• POLÍTICA DE PRIVACIDADE
  • CONTATO
  • MÍDIA KIT
MundoCoop - Informação e Cooperativismo
Sem resultado
Ver todos os resultados
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
Sem resultado
Ver todos os resultados
MundoCoop - Informação e Cooperativismo

Brasil caminha para a moeda digital – Otávio Viana é Solutions Engineer Manager na NAVA Technology for Business

MundoCoop POR MundoCoop
25 de janeiro de 2023
ARTIGO
artigo 1

artigo 1

CompartilheCompartilheCompartilheCompartilhe

Depois do PIX, que revolucionou o mercado de pagamentos, a próxima inovação do setor bancário brasileiro pode ser a CBDC (Central Bank Digital Currency), moeda digital emitida por Bancos Centrais. Países como a China, as Bahamas, Suíça, Nigéria e o Uruguai já estão em fase adiantada de implantação. Outros, como o Brasil, estudam o modelo para lançamento em breve. A previsão é que o projeto-piloto do Real Digital seja apresentado até 2024. Mas quais mudanças esse novo modelo pode trazer para o sistema financeiro? 

Contando com uma estrutura digital, os recursos poderão ser movimentados pela internet em tempo real, o que permitirá pagamentos sem intermediários. 

Por ser do Banco Central (BC), o ativo digital tende a ser o mais seguro disponível para o público em geral, com menor risco de crédito e liquidez, reduzindo custos e aumentando a velocidade e transparência das transações. 

Facilitará bastante também as transações internacionais, com taxas menores no ecossistema de pagamento. Recentemente, o sistema internacional de pagamentos SWIFT afirmou ter resolvido o desafio da interoperabilidade entre diferentes bancos, comprovando que as redes blockchain – uma das tecnologias disponíveis para dar suporte ao CBDC- podem ser interligadas para pagamentos internacionais por meio de uma única entrada.

Porém, uma das maiores vantagens de digitalizar a moeda nacional será a possibilidade de fazer contratos inteligentes. Um exemplo é a compra de veículos usados, em que ao invés de precisar se submeter ao risco de pagar por um produto antes de receber, o comprador e o vendedor podem usar o Real Digital e a tecnologia blockchain para estabelecer um contrato pré-pago.

Com a versão digital, a circulação do dinheiro físico também deve diminuir de forma a poupar investimento público com cunhagem e impressão de moedas. Ainda resolverá a questão de transporte e armazenamento de grandes valores. 

Com a moeda digital, o BC poderá proporcionar maior segurança na conversão entre dinheiro e cripto ativos. Isso resolve uma situação particularmente desafiadora no setor financeiro, já que a conversão hoje em dia é complexa e arriscada por não haver regulamentação para as criptomoedas. 

O Real Digital promete também dificultar a lavagem de dinheiro, já que será baseado em blockchain, que proporciona o registro das transações.  Porém ainda estará sujeito a ataques de hackers, o que poderia acarretar interrupções operacionais. Especialistas dizem que criar defesas apropriadas para uma CBDC pode ser complicado pelo sistema ter mais pontos de entrada do que os serviços de pagamento existentes, tais como o PIX, os cartões de crédito e os caixas eletrônicos.  Por isso, a ideia é que a CBDC não substitua o dinheiro físico, mas seja complementar a ele. 

Uma questão importante que ainda precisa ser resolvida é o anonimato do usuário. Ainda há dúvidas de como preservar a privacidade digital e, ao mesmo tempo, rastrear transações para evitar atividades financeiras ilícitas. Na China, por exemplo, optou-se pelo anonimato parcial. As autoridades chinesas podem acessar dados de pessoas suspeitas de crimes para atuar na prevenção de lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo, evasão fiscal e outros.

No caso do Real Digital, o BC já informou que muitos aspectos estão em estudo e só serão definidos no segundo semestre de 2024.  Com relação à privacidade, o BC considera que os controles atuais para depósitos bancários, por exemplo, são suficientes. O banco criou o LIFT Challenge Real Digital, laboratório que recebeu sugestões e testa aplicações do Real Digital. Com isso, o LIFT vai definir os parâmetros do real digital para início do piloto em 2023.

