Enquanto muitas indústrias vêm enfrentando a necessidade de reinvenção para sobreviver frente às tecnologias 4.0, o marketing digital cresce a todo vapor. Cada vez mais, vemos projetos interessantes com foco na construção de mensagens relevantes para o público-alvo de suas empresas, com o objetivo de aumentar a captação e retenção de clientes.
Mas o desafio é grande: segundo o Relatório Anual de Marketing de 2022, realizado pela Nielsen envolvendo dois mil profissionais de marketing ao redor do mundo, apenas 26% estão totalmente confiantes em seus dados de audiência. Isso porque a fragmentação digital contínua tornou a precisão dos dados, a mensuração e o ROI uma grande preocupação.
“Executivos do setor estão com dificuldade para acompanhar as mudanças de hábito do consumidor na mídia. Eles sabem que os dados primários são essenciais para suas estratégias e campanhas, e agora buscam ferramentas para isso”, afirma Kishnan Nedungadi, CEO da Lumis, empresa brasileira pioneira em canais digitais.
Kishnan listou seis tendências e desafios de marketing em 2023. Confira:
1 – Omnicanalidade
No início do e-commerce, acreditava-se na concorrência entre o meio físico e o digital. Alguns previram que a loja virtual acabaria com as lojas físicas, e isso até ocorreu em alguns segmentos específicos, mas não é a regra. Hoje, sabe-se que a união do meio físico e do virtual traz inúmeras vantagens aos varejistas, sobretudo por permitir explorar o melhor de cada um desses universos.
“Sendo assim, é fundamental contar com um sistema de gestão preparado para atuar em meio a essa nova tendência”, afirma Kishnan.
2 – Copywriting
Copywriting é uma estratégia que usa a escrita persuasiva para convencer o seu público-alvo a executar uma ação. Este tipo de conteúdo se utiliza de recursos como empatia, construção de relacionamento e legibilidade, enfatizando a apresentação dos benefícios do produto. O objetivo é atrair, motivar e educar o público-alvo, por meio de conteúdos ricos em informação e relevantes para aquele grupo.
“É uma relação construída em longo prazo, que visa gerar confiança e credibilidade pela maneira de informar”, diz ele, reforçando que o copywriting faz parte do marketing de conteúdo e dispensa a velha maneira de escrever texto puramente publicitário e com um único objetivo de vender.
3 – Migração para a nuvem
A nuvem já é parte do nosso cotidiano porque, com ela, as empresas estão obtendo vantagens como flexibilidade, escalabilidade, segurança e alta disponibilidade. Porém, migrar para a nuvem precisa de planejamento. Antes de fazer isso, as organizações precisam se fazer perguntas sobre as aplicações e diferentes cargas de trabalho que serão migradas, quais as aplicações mais críticas e quais suportam menos indisponibilidade. Outro ponto importante é saber quais os custos e o tempo dispostos.
4 – Landing pages
De acordo com a pesquisa estatística da consultoria de marketing Ascend2, o ato de usar uma landing page para direcionar o tráfego da campanha traz um aumento médio de 25% na taxa de conversão.
“Elas são bem mais diretas que as homepages, na qual o cliente pode ter várias mensagens ou diversos produtos para focar”, explica o CEO. Segundo ele, na landing page, é preciso elementos como um título forte, uma proposta de valor única (PUV) e uma chamada para ação irrecusável (CTA).
5 – SEO
O SEO — Search Engine Optimization é um conjunto de estratégias para melhorar o posicionamento de um site nos principais buscadores, como o Google, por exemplo. “No momento em que uma pessoa faz uma busca por algum produto ou serviço que está listado no seu site, caso ele e todo o conteúdo presente nele esteja bem posicionado, ele aparecerá nos primeiros resultados”, esclarece o executivo da Lumis.
A aplicação de SEO, quando feita adequadamente, começa ainda na criação do site de uma empresa, e envolve diversas técnicas e conhecimentos diferentes – daí a importância de contar com um bom fornecedor para fazer um bom projeto de SEO.
6 – Métricas
As métricas de marketing são conjuntos de dados gerados a partir de ações em redes sociais, sites e plataformas de vendas e marketing que, quando organizadas, se transformam em informações quantitativas sobre o desempenho de um negócio. “Com uma boa análise de dados, é possível traduzir as métricas em percepções qualitativas que agregam valor às suas decisões”, destaca o executivo.
É preciso entender as métricas de marketing como um ecossistema que funciona em sinergia, uma vez que saber qual conteúdo engaja mais o seu público-alvo ajuda a elaborar planos de marketing mais assertivos e, consequentemente, fortalecem a sua imagem diante das pessoas que deseja atingir.
Para Kishnan, essas tendências já vem funcionando nos últimos anos de forma ampla, mas devem se consolidar cada vez mais em empresas de todos os portes. “E como podemos ver, a tecnologia está por trás de todas elas”, finaliza ele.
Fonte: Lumis
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