• POLÍTICA DE PRIVACIDADE
  • CONTATO
  • MÍDIA KIT
MundoCoop - Informação e Cooperativismo
Sem resultado
Ver todos os resultados
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
Sem resultado
Ver todos os resultados
MundoCoop - Informação e Cooperativismo

Inclusão e Diversidade: O Futuro da Inovação nas Cooperativas

MundoCoop POR MundoCoop
4 de novembro de 2025
DESTAQUES, ENTREVISTA
Inclusão e Diversidade: O Futuro da Inovação nas Cooperativas

Inclusão e Diversidade: O Futuro da Inovação nas Cooperativas

CompartilheCompartilheCompartilheCompartilhe

Falar de inovação nas cooperativas passa, necessariamente, por discutir inclusão, diversidade e equidade. Esses três pilares, quando integrados à estratégia organizacional, fortalecem a criatividade, ampliam as possibilidades de atuação e tornam o movimento mais conectado às demandas sociais e de mercado.

Para entender melhor essa agenda, a MundoCoop conversou com a Dra. Gisele Gomes, embaixadora da Rede Global de Mulheres Líderes. Em entrevista exclusiva, ela compartilha sua visão sobre os avanços e os desafios do cooperativismo no Brasil e no mundo, além de exemplos internacionais inspiradores que reforçam a importância de colocar inclusão e diversidade como infraestrutura estratégica de inovação.

Confira!

O que é a Rede Global de Mulheres Líderes e como ela atua no cooperativismo de crédito?

A Rede Global de Mulheres Líderes nasceu em 2009 nos Estados Unidos, vinculada ao Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito. A missão é conectar, inspirar e empoderar mulheres, para que possamos fazer diferença real nas cooperativas, nas comunidades e umas na vida das outras. Hoje, já são mais de 5 mil participantes em 88 países e no Brasil, o Sicredi é o único membro direto da rede, atuando como patrocinador institucional e garantindo o apoio estratégico para a implementação local.

Inclusão, diversidade e equidade costumam ser apresentadas juntas. Qual é o papel de cada um desses pilares?

Costumo dizer que a inclusão é o objetivo final: garantir que todas as vozes sejam ouvidas e influenciam nas decisões. Diversidade é o motor cognitivo, aquilo que amplia a visão de mundo e enriquece as soluções em ambientes complexos. Já a equidade é a ponte, o mecanismo que corrige distorções históricas e cria acesso real às oportunidades. Sem equidade, não conseguimos que diversidade se transforme em inclusão.

E como o cooperativismo brasileiro tem avançado nesse campo? No Brasil, a diversidade já é tratada como vantagem competitiva ou ainda é vista como marketing institucional?

Houve avanços significativos, mas ainda temos muito a percorrer. Hoje, o setor já discute mais o tema, o que é positivo, mas ainda encontramos lideranças que tratam essa agenda apenas como reputação, e não como estratégia. O cooperativismo é diverso por essência e precisa assumir isso como vantagem competitiva. Conceder crédito, por exemplo, a uma mulher negra periférica é muito mais que uma operação financeira: é inclusão social e econômica ao mesmo tempo.

No Brasil, estamos em transição em relação a esse tema. Parte do setor já compreendeu que inclusão, diversidade e equidade são estratégicas para inovação e resultados sustentáveis. Mas ainda há quem veja apenas como pauta de imagem. Precisamos avançar culturalmente e entender que essa agenda não é moda: é condição de crescimento.

Qual é o impacto da Rede Global de Mulheres Líderes nesse contexto?

A rede busca fortalecer o protagonismo feminino no cooperativismo de crédito. Embora tenhamos muitas mulheres como colaboradoras e cooperadas, ainda existe uma lacuna no pipeline de liderança. O objetivo é abrir espaço, mas também criar condições para que essas mulheres permaneçam nos cargos. Nossa atuação é pautada por um lema simples: “We for She”, ou seja, todas e todos por elas.

A Conferência Mundial das Cooperativas de Crédito reuniu 450 brasileiros em em Estocolmo, na Suécia, país reconhecido por seus avanços em equidade de gênero. O que podemos aprender com países que estão mais avançados nesse debate?

