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MundoCoop - Informação e Cooperativismo

Cooperativas redefinem e transformam o conceito de economia criativa

MundoCoop POR MundoCoop
27 de outubro de 2022
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O mercado está em constante evolução e as pessoas precisam arranjar formas de se ajustarem a ele. Diferentes modelos de desenvolvimento surgiram e muitas pessoas estão priorizando aqueles que não visam apenas o crescimento econômico. E é aí que a economia criativa entra. 

A economia criativa busca unir cultura, criatividade, inovação, tecnologia e sustentabilidade. Nela, estão inseridas atividades econômicas dependentes do conteúdo simbólico. A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) classifica as indústrias criativas em quatro eixos: patrimônio, artes, mídia e criações funcionais. 

Afinal, o que é economia criativa?

O conceito de economia criativa ganhou reconhecimento mundial após o lançamento do best-seller The Creative Economy, de John Howkins, em 2001. Entretanto, já havia sido mencionado em um relatório em relatório do Reino Unido (1983) e no documentário australiano Creative Nation (1994). 

O modelo está fortemente associado às startups e aos mercados artísticos, englobando setores como cultura, artesanato, design, arquitetura, gastronomia e cinema. Porém, todas as esferas podem explorá-lo.

As mudanças do mercado fazem com que as organizações necessitem encontrar novas formas de fazer negócios, portanto, o mercado criativo foi um dos caminhos para a inovação.

A importância da economia criativa

A economia criativa é um setor em crescimento no mundo inteiro. Ela faz parte de aproximadamente 7% do PIB mundial e pode crescer 10% e 20% nos próximos anos. Segundo dados da FIRJAN, ela representa quase 3% do PIB brasileiro.

O desempenho favorável também é visto na geração de empregos na economia criativa. De acordo com um estudo do Observatório Itaú Cultural, o número de postos de trabalho no terceiro trimestre de 2021 cresceu 145% em relação ao mesmo período de 2020. Aproximadamente 7,1 milhões de trabalhadores foram empregados no Brasil. 

Esses números demonstram que, mesmo durante a crise ocasionada pela pandemia de Covid-19, o setor segue com força e tem importante papel na economia. Movida pela inovação, a economia criativa reflete em muitas questões como o surgimento de novas profissões, a mudança das relações de trabalho e uma lógica de riqueza e consumo mais consciente e responsável. 

As empresas que adotam o modelo possuem chances de impulsionar sua marca, dado que ele caminha para se tornar o padrão das grandes economias mundiais. E não apenas startups podem crescer no campo criativo — empresas tradicionais também estão aderindo a essa economia.

As cooperativas na economia criativa

O cooperativismo permite o desenvolvimento social, enquanto também proporciona o desenvolvimento econômico. Esse modelo organizacional reúne indivíduos que possuem interesses comuns e permite que os trabalhadores sejam donos de seus próprios negócios. 

As cooperativas também são dedicadas à inovação e criação de melhores e novas soluções por meio da democracia, inteligência, tecnologia e sustentabilidade. Além disso, os cooperados devem contribuir com o capital da organização. Entretanto, se houver excedentes, eles são compartilhados entre os membros.

Com a economia criativa não é diferente: seu foco não é necessariamente a quantidade. Ela une capital intelectual à distribuição de renda e lucro, e também possui uma agenda sustentável que evita o desperdício e a exploração de insumos, focando na inteligência e criatividade humana. 

Esse modelo econômico viabiliza novidades no processo produtivo ao buscar por novos mercados e promover práticas eficientes. O mundo cooperativista não está distante da economia criativa e oferece possibilidades para empresas que estão nessa economia se organizarem como uma cooperativa. 

3 cooperativas que fazem parte da economia criativa

Como falamos anteriormente, o cooperativismo compartilha princípios com a economia criativa. Existem diversos exemplos inusitados de cooperativas que já fazem parte do modelo e, a seguir, você poderá conhecê-los de forma mais aprofundada.

Stocksy United

No ano 2000, uma plataforma que pretendia oferecer um banco de imagens gratuitas pela internet foi fundada por Bruce Livingstone. Entretanto, após o início da cobrança pelo licenciamento das imagens, Bruce e Brianna Wettlaufer — então vice-presidente da iStockphoto — perceberam que os artistas não estavam recebendo aquilo que era de direito e não estavam contentes.

E foi aí que a Stocksy United nasceu: eles procuravam novas maneiras de criar receita compartilhada com os artistas e trouxeram para o mundo uma plataforma cooperativa de licenciamento digital.

