• POLÍTICA DE PRIVACIDADE
  • CONTATO
  • MÍDIA KIT
MundoCoop - Informação e Cooperativismo
Sem resultado
Ver todos os resultados
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
Sem resultado
Ver todos os resultados
MundoCoop - Informação e Cooperativismo

Burnout: após um ano como doença ocupacional, empresas ainda investem pouco em saúde mental

Custos globais com saúde mental excedem US$ 1 tri ao ano, mas falta atenção à prevenção

MundoCoop POR MundoCoop
30 de janeiro de 2023
GESTÃO & NEGÓCIOS
img 5 15

img 5 15

CompartilheCompartilheCompartilheCompartilhe

Neste mês de janeiro, faz um ano que a Síndrome de Burnout foi reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como uma doença ocupacional. O passo dado foi importante para garantir direitos ao trabalhador e incentivar o debate sobre o tema, mas falta ainda um longo caminho para que um número maior de empresas abrace a causa e invista em prevenção, educação e tratamento para seus colaboradores.

“Em um ano, percebemos mudanças significativas, como por exemplo saber que até mesmo em uma consulta de rotina com um médico do trabalho o Burnout está inserido na pauta. Por outro lado, somente no Brasil 6,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada pediram demissão entre julho de 2021 e julho de 2022. Este é um dado que precisa ligar o sinal de alerta nas empresas, que estão perdendo os seus melhores profissionais para uma doença que pode ser prevenida ou tratada com maior agilidade”, avalia Aleks Mesquita, CEO da Amar.elo Saúde Mental, startup que nasceu em meio à pandemia, com o intuito de levar bem-estar emocional para o ambiente corporativo.

Em 2022, a startup aumentou em mais de 170% seu número de clientes que buscaram, pela primeira vez, uma atuação no sentido de oferecer saúde mental para seus colaboradores, o que mostra, segundo Aleks, o início de uma mudança de postura no ambiente corporativo. No entanto, olhando para o mercado e considerando que o Brasil conta com mais de 800 mil CNPJs ativos, de empresas com mais de 50 colaboradores, há ainda um longo caminho a se percorrer. “Há no Brasil algumas instituições com trabalho voltado para a saúde mental, mas se somarmos o número de empresas que de fato estão atentas ao tema, não deve chegar a 20%”, estima.

De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa Gattaz Health & Results, 18% dos profissionais brasileiros sofrem com Burnout, isso significa que 1 a cada 5 profissionais têm a síndrome. Dentro desse mote, 43% relatam sintomas depressivos, mas somente 13% são diagnosticados com a doença.

“Diante de tantos dados alarmantes, já era hora de a síndrome ser reconhecida, pois mesmo facilmente sendo confundida com a depressão e o estresse, o burnout reúne ainda outros sintomas, e precisa ser tratado com a devida seriedade. Além de sintomas aparentes, como cansaço físico e mental, dificuldade de concentração, isolamento, irritabilidade e problemas nas relações interpessoais, existem algumas manifestações comportamentais que também podem aparecer, como o consumo excessivo de café, álcool, fármacos e drogas”, explica Lorena Soares, psicóloga e COO da Amar.elo Saúde Mental.

O que mudou

A OMS define como doença ocupacional os problemas de saúde contraídos pelo colaborador dentro do seu ambiente de trabalho e que afetam sua saúde física e mental, como o burnout.

Durante esse primeiro ano de reconhecimento, já houve algumas mudanças significativas. O profissional diagnosticado já tem direito a 15 dias de afastamento remunerado, e se passar desse período, receberá o benefício previdenciário pago pelo INSS como o auxílio-doença acidentário, onde garante que não poderá ser demitido sem justa causa nos 12 meses após o seu retorno.

“As empresas precisam se sensibilizar e acolher esses profissionais. Além disso, procurar entender o porquê de o profissional estar dessa forma, se é por conta de condições de trabalho inadequadas, excesso de demandas e pressão, ou se precisa de auxílio para administrar melhor as atividades e exigências naturais do cargo que exerce. Os fatores que influenciam o burnout são causas ambientais, especialmente relacionadas ao ambiente de trabalho”, comenta Lorena.

Foi a partir do reconhecimento de doença ocupacional que a síndrome passou também a ser mais discutida e analisada, como por exemplo dentro da mídia, com o intuito de trazer mais informações relevantes para a população. Mas, segundo a psicóloga Lorena, ainda se tem muito a percorrer.

