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MundoCoop - Informação e Cooperativismo

Mulheres do cooperativismo mineiro refletem sobre diversidade, governança e futuro sustentável

Com troca de experiências e chamado à ação, evento destacou contribuição feminina para a transformação ESG no setor

Mundo Coop POR Mundo Coop
30 de maio de 2025
ACONTECE NO SETOR
Mineiras
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A presença de 300 mulheres reunidas em um mesmo espaço é impossível de passar despercebida. Quando essas mulheres são protagonistas do cooperativismo mineiro, esse encontro ganha ainda mais significado — transforma-se em um verdadeiro marco de representatividade, coragem e compromisso com o futuro. Entre os dias 22 e 24 de maio, Araxá foi palco de um dos eventos mais potentes do calendário cooperativista de 2025, o Encontro de Mulheres do Cooperativismo Mineiro, que reforçou o papel das lideranças femininas na promoção dos pilares ESG nas cooperativas do Estado.

O evento reuniu profissionais de todas as regiões mineiras no Grande Hotel Termas de Araxá para trocar experiências, fortalecer conexões e ampliar as oportunidades de liderança dentro e fora das cooperativas. O encontro promoveu reflexões sobre diversidade e inclusão, reforçando o papel estratégico das mulheres na construção de um cooperativismo cada vez mais sustentável.

“A evolução da mulher no cooperativismo é a nossa alegria”, afirmou o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, durante a abertura do encontro. “É motivo de orgulho ver tantas lideranças femininas ocupando espaços estratégicos e contribuindo com competência e sensibilidade para o crescimento do nosso movimento”.

O superintendente Alexandre Gatti destacou o papel das mulheres para o fortalecimento do cooperativismo mineiro e relembrou iniciativas que marcaram edições anteriores do encontro, como em 2023, quando 300 árvores foram plantadas. “Cada árvore representa uma mulher que esteve aqui e deixou sua marca. Hoje, aquelas mudas já dão sombra, assim como as ações das mulheres no cooperativismo”, comparou.

Segundo Gatti, as mulheres são protagonistas nas ações que o Sistema Ocemg está desenvolvendo para o Ano Internacional das Cooperativas e para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, que o Brasil sediará em novembro.

Visibilidade e protagonismo

Um dos maiores e mais importantes eventos do cooperativismo mineiro, o Encontro de Mulheres vai muito além da reunião de lideranças, é um ambiente estratégico para debater e promover a participação feminina na construção de um cooperativismo mais sustentável e conectado ao futuro. Para a gerente de Educação e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Ocemg, Andréa Sayar, esse movimento é essencial para transformar a cultura das cooperativas em todas as regiões do Estado.

“O encontro é um espaço de formação, conexão e visibilidade. Porque as mulheres precisam se ver nos espaços de liderança. Esse evento não é feito apenas para inspirar, mas para contribuir para que elas se reconheçam como corresponsáveis pelo desenvolvimento das cooperativas”, destaca.

Segundo Andréa Sayar, em três dias de imersão e troca de experiências entre cooperativistas de todo o Estado, ficou claro que as mulheres têm papel fundamental para fortalecer ações de sustentabilidade nas cooperativas mineiras nas três áreas do ESG: ambiental, social e governança. “O ESG amplia a visão das cooperativas. Ele conecta sustentabilidade ambiental, bem-estar das pessoas e boas práticas de gestão. Ao discutir esse tema com as mulheres, reforçamos que elas são protagonistas na implementação dessas práticas dentro das suas cooperativas, em qualquer área de atuação”.

Força que se constrói

Com representantes de várias regiões e diferentes ramos do coop, o encontro revelou, a cada momento de conexão, mulheres com trajetórias diversas, mas com algo em comum: a disposição de abrir caminhos para outras. A diretora financeira da Cooperativa Realidade em Transportes e Logística (Realcoop),  Avalone Gonçalves, é uma delas. Atuando em um setor dominado por homens, ela construiu seu espaço de liderança com firmeza e legitimidade.

“Esse evento é muito importante para o empoderamento feminino. Saio daqui com vários sonhos a serem conquistados e realizados ainda. Fundar a Realcoop com 50 homens foi só o começo. Hoje, meu papel é liderar com confiança, gestão e responsabilidade. E mostrar que esse lugar também é nosso”.

No ano passado, a cooperativista Maria de Lurdes Gema participou do encontro como conselheira do Sicoob Jus-MP. Saiu de lá convencida de que podia dar um passo além. Meses depois, tornou-se presidente do Conselho de Administração da cooperativa, colocando em prática a inspiração compartilhada no evento. Para ela, espaços como esse têm um papel decisivo na construção de lideranças femininas dentro do cooperativismo.

“A experiência para mim foi sensacional. É um aprendizado que levamos para dentro da cooperativa. E mais do que isso, é o tipo de vivência que fortalece nossa convicção e nos impulsiona a ocupar novos espaços com mais segurança”.

Troca que transforma

A analista da Unimed Vale do Aço, Katia Brito, chegou ao encontro em Araxá para ouvir e saiu pronta para falar. O contato com outras mulheres, realidades e projetos fortaleceu sua confiança e ampliou seu olhar para a potência das conexões femininas no cooperativismo. “Essa vivência faz com que a gente cresça profissionalmente, pessoalmente e acredite que pode conquistar o que quiser. Essa troca fortalece nossa coragem, nosso jogo de cintura e nos dá mais vontade de buscar oportunidades. É uma experiência inexplicável”.