A Stocksy é um marketplace online de propriedade coletiva de seus artistas-membros. Empresas, consumidores e designers gráficos podem encontrar imagens e licenciá-las para o uso desejado. 

Os artistas recebem, por cada venda de imagem, 50% de royalties em licenças padrão e 75% em licenças estendidas. Além disso, se houver lucro excedente, a Stocksy o compartilha com seus artistas de acordo com sua contribuição no total de vendas — assim como as outras cooperativas. 

A plataforma não é um grupo aberto para todos os membros. Como o desejado era oferecer os preços mais altos do mercado para os artistas, a Stocksy é muito seletiva quanto aos artistas que podem ingressar ou contribuir com conteúdos. 

Potenciais associados devem se inscrever usando o formulário de inscrição para artistas. 

Resonate

A indústria musical passou por grandes transformações nos últimos tempos e com elas os artistas precisaram se adaptar às plataformas de streaming. O alcance dos músicos aumentou, entretanto, o faturamento deles não cresceu na mesma proporção. Aqueles que não são tão famosos ou são artistas independentes não concentravam os ganhos em suas mãos. 

A partir deste cenário, surge, em 2015, a primeira plataforma de streaming organizada como cooperativa: a Resonate. O seu foco está totalmente voltado ao público e aos artistas, sem gerar riqueza para investidores e acionistas. 

O formato de remuneração dos artistas e de cobrança dos usuários é diferenciado de outras plataformas: ele não funciona por meio de assinaturas, e sim pela quantidade de vezes que o usuário escuta uma música.

Na primeira vez, o ouvinte paga apenas 0,02 créditos para ouvir uma música e esse valor dobra a cada vez que ele a reproduz novamente. Ao final da nona vez, ele alcança o preço integral, torna-se o dono da canção e não precisa mais pagar para ouvi-la. Esse modelo é chamado Stream2own. 

A plataforma cobra 30% de comissão e o restante do ganho é direcionado para o artista. Há ainda uma distribuição dos lucros excedentes entre todos os membros da cooperativa — incluída a comunidade de usuários — de acordo com suas participações nos resultados.

No futuro, a Resonate pretende aumentar a capacidade de alcance direto do público, algo que ainda não recebeu um enfoque específico. Para isso, ela quer apostar no público de aficionados por música. A cooperativa também planeja expandir e incorporar muitos tipos diferentes de criatividade coletiva na plataforma, de maneira sustentável e positiva para a comunidade. 

Ampled

Outra opção às plataformas de streaming musical que pouco oferecem aos seus músicos, um grupo de artistas e especialistas em tecnologia criaram, em 2018, a Ampled. Então, a ideia de seus fundadores era disponibilizar um streaming que oferecesse uma receita sustentável e previsível para os artistas por meio de pagamentos recorrentes. 

A lógica é bem simples: membros da comunidade podem apoiar os artistas desejados com o valor que desejarem — mas a quantia mínima é de três dólares por mês. Assim, o público não precisa se preocupar com intermediários: o dinheiro será transmitido diretamente para o perfil que ele está apoiando. 

A Ampled é controlada e governada por seus artistas e trabalhadores, e não recebe nenhum tipo de investimento de venture capital. Dessa forma, os músicos que fazem parte da plataforma também podem se tornar co-proprietários, desde que alcancem 10 apoiadores. 

A estrutura democrática é formada por três categorias de membros: artistas-proprietários, trabalhadores-proprietários e membros da comunidade. A cooperativa opera na base de um membro, uma ação, um voto. Além disso, os artistas têm a possibilidade de conversar diretamente com quem trabalha na construção da plataforma pelo canal Slack.

Enquanto plataformas milionárias como Spotify, Deezer ou Apple Music acabam por possuir o valor gerado pelos artistas, a Ampled permite que esse montante chegue neles de forma justa.  

Outras cooperativas para conhecer

  • Meerkat Media: é uma cooperativa que produz filmes artísticos e impactantes com ênfase na narrativa storytelling e artes visuais. 
  • Sound Co-op: o propósito da cooperativa é fornecer mixagem para eletronic news gathering (ENG), transmissões, comerciais, documentários e configuração/gravação de podcasts. 
  • Means TV: o primeiro serviço de streaming de filmes, séries, documentários e noticiário diário organizado como cooperativa.
  • Q Artists Cooperative: uma cooperativa organizada por artistas que tem como propósito oferecer uma oportunidade de exibir e vender artes sob um sistema de júri. 

O cooperativismo é um segmento que cresce a cada dia mais no Brasil. Por isso, existem muitas outras cooperativas que estimularam a inovação e se tornaram um sucesso.


Fonte: Coonecta

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