“As empresas precisam estar atentas para a prevenção e a condução em casos de diagnóstico de Burnout. Diversos são os exemplos que podem auxiliar na criação de um ambiente saudável de trabalho, como meditação, rodas de conversa, jogos, dar espaço para expressão, aplicar o costume de feedbacks e identificação de membros sob pressão, além do acolhimento, e da valorização de cada colaborador, seja com planos de cargos e demais auxílios”, explica a psicóloga. Lorena acrescenta, ainda, que de tudo que pode ser feito, a troca atenta do líder com o liderado, através das revisões de metas e processos de trabalhos individualizados, assim como feedbacks positivos, são as práticas mais importantes, porque mexem nitidamente com o cotidiano de trabalho e dão segurança ao colaborador.

Profissões mais afetadas pela doença e o porquê

A síndrome costuma prevalecer entre aqueles que atuam em áreas com alto nível de estresse ou enfrentam jornada dupla de trabalho, como os profissionais da saúde, professores, policiais, carcereiros e profissionais de telemarketing, por exemplo.

Esses profissionais acabam se dedicando muito ao trabalho e, muitas vezes, não têm tempo para momentos de descontração e relaxamento. Outro caso que também chama a atenção é o das pessoas que enfrentam dupla jornada, que correm risco maior de desenvolver o transtorno, como as mulheres, por exemplo, pois em sua maioria acaba sendo afetada em decorrência do emprego e das demais responsabilidades cotidianas.

“A saída nesse cenário é trazer consciência para as empresas de que elas são responsáveis e podem mudar para melhor os ambientes de trabalho. E essa classificação foi muito importante para trazer maior consciência e alerta do quanto o burnout atrapalha e afeta a vida profissional e pessoal dos trabalhadores”, finaliza.


Fonte: Amar.elo Saúde Mental

ANTERIOR

Previdência Social: conheça a história por trás da sua aposentadoria

PRÓXIMA

Especialista ensina que é possível reorganizar a vida financeira para alcançar sonhos

MundoCoop

MundoCoop

Informação e inspiração para o cooperativismo.

Relacionado Posts

Cooperativa gaúcha celebra nova sede e projeta crescimento do cooperativismo médico
GESTÃO & NEGÓCIOS

Cooperativa gaúcha celebra nova sede e projeta crescimento do cooperativismo médico

29 de junho de 2025
Cooperativas do ES promovem workshops sobre DNA Cooperativo para público interno
GESTÃO & NEGÓCIOS

Cooperativas do ES promovem workshops sobre DNA Cooperativo para público interno

26 de junho de 2025
Unicred União conquista Selo Ouro no Programa Brasileiro GHG Protocol
CONTEÚDO DE MARCA

Unicred União conquista Selo Ouro no Programa Brasileiro GHG Protocol

24 de junho de 2025
Cooperativa de crédito paraense promove capacitação em marketing durante oficina para colaboradores
GESTÃO & NEGÓCIOS

Cooperativa de crédito paraense promove capacitação em marketing durante oficina para colaboradores

24 de junho de 2025
Cooperativa de crédito alcança 60 mil associados promovendo crescimento e inclusão financeira
GESTÃO & NEGÓCIOS

Cooperativa celebra crescimento e inclusão financeira ao atingirem marca de 60 mil associados

26 de junho de 2025
Cooperativa acelera transformação digital com adoção de IA e chatbots para ampliar eficiência
GESTÃO & NEGÓCIOS

Cooperativa acelera transformação digital com adoção de IA e chatbots para ampliar eficiência

21 de junho de 2025

Discussão sobre post

NEWSLETTER MUNDOCOOP

* Preenchimento obrigatório

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

hacker
ECONOMIA & FINANÇAS

Roubo de R$ 1 bilhão? O que se sabe sobre o ataque hacker à prestadora de serviços de instituições financeiras

2 de julho de 2025
Instituição financeira constitui sua primeira cooperativa mirim
SOCIAL

Instituição financeira constitui sua primeira cooperativa mirim

2 de julho de 2025
Sociedade 5.0: o Brasil na virada tecnológica coloca o ser humano no centro
DESTAQUES

Sociedade 5.0: o Brasil na virada tecnológica coloca o ser humano no centro

2 de julho de 2025
LinkedIn Instagram Facebook Youtube

FALE COM A MUNDOCOOP

MundoCoop - O Portal de Notícias do Cooperativismo

ANUNCIE: [email protected]
TEL: (11) 99187-7208
•
ENVIE SUA PAUTA:
[email protected]
•
ENVIE SEU CURRÍCULO:
[email protected]
•

EDIÇÃO DIGITAL

CLIQUE E ACESSE A EDIÇÃO 123

BAIXE NOSSO APP

NAVEGUE

  • Home
  • Quem Somos
  • Revistas
  • biblioteca
  • EVENTOS
  • newsletter
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Revista MundoCoop
  • Biblioteca
  • Newsletter
  • Quem Somos
  • Eventos
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para que os cookies sejam usados. Visite o nosso Política de Privacidade e Cookies.