A Organização das Nações Unidas (ONU) apontou 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas (e do cooperativismo), prática que se popularizou e hoje se aplica profissionalmente em diversas áreas de atuação e serviços. Entre as cooperativas em atividade, a Coopercompany é a primeira do Brasil tipificada no ramo de infraestrutura a desenvolver e operacionalizar benefícios de telecom e tecnologia para seus cooperados.
Entre seus objetivos, a cooperativa entrega valores abaixo da média do mercado. Redes de telefonia móvel e internet banda larga, tag de pedágios e estacionamentos, e rastreamento de veículos estão entre os serviços mais procurados. Desde sua consolidação como instituição independente, em 2023, a Coopercompany já captou 10 mil cooperados e impactou mais de 450 mil pessoas com benefícios individuais.
“Nosso diferencial está na velocidade e eficiência do atendimento. Um cooperado será atendido por telefone em cerca de 30 segundos, e por WhatsApp, em até três minutos. Agora compare isso com o tempo de atendimento de uma operadora de telefonia. Já saímos na frente no primeiro contato!”, garante Igor Sigiani, fundador e atual diretor-presidente da cooperativa.

Embora a Coopercompany ofereça soluções individuais, a empresa também atua para abastecer pessoas jurídicas. As relações não são pensadas visando ganhos em comercial e crescimento mercantilizado, aqui entra o princípio da intercooperação, pensado e organizado para transformar a sociedade com soluções em telecom e tecnologia customizadas para potencializar as pessoas em suas atividades pessoais e profissionais.
“Grosso modo, tudo que fazemos no dia a dia é cooperativismo. Trabalhamos com benefícios que podem acelerar outros serviços, como educação, saúde e finanças. As pessoas físicas e empresas cooperadas não estão buscando apenas benefícios em telecom ou tecnologia, mas sim, uma oportunidade de crescerem conosco e terem soluções justas e adequadas às necessidades reais”, explica o presidente.
Mas afinal, para que serve uma cooperativa?
Primeiro é importante entender que o cooperativismo é um modelo econômico e social baseado na colaboração entre pessoas ou organizações para alcançar objetivos comuns. Diferente de empresas tradicionais, as cooperativas são formadas por associados que possuem participação ativa na gestão e nos resultados do negócio.
O fundador da Coopercoompany esclarece que a cooperativa agrega valor a pessoas físicas e jurídicas (cooperados), através de redes colaborativas que fortalecem sua atuação no mercado. “Antes de indicar um benefício aos cooperados, é necessário criar uma relação sólida com as operadoras de telecom e tecnologia, por exemplo. A depender do serviço e do tempo que uma pessoa é cooperada, conseguimos colaborar com planos até 50% mais econômicos”, destaca.
Segundo ele, associar-se à cooperativa traz diversas vantagens, mas o diferencial a longo prazo está na participação ativa.
“Como cooperado, você tem voz nas decisões e pode influenciar diretamente os serviços oferecidos. Quanto maior o seu engajamento, melhores são as condições, incluindo benefícios exclusivos. Na Coopercompany, você não é apenas um cooperado, mas um membro com a capacidade de moldar o futuro da organização”, acrescenta Sigiani.
Histórico da Coopercompany
Liderada por Sigiani, a cooperativa nasceu como um projeto de telefonia móvel. “Em 2004 eu trabalhava na Telemig Celular [atual Vivo] e desenvolvia iniciativa para cooperativas financeiras, oferecendo serviços telefônicos aos cooperados”, conta.
Este projeto se estendeu até 2013, quando Igor fundou o Grupo Starcompany, que chegou a unificar os serviços de telecom e tecnologia com cooperativas financeiras. Contudo, ele conta que a dependência dessas empresas acabava impedindo que mais brasileiros tivessem acesso aos benefícios.
“Foi em um cenário caótico que desenhamos o modelo da nossa cooperativa e anunciamos a Coopercompany da forma que ela é hoje. Foi preciso profissionalizar a oferta de benefícios de telecom e tecnologia. Mas claro, nos mantivemos fiéis aos princípios de intercooperação, agregando valor aos cooperados”, justifica Igor.
2024 foi um marco para a Coopercompany, que comemorou seu primeiro ano de atuação e desenvolvimento pleno. Seu NPS, um indicador que mede o nível de satisfação do cliente, foi de 94%, superando a meta de 93%.
O histórico recente mostra que os setores de telefonia e banda larga estão entre os mais mal avaliados pelos brasileiros. Um levantamento da Opinion Box, referência em pesquisas de mercado, indica que o NPS médio das empresas foi 21% em 2024; e 13%, em 2023. Sinal ruim de internet e qualidade do atendimento estão entre as principais queixas dos clientes.
Cabe destacar que esse resultado é calculado a partir de pesquisas que questionam os consumidores sobre a possibilidade de recomendar a marca para alguém. Clientes que dão notas altas são considerados promotores, já as notas baixas, são dos clientes detratores. A subtração dos dois grupos resulta no NPS de uma empresa – podendo até ser negativo caso a quantidade de pessoas insatisfeitas seja maior. Geralmente o NPS excelente é superior a 75%.
“Para este ano, queremos transformar mais vidas através da cooperação e do pioneirismo entregando soluções com automação que potencializam pessoas, mantendo a humanização como pilar fundamental. Também pretendemos realizar uma série de campanhas e ações voltadas para a preservação do meio ambiente, incentivando o consumo consciente e a promoção de práticas sustentáveis dentro e fora da cooperativa”, destaca o presidente.
Fonte: Like Leads