• POLÍTICA DE PRIVACIDADE
  • CONTATO
  • MÍDIA KIT
MundoCoop - Informação e Cooperativismo
Sem resultado
Ver todos os resultados
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
Sem resultado
Ver todos os resultados
MundoCoop - Informação e Cooperativismo

Da estratégia à cultura: o que diferencia as empresas mais inovadoras do país

Mundo Coop POR Mundo Coop
5 de dezembro de 2025
DESTAQUES
Da estratégia à cultura: o que diferencia as empresas mais inovadoras do país

Da estratégia à cultura: o que diferencia as empresas mais inovadoras do país

CompartilheCompartilheCompartilheCompartilhe

Inovar é um ato de sobrevivência, considerando um mercado em que as transformações tecnológicas acontecem em ritmo exponencial, permanecer no mesmo lugar é, na prática, ficar para trás. A inovação deixou de ser um luxo das grandes corporações para se tornar o alicerce de competitividade e longevidade das organizações – de qualquer porte ou segmento.

Um estudo global da PwC mostra que 79% dos executivos acreditam que a capacidade de inovar é hoje o principal fator que diferencia empresas líderes das que ficam pelo caminho.

É nesse cenário de reinvenção constante que surge a 11ª edição do anuário Valor Inovação Brasil 2025, principal premiação nacional dedicada à pesquisa, desenvolvimento e inovação. Realizado pelo Valor Econômico em parceria com a Strategy& (PwC), o levantamento analisou centenas de organizações e destacou as 150 empresas mais inovadoras do país, oferecendo um retrato fiel de como o mercado brasileiro tem interpretado e praticado o conceito de inovação.

TENDENCIAS Mayra Theis copiar

“O diferencial está em democratizar o acesso às ferramentas de inovação, tornando a cultura inovadora visível a todos.” – Mayra Theis, sócia e líder de Agronegócios na PwC Brasil

Nas dez primeiras colocações estão: Natura; Einstein; CNH; Embraer; Energisa; Petrobras, Grupo Boticário; Eletrobras; Vivo; e WEG. Nomes que simbolizam diferentes setores, mas compartilham o mesmo DNA: o de fazer da inovação uma parte intrínseca da estratégia de negócio.

“O ranking Valor Inovação Brasil utiliza uma metodologia bastante robusta para avaliar o grau de inovação das empresas. Ele se baseia em cinco pilares: intenção estratégica, esforço em recursos, resultados atingidos, reconhecimento entre pares e propriedade intelectual”, explica Mayra Theis, sócia e líder de Agronegócios na PwC Brasil. “Essa abordagem permite identificar não apenas quem está inovando, mas quem faz isso de forma estruturada, com impacto real e visão de longo prazo.”

O que o mercado lê como inovação hoje

Os dados mais recentes confirmam que o investimento em inovação é um vetor direto de crescimento. Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), 85% das empresas de varejo que inovaram em 2022 registraram aumento de lucro ou valorização de marca. Outro levantamento, o “ROI na Inovação – Benchmark Report 2025”, mostra que mais da metade das empresas que monitoram o retorno sobre inovação atingem mais de 30% de retorno em menos de dois anos.

Para Mayra Theis, o sucesso dessas empresas nasce de uma base comum: a cultura inovadora e a liderança ativa. “As empresas mais inovadoras compartilham práticas que vão além da tecnologia. A primeira delas é a cultura de inovação, que envolve toda a organização. A liderança tem papel ativo, promovendo ambientes seguros para testar ideias e aprender com erros”, explica.

Outros fatores decisivos são o investimento contínuo em P&D, mesmo em períodos econômicos adversos, e o uso de tecnologias emergentes, como inteligência artificial, automação e análise de dados. Também se destaca o alinhamento a práticas ESG, com foco em impacto ambiental e social – e não apenas em ganhos de eficiência.

Cases de quem está fazendo diferente

A presença de nomes consolidados como Grupo Boticário e Embraer no topo do ranking mostra que inovar é um processo constante e não depende do setor ou porte da empresa, mas da capacidade de se reinventar.

