A primeira cooperativa de energia compartilhada chega ao estado de São Paulo e pretende atingir 20 mil consumidores até o final do ano com 100 MW de energia contratada. Trata-se da COGECOM, que nasceu no Paraná e hoje está presente em 8 estados da federação. Segundo o presidente da cooperativa, Roberto Corrêa, serão investidos cerca de R$ 2 milhões neste ano no estado. “São Paulo é uma vitrine para o restante do país e possui a maior economia do Brasil”, disse. Até o final do ano a marca pretende ter no estado 20 mil consumidores.
Para o executivo o mercado paulista ainda está em desenvolvimento. “Os resultados podem demorar um pouco para surgirem, o mercado ainda não está maduro e estamos começando a implantar um modelo de cooperativa no estado de São Paulo, mas a perspectiva de crescimento é muito boa porque São Paulo tem 30% do PIB do país e isso traz uma expectativa de crescimento muito grande no curto prazo”, ressaltou.
A COGECOM avalia São Paulo como ponto fundamental no plano de expansão nacional da marca e sua compensação de energia. Para Corrêa o estado é o principal mercado nacional tanto em volume de usinas como potencial de novos clientes associados. “Uma de nossas metas no estado é o contato com usinas para uma expansão dos negócios. Usinas geradoras de energia renovável, empresas de projetos e implantação de usinas renováveis (integradores de energia solar) e consumidores finais preocupados com o tema ESG. A meta é atingir 500 novas usinas de geração no estado”, explica ele.
A Cogecom entende que vai entrar nesse mercado para apresentar um produto novo, um processo que demanda um tempo de maturação. Para Corrêa “os primeiros aderentes experimentam, gostam e de fato quando você chega num segundo patamar eles começam a indicar para os demais”.
Até o final desse ano, além dos 20.000 clientes projetados em São Paulo, a cooperativa espera atingir os 100 MW de energia contratada. No sul do país esse volume deve passar a casa de 500 MW de potência em portfólio de contratação de usinas. “No sul já estamos próximos de bater as 1.000 usinas contratadas pela Cogecom e esse é um número bastante representativo para nós”, finalizou.
Fonte: Imprensa COGECOM
Discussão sobre post