Por mais que o BC esteja trabalhando para colocar em prática todas as funcionalidades da moeda digital, a tarefa ainda esbarra em algumas questões, como a infraestrutura tecnológica para rodar os dados de forma massiva sem falhas, regras de compliance e apresentação de uma boa proposta de valor para o usuário final, facilitando a vida financeira dos cidadãos brasileiros, como foi o caso do PIX. Resolvidas estas questões, teremos uma nova revolução no setor financeiro.


Por Otávio Viana, Solutions Engineer Manager na NAVA Technology for Business

ANTERIOR

Cooperativas do PR visam expandir transformação de metano em energia sustentável

PRÓXIMA

Cooperativa fomenta economia com geração de emprego e renda no Paraná

MundoCoop

MundoCoop

Informação e inspiração para o cooperativismo.

Relacionado Posts

Plínio Pereira é gerente da área de sistemas da TÜV Rheinland
ARTIGO

ISO 42001: Como o selo global de IA vai redefinir a inovação no Brasil – Plínio Pereira é gerente da área de sistemas da TÜV Rheinland

11 de agosto de 2025
Thiago Gaudêncio é headhunter e sócio da Wide Executive Search
ARTIGO

Líderes despreparados aumentam no Brasil: qual a raiz do problema? – Thiago Gaudêncio é headhunter e sócio da Wide Executive Search

9 de agosto de 2025
Pedro Scarpi Melhorim é presidente do Sistema OCB/ES
ARTIGO

Cooperativas de saúde: um modelo que valoriza profissionais e clientes – Pedro Scarpi Melhorim é presidente do Sistema OCB/ES

7 de agosto de 2025
Carlos Correa é diretor-geral da APAS
ARTIGO

Boas práticas para uma gestão eficiente dentro de associações – Carlos Correa é diretor-geral da APAS

5 de agosto de 2025
Manfred Dasenbrock é Presidente da Central Sicredi PR/SP/RJ e diretor do Woccu e da Fundação Woccu
ARTIGO

Liderança cooperativista ganha força em um mundo em busca de soluções – Manfred Dasenbrock é Presidente da Central Sicredi PR/SP/RJ e diretor do Woccu

4 de agosto de 2025
Victor Lima é assessor contábil tributário do Sistema OCB/ES
ARTIGO

Alta da Selic: cooperativas garantem investimentos seguros – Victor Lima é assessor contábil tributário do Sistema OCB/ES

2 de agosto de 2025

Discussão sobre post

NEWSLETTER MUNDOCOOP

* Preenchimento obrigatório

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Plínio Pereira é gerente da área de sistemas da TÜV Rheinland
ARTIGO

ISO 42001: Como o selo global de IA vai redefinir a inovação no Brasil – Plínio Pereira é gerente da área de sistemas da TÜV Rheinland

11 de agosto de 2025
Cooperativa financeira mobiliza 338 doadores e leva esperança a mais de 1.352 vidas
SOCIAL

Cooperativa financeira mobiliza 338 doadores e leva esperança a mais de 1.352 vidas

11 de agosto de 2025
Novo rearranjo da exportação de café é liderado pelo Brasil e isso está na mão das cooperativas
AGRONEGÓCIO

Novo rearranjo da exportação de café é liderado pelo Brasil e isso está na mão das cooperativas

11 de agosto de 2025
LinkedIn Instagram Facebook Youtube

FALE COM A MUNDOCOOP

MundoCoop - O Portal de Notícias do Cooperativismo

ANUNCIE: [email protected]
TEL: (11) 99187-7208
•
ENVIE SUA PAUTA:
[email protected]
•
ENVIE SEU CURRÍCULO:
[email protected]
•

EDIÇÃO DIGITAL

CLIQUE E ACESSE A EDIÇÃO 124

BAIXE NOSSO APP

NAVEGUE

  • Home
  • Quem Somos
  • Revistas
  • biblioteca
  • EVENTOS
  • newsletter
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Revista MundoCoop
  • Biblioteca
  • Newsletter
  • Quem Somos
  • Eventos
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para que os cookies sejam usados. Visite o nosso Política de Privacidade e Cookies.