Nos últimos anos, o Grupo Boticário acelerou sua agenda de inovação com foco em ciência e sustentabilidade. Em 2024, inaugurou um novo Centro de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento em São José dos Pinhais (PR), ampliando sua capacidade de criar fórmulas, biotecnologias e embalagens sustentáveis. O investimento, de R$ 840 milhões, reforça a aposta da companhia na integração entre tecnologia e meio ambiente.

O grupo também foi destaque no ranking “100 Open Startups”, como uma das corporações que mais colaboram com startups no país. Essa postura de inovação aberta tem gerado novos produtos e processos – do uso de biotecnologia a modelos de economia circular.

Na Embraer, inovação e sustentabilidade caminham juntas. A empresa firmou recentemente um acordo de R$ 126,7 milhões com a Finep e o MCTI para pesquisa em aviação sustentável, e vem testando protótipos de carros elétricos e aeronaves de propulsão híbrida. Outro projeto, apoiado pelo BNDES Mais Inovação, destinou R$ 500 milhões ao desenvolvimento de tecnologias para o chamado “voo do futuro”.

Além disso, a companhia está à frente do projeto de “táxi voador elétrico”, cuja certificação está prevista para 2027, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Esses investimentos mostram que, para a Embraer, inovação é tanto um compromisso tecnológico quanto ambiental.

“Essas empresas também apostam fortemente em inovação aberta, formando parcerias com startups, universidades e centros de pesquisa para acelerar soluções”, ressalta Mayra Theis, que também destaca a habilidade humana como essencial. “O diferencial está em mergulhar nos desafios internos das pessoas, identificar as habilidades que precisam ser desenvolvidas e acompanhar de perto a evolução dessa prática inovadora na rotina. Afinal, é no dia a dia que a inovação realmente acontece. Esse processo é fundamental para democratizar o acesso às ferramentas de inovação, tornando a cultura inovadora concreta e visível para todos as camadas”.

O que as cooperativas podem aprender com as empresas inovadoras

As lições do ranking não só podem como devem inspirar o cooperativismo brasileiro, que vem consolidando sua própria trajetória de inovação. Segundo a Pesquisa de Inovação no Cooperativismo Brasileiro 2024, oito em cada dez cooperativas já implementaram ao menos um projeto inovador nos últimos dois anos, mas ainda enfrentam o desafio de transformar essa prática em cultura organizacional contínua. Nesse ponto, o aprendizado com as grandes empresas é valioso.

“As cooperativas têm uma vantagem natural quando se trata de inovação colaborativa, pois já operam com base na construção coletiva e na intercooperação”, observa Mayra. “Elas podem aprender com empresas inovadoras a estruturar essa colaboração de forma estratégica, criando redes de inovação entre cooperados e outras cooperativas.”

O caminho, segundo a especialista, passa por fortalecer parcerias com universidades, startups e centros de pesquisa, investir em digitalização de processos e apostar na inovação incremental, aquela que melhora gradualmente produtos e serviços.

“A inovação incremental é especialmente eficaz para cooperativas, pois permite avanços consistentes sem exigir grandes investimentos”, afirma Mayra. “Com essas adaptações, as cooperativas podem se tornar protagonistas em inovação social e econômica.”

Mayra Theis defende que o aprendizado pode fluir em ambos os sentidos. “As empresas inovadoras também podem aprender com as cooperativas em relação a colocar o cliente no centro do desenvolvimento de inovações. As cooperativas entendem que todo o trabalho deve retornar aos cooperados. Colocar o cooperado no centro é um grande aprendizado que o mercado corporativo pode absorver”, completa.

Tendências que moldam o futuro da inovação

O futuro da inovação, segundo Mayra, já está em curso. Tecnologias como inteligência artificial generativa, biotecnologia, hidrogênio verde e hiperautomação estão redefinindo modelos de negócio e a forma como as empresas se relacionam com clientes e comunidades.

“Essas tendências refletem uma mudança profunda na forma como as empresas se posicionam diante dos desafios atuais e futuros. Elas não são apenas tecnológicas – representam uma transformação cultural e estratégica”, explica.