Para Cleide Nascimento, superintendente da Cooperativa de Trabalho dos Profissionais da Área da Saúde (Biocoop), a participação no Encontro de Mulheres não termina no evento. Ela pretende aplicar em sua cooperativa o que aprendeu com outras lideranças, por meio do diálogo com a equipe e da escuta ativa no dia a dia. “O que mais me marcou foi a forma como os temas foram debatidos. Os palestrantes trouxeram exemplos reais que nos tocam de verdade. Volto para casa com mais uma vivência que vai me ajudar a melhorar ainda mais o nosso convívio, a nossa escuta e a forma de agir em grupo”.

Comitês estaduais de Mulheres e de Jovens: Resultados

Durante o evento, os comitês estaduais de Mulheres e de Jovens apresentaram avanços recentes de suas ações. Os números demonstram o papel essencial dos colegiados para promover a inclusão e diversidade nos espaços de decisão das cooperativas mineiras.

  • 22 comitês de mulheres constituídos entre 2022 e 2024
  • 52% da força de trabalho das cooperativas são mulheres
  • 16,1% das posições de liderança são ocupadas por elas
  • 5 workshops regionais com foco em juventude cooperativista
  • 40 reuniões pontuais para criação ou revisão de comitês
  • 5 oficinas regionais de escuta sobre inclusão e diversidade
  • 12 publicações sobre juventude nas mídias do Sistema Ocemg
  • 3 trilhas de capacitação lançadas: mulheres, jovens e ESG
  • 1 manual de implantação de comitês de mulheres e jovens já disponível

“Temos muito a fazer, mas isso só será possível com a participação ativa de cada uma de nós”, disse Cáthia Rabelo, diretora presidente da Femcoop, conselheira do Sistema Ocemg e representante do Comitê Elas pelo Coop.

“Os comitês caminham juntos para tornar o cooperativismo mais participativo, diverso e inovador”, acrescentou Hendrik Laviola, analista administrativo do Sicoob Credisudeste e representante do Comitê de Jovens.

O futuro ESG é agora

Mais do que um tema em pauta, o ESG foi apresentado no evento como um compromisso coletivo com práticas sustentáveis, justas e responsáveis.  Ao longo da programação, especialistas com diferentes vivências fizeram um chamado à ação para as cooperativistas mineiras em temas ligados à equidade, sustentabilidade e liderança transformadora. Em comum, o desejo de tornar o cooperativismo mais conectado com a realidade de quem o constrói todos os dias.

“Nossa jornada precisa de propósito, planejamento e apoio. Quando cada mulher entende o impacto que pode gerar, ela movimenta muito mais do que sua própria trajetória. Foi assim que eu cheguei ao topo do Everest: com consistência, transparência e rede de apoio. E é isso que acredito que podemos fazer no cooperativismo também”. – Aretha Duarte, montanhista, empreendedora socioambiental e embaixadora ESG da Veolia Brasil, durante o painel sobre inclusão produtiva da diversidade.

“O ESG fala de cuidado, e as mulheres já fazem isso há muito tempo. Mas o que preocupa é que esse cuidado vira acúmulo de tarefas. Se não olharmos para as estruturas que sobrecarregam e silenciam as mulheres, elas continuarão afastadas dos espaços de decisão. Precisamos pensar quem cuida de quem cuida”. – Beatriz Accioly, antropóloga, pesquisadora e líder de Políticas Públicas do Instituto Natura, durante a palestra de abertura sobre mulheres e ESG.

“Um desafio muito comum é a gente achar que ESG está distante da realidade, especialmente da cooperativa. Mas cooperativa, por essência, é cooperação, é pensar na comunidade, é promover mudança na sociedade. Muitas mulheres já executam projetos de governança, de cuidado com as pessoas e com o meio ambiente. Só precisam reconhecer isso como parte do que é ESG”. – Grazi Gomes, mentora de inovação, durante as rodas de ação sobre ESG na prática.

“ESG não pode estar fora do negócio, e as mulheres têm um papel essencial nisso. Elas ampliam percepções, conectam temas e criam ambientes propícios para a transformação. Sustentabilidade é o cuidado, e a liderança feminina entende isso com naturalidade. Porque no fim, não é só sobre lucro. É sobre quem faz tudo acontecer”. – Onara Lima, executiva de Sustentabilidade ESG da PUC Paraná, durante a palestra sobre governança dos aspectos socioambientais no modelo de negócio.

“Ser mulher não é uma experiência única. Existem muitas intersecções que atravessam esse lugar. A diversidade precisa estar na liderança não como repetição do modelo dominante, mas como construção de novas dinâmicas. Projetos femininos precisam ganhar as ruas, ocupar espaço e mostrar que existem outros caminhos possíveis.” – Raquel Virgínia, coordenadora do Comitê de Sustentabilidade da ONU e CEO da Nhaí, durante a palestra sobre inclusão produtiva da diversidade.

“Transformação não acontece de uma vez. A gente começa com ações pequenas, aprende com os erros e segue amadurecendo. O mais importante é estar disposta a caminhar, ouvir, trocar. Quando as mulheres se juntam para estudar e construir juntas, o impacto acontece. E o cooperativismo tem tudo a ver com isso.” – Daniela Teixeira, analista de Investimento Social e Estratégico do Sicoob Divicred, durante o painel sobre liderança feminina na agenda ESG.


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