O cooperativismo tem se firmado como uma das principais estratégias de desenvolvimento do Rio Grande do Norte em um cenário marcado por desafios econômicos e sociais. A consolidação desse movimento ocorre em sintonia com o Ano Internacional das Cooperativas, proclamado pela ONU para 2025, reforçando mundialmente a importância de um modelo que prioriza pessoas, participação democrática e distribuição equitativa dos resultados. No RN, essa força se expressa na expansão contínua das cooperativas e nos impactos diretos na economia local.
Atualmente, o estado reúne mais de 86 mil cooperados, mais de 2 mil empregos diretos e um volume econômico que ultrapassa R$ 2,6 bilhões ao ano. O setor cresce acima da média nacional e está presente em todas as regiões, do litoral ao sertão. Essa capilaridade mostra que o cooperativismo se tornou um mecanismo sólido de promoção de renda, geração de oportunidades e fortalecimento das economias regionais, contribuindo para a estabilidade e para o desenvolvimento sustentável.
Diferentemente das estruturas empresariais tradicionais, as cooperativas operam com decisões compartilhadas, divisão de sobras entre seus membros e foco no longo prazo. Em 2024, cooperativas brasileiras distribuíram mais de R$ 51 bilhões em sobras e investiram R$ 41 bilhões em salários e encargos, consolidando o modelo como uma alternativa que alia eficiência econômica e compromisso social. No RN, esse impacto se estende à saúde, mobilidade urbana e serviços essenciais, impulsionando áreas que atendem diretamente à população.
No campo da saúde, cooperativas de profissionais ampliam a oferta de atendimentos e fortalecem a rede pública estadual e municipal com serviços qualificados. Em mobilidade urbana, cooperativas tornam-se aliadas importantes na prestação de transporte seguro e acessível, enquanto no setor de serviços elas garantem manutenção de prédios, limpeza, jardinagem e apoio administrativo em escolas, hospitais e unidades de atendimento. Já as cooperativas de crédito fomentam pequenos negócios e impulsionam o empreendedorismo com soluções financeiras mais inclusivas.
O cooperativismo também se revela essencial no meio rural, especialmente por meio das cooperativas de agricultura familiar, responsáveis por fortalecer a segurança alimentar e garantir a participação de produtores em programas de compras governamentais. Em paralelo, cooperativas de construção, saneamento e energia colaboram para ampliar obras estruturantes e democratizar o acesso à infraestrutura. A presença do movimento se estende ainda ao artesanato, cultura e economia criativa, garantindo renda, preservando tradições e movimentando o turismo.
Nesse cenário, o Sistema OCERN desempenha papel decisivo ao oferecer suporte técnico e institucional às cooperativas potiguares. A instituição atua na qualificação da governança, orientação jurídica, fortalecimento da comunicação e articulação com o poder público, garantindo que cada cooperativa cresça com responsabilidade e impacto. Em sintonia com o movimento nacional SomosCoop, que ampliou sua visibilidade em 2025, a escolha pelo cooperativismo representa apoio a um modelo que democratiza oportunidades e transforma realidades. Escolher o Coop é escolher desenvolvimento humano, econômico e sustentável para o Rio Grande do Norte.
Fonte: Gazeta do RN