A Suécia trata diversidade e equidade como ativos de inovação. Lá, toda política pública passa pela perspectiva de gênero — é o chamado gender mainstreaming. Isso significa planejar ações considerando as necessidades reais das mulheres. É um país que entende a inclusão como fator de competitividade. Esse olhar pode nos inspirar a criar estruturas semelhantes no Brasil, adaptadas à nossa realidade.

Que mensagem você deixa para as lideranças cooperativas sobre esse tema?

Precisamos olhar para a agenda de diversidade e inclusão com seriedade e enxergá-la como oportunidade de fortalecer o cooperativismo. Quando incluímos, geramos impacto positivo não apenas nas cooperativas, mas em toda a sociedade.


Por Redação MundoCoop

CAPA 125 717x1024 copiar

Reportagem exclusiva publicada na edição 125 da Revista MundoCoop

LEIA A EDIÇÃO DIGITAL COMPLETA
ANTERIOR

CoopsParty Summit 2025 reúne especialistas e projeta novo ciclo de inovação no cooperativismo

PRÓXIMA

Instituição financeira é reconhecida como a marca cooperativa mais valiosa do Brasil

MundoCoop

MundoCoop

Informação e inspiração para o cooperativismo.

Relacionado Posts

Martha Uribe, vice-presidente de Recursos Humanos da Nestlé Brasil
DESTAQUES

“Engajar a Geração Z é sobre propósito, aprendizado e autenticidade”

16 de dezembro de 2025
Cooperativismo de crédito amplia presença e já movimenta R$ 820 bi em ativos
DESTAQUES

Cooperativismo de crédito amplia presença e movimenta R$ 820 bi em ativos

15 de dezembro de 2025
Crescimento da inadimplência no campo leva governo a discutir mudanças no crédito rural
DESTAQUES

Crescimento da inadimplência no campo leva governo a discutir mudanças no crédito rural

12 de dezembro de 2025
DESTAQUE PAPO COOP NEIVOR CANTON
DESTAQUES

Papo Coop dialoga sobre o valor da intercooperação no cooperativismo agropecuário

11 de dezembro de 2025
Tânia Regina Zanella assume presidência executiva do Sistema OCB
DESTAQUES

Tânia Regina Zanella assume presidência executiva do Sistema OCB

10 de dezembro de 2025
Prêmio SomosCoop 2025 reconhece 133 coops
DESTAQUES

Prêmio SomosCoop 2025 reconhece 133 cooperativas e celebra avanços do setor

10 de dezembro de 2025

NEWSLETTER MUNDOCOOP

* Preenchimento obrigatório

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Financiamento de veículos registra melhor desempenho em mais de uma década, com destaque para veículos seminovos
CONTEÚDO DE MARCA

Financiamento de veículos registra melhor desempenho em mais de uma década, com destaque para veículos seminovos

16 de dezembro de 2025
seguros
CONTEÚDO DE MARCA

Seguro prestamista: proteção sob medida para cada tipo de crédito

16 de dezembro de 2025
Por Andrea Iorio, palestrante, escritor best-seller e especialista em Transformação Digital e Inovação
COOP É TECH, COOP É POP

Empregos à prova de futuro: a reinvenção necessária das carreiras na era da IA

16 de dezembro de 2025
LinkedIn Instagram Facebook Youtube

FALE COM A MUNDOCOOP

MundoCoop - O Portal de Notícias do Cooperativismo

ANUNCIE: [email protected]
TEL: (11) 99187-7208
•
ENVIE SUA PAUTA:
[email protected]
•
ENVIE SEU CURRÍCULO:
[email protected]
•

EDIÇÃO DIGITAL

CLIQUE E ACESSE A EDIÇÃO 126

BAIXE NOSSO APP

NAVEGUE

  • Home
  • Quem Somos
  • Revistas
  • biblioteca
  • EVENTOS
  • newsletter
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Revista MundoCoop
  • Biblioteca
  • Newsletter
  • Quem Somos
  • Eventos
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para que os cookies sejam usados. Visite o nosso Política de Privacidade e Cookies.