em Camargo; 6ª) Bocchi, em Muitos Capões; 7ª) Camera IJ, em Ijuí; 8ª) Cargill, em Cachoeira do Sul; 9ª) Oleoplan, em Veranópolis. E chegaremos a dez (10) com a futura SOLI3, em Cruz Alta.

No Brasil, já existem 60 indústrias de biodiesel espalhadas por 15 estados.
É bastante satisfatório ver o desenvolvimento e a industrialização da região norte do RS na produção de bioenergia oriunda da soja. E, no ano que vem, veremos o início de funcionamento da primeira grande indústria de etanol do Estado, no município de Passo Fundo. Com aporte de R$ 1,2 bilhão, a Be8 está construindo sua unidade de etanol à base de trigo, que, além do biocombustível, produzirá glúten vital, farelo para ração e outros subprodutos.

Com a inauguração dessa fábrica, é interessante frisar que haverá um incremento no plantio de cereais de inverno, criando grandes perspectivas econômicas para os produtores, bem como barateando o custo do etanol nos postos de combustível do RS, viabilizando o seu uso. Hoje, o custo é alto: o Estado é 100% importador de etanol dos estados do PR e SP, o que praticamente inviabiliza a substituição da gasolina.

Há notícias de outros empreendimentos milionários na região norte, como a esmagadora de soja da AGRODANIELE, em Tapejara, e a fábrica de etanol de milho, em Viadutos, entre outras.

O agro brasileiro segue impulsionando o país, gerando milhares de postos de trabalho e renda à população, impactando fortemente a economia municipal, regional e estadual por meio de receitas e impostos.


Fonte: Jornal Bom dia

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