Para o cooperativismo, acompanhar essas tendências significa consolidar a cultura de inovação, estruturar processos, mensurar resultados e garantir que a tecnologia sirva ao propósito coletivo. Afinal, inovar, no contexto cooperativo, é sinônimo de gerar valor compartilhado.

Panorama da Inovação nas Empresas Brasileiras

  • +30% de retorno em inovação em até 2 anos
  • 85% das empresas que inovaram registraram aumento de lucro
  • 5 pilares de avaliação: estratégia, recursos, resultados, reputação e propriedade intelectual
  • 10 setores líderes em inovação: cosméticos, saúde, automotivo, energia, tecnologia, aviação, telecom, petróleo, bens de capital e eletroeletrônica

Por Andrezza Hernandes

CAPA 126 717x1024 copiar

Reportagem exclusiva publicada na edição 126 da Revista MundoCoop

LEIA A EDIÇÃO DIGITAL COMPLETA
ANTERIOR

Prosperidade não é só dinheiro. E agora isso está comprovado por dados. – Denise Maidanchen é CEO da Quanta Previdência

PRÓXIMA

Coop é COP 30: ponto de partida 

Mundo Coop

Mundo Coop

Relacionado Posts

Cooperativas apresentam modelo de IA democrática como alternativa às big techs
DESTAQUES

Cooperativas apresentam modelo de IA democrática como alternativa às big techs

26 de dezembro de 2025
ariel
DESTAQUES

Presidente da ACI transmite mensagem de fim de ano ao movimento global

25 de dezembro de 2025
destaque 2 1
DESTAQUES

Relembre avanços e políticas públicas que fortaleceram o coop em 2025

23 de dezembro de 2025
Do propósito aos resultados: A nova edição da Revista MundoCoop está no ar!
DESTAQUES

Do propósito aos resultados: A nova edição da Revista MundoCoop está no ar!

22 de dezembro de 2025
"Fortalecer a representatividade passa, antes de tudo, por escuta qualificada e alinhamento estratégico"
DESTAQUES

“Fortalecer a representatividade passa, antes de tudo, por escuta qualificada e alinhamento estratégico”

19 de dezembro de 2025
Quando dados, autenticidade e narrativas se tornam o novo território estratégico do agro
TENDÊNCIAS

Quando dados, autenticidade e narrativas se tornam o novo território estratégico do agro

18 de dezembro de 2025

NEWSLETTER MUNDOCOOP

* Preenchimento obrigatório

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Cooperativas apresentam modelo de IA democrática como alternativa às big techs
DESTAQUES

Cooperativas apresentam modelo de IA democrática como alternativa às big techs

26 de dezembro de 2025
Blockchain no dia a dia das cooperativas: usos concretos além do crédito - Fernando Lucindo é advogado especialista em direito cooperativo
DESTAQUES DA REVISTA

Blockchain no dia a dia das cooperativas: usos concretos além do crédito – Fernando Lucindo é advogado especialista em direito cooperativo

26 de dezembro de 2025
Cooperativa financeira celebra marco de 100 Cooperativas Mirins com grande evento em Campo Mourão
SOCIAL

Cooperativa financeira celebra marco de 100 Cooperativas Mirins com grande evento em Campo Mourão

26 de dezembro de 2025
LinkedIn Instagram Facebook Youtube

FALE COM A MUNDOCOOP

MundoCoop - O Portal de Notícias do Cooperativismo

ANUNCIE: [email protected]
TEL: (11) 99187-7208
•
ENVIE SUA PAUTA:
[email protected]
•
ENVIE SEU CURRÍCULO:
[email protected]
•

EDIÇÃO DIGITAL

CLIQUE E ACESSE A EDIÇÃO 127

BAIXE NOSSO APP

NAVEGUE

  • Home
  • Quem Somos
  • Revistas
  • biblioteca
  • EVENTOS
  • newsletter
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Revista MundoCoop
  • Biblioteca
  • Newsletter
  • Quem Somos
  • Eventos
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para que os cookies sejam usados. Visite o nosso Política de Privacidade e Cookies.