O Banco Central (BC) publicou nesta quarta-feira (26/2) o relatório técnico sobre a primeira fase do Piloto Drex que promoveu o teste de uma plataforma baseada em tecnologia de registros distribuídos (DLT).
O relatório discute, em sua parte inicial, as premissas usadas no desenvolvimento da plataforma do Piloto Drex, bem como o escopo dos testes. A arquitetura empregada é discutida na sequência, tratando das soluções de desenho consideradas.
O foco foi o de garantir a aderência da plataforma Drex ao arcabouço regulatório e legal voltado à proteção da privacidade e à segurança das transações. O relatório analisa as soluções testadas levantando potenciais e desafios. Conclui-se que é necessário maior aprofundamento para garantir a adequação da plataforma aos requisitos de privacidade, proteção de dados e segurança.
Seleção da Segunda Fase
A partir dos resultados da primeira etapa, foi iniciada a segunda fase do Piloto Drex com o foco da avaliação do potencial da plataforma para outros casos de negócio propostos por representantes do mercado, além de outras características.
Visando à evolução da segunda fase, o BC encerrou em 24 de novembro de 2024 a seleção para o envio de propostas de novos casos de negócio para desenvolvimento e testes no Piloto Drex.
Foram recebidas 101 propostas, sendo que várias delas abordaram casos de negócio já em discussão na segunda fase do Piloto, ainda que com variações. Excluídas as que descumpriram requisitos formais da chamada, restaram cerca de 50 propostas.
O BC decidiu por não incluir, nesse momento, novos casos na segunda fase do Piloto Drex. O Piloto se mostrou desafiante do ponto de vista tecnológico, e vem demandando na segunda fase um acompanhamento mais intensivo do que o antecipado. O BC entendeu ainda que as propostas apresentadas não apresentaram diferenciação suficiente em relação aos casos já em teste que justificasse a alocação de recursos necessária para seu acompanhamento.
Compromisso com privacidade, proteção dos dados e segurança
O BC reitera que o Drex é um projeto institucional que deve aumentar a segurança e a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e do Sistema de Pagamentos Brasileiro. Partindo dessa premissa, o BC só avançará nas soluções que garantam privacidade, proteção de dados e segurança das transações. Os passos seguintes dependerão dos resultados da segunda fase.
Fonte: Banco Central do Brasil