O Sistema Ocergs, por meio do InovaCoopRS, levou uma comitiva de cooperativas do Rio Grande do Sul, do ramo infraestrutura, para uma missão técnica nos Estados Unidos, entre os dias 17 e 25 de outubro. A ação reuniu representantes de oito cooperativas, da Fecoergs, do Sistema Ocergs e do Sistema OCB, em uma jornada de dez dias de imersão em regulação, inovação e redes de relacionamento.
A missão, realizada com o objetivo de promover a transformação contínua, o desenvolvimento estratégico e a competitividade das cooperativas participantes, promoveu visitas a instituições de referência, como a National Rural Electric Cooperative Association (NRECA), principal instituição de representação das cooperativas de energia norte-americanas; a Comissão Federal de Regulação de Energia (FERC); a Cooperative Finance Corporation (CFC); o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA); a Old Dominion Electric Cooperative (ODEC), além da National Cooperative Business Association (NCBA CLUSA) e da National Telecommunications Cooperative Association (NTCA).
As visitas proporcionaram um panorama detalhado sobre o funcionamento do setor elétrico americano e abordou temas como armazenamento de energia, expansão de data centers e geração intermitente por fontes solar e eólica, desafios também enfrentados pelas cooperativas brasileiras.
Cooperar para somar e avançar
Para o engenheiro eletricista da Fecoergs, Luís Osório Dornelles, foi um momento importante para troca de aprendizado e experiências. “Percebemos que tínhamos muitos desafios em comum, especialmente nas áreas de financiamento, energia e conectividade, e que lá já existiam soluções cooperativas interessantes para enfrentá-los. Essa experiência mostrou que, quando cooperamos, conseguimos superar os obstáculos, crescer juntos e construir um mundo melhor”, destacou.
A analista técnico-institucional da Gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB, Thayna Côrtes Pereira, integrante do ramo Infraestrutura, destacou a relevância da missão para a integração do setor. “Mesmo com modelos completamente diferentes entre os dois países, percebemos que enfrentamos desafios muito parecidos, o que torna esse intercâmbio fundamental para ampliar nossa visão e conhecer outras formas de atuação. Foi uma viagem muito importante para nós, como cooperativas e como Sistema OCB, pois reforçou o valor do que fazemos e a importância de estarmos alinhados com a área”, completou.
Já para o supervisor da Coprel, Edson Pedrotti, a imersão foi uma experiência única de vivenciar nos Estados Unidos os modelos de negócio, atuação e trabalho das cooperativas americanas. “As cooperativas brasileiras tiveram uma oportunidade ímpar de conhecer esses modelos, fortalecer suas áreas de atuação, seja na distribuição, geração, comercialização ou telecomunicações, e ampliar sua visão sobre o cooperativismo”, afirmou.
O vice-presidente da Certel, Daniel Sechi, complementou pontuando que a viagem permitiu que os participantes vivenciassem a operação na prática. “Essa experiência fortaleceu nossa missão, permitindo enxergar os modelos implementados por mais de 900 cooperativas nos Estados Unidos e levar aprendizados aplicáveis às nossas próprias cooperativas”, finalizou.
De acordo com Thayná Côrtes, analista da área de infraestrutura do Sistema OCB, a missão foi uma oportunidade estratégica para estreitar laços e compreender as diferentes formas de organização do cooperativismo no exterior. “Identificamos que enfrentamos desafios muito semelhantes aos deles, mas que lá já existem iniciativas cooperativas consolidadas para superá-los, como organizações voltadas ao financiamento da expansão de banda larga e mecanismos que agilizam o acesso a recursos para reconstrução de redes atingidas por eventos climáticos extremos”, destacou.
Desafios comuns, soluções compartilhadas
Segundo Thayná, apesar das diferenças entre os modelos de regulação (mais flexível nos Estados Unidos e mais restritivo no Brasil), os dilemas permanecem parecidos. “O setor elétrico americano é menos regulado, o que traz mais autonomia, mas também mais riscos. Mesmo assim, as questões que enfrentamos são as mesmas: armazenamento de energia, integração de fontes renováveis e crescimento da demanda por conectividade. Essa troca internacional é fundamental para pensarmos soluções adaptadas à nossa realidade”, complementou.
Além das agendas técnicas, os participantes puderam observar como as mais de 900 cooperativas americanas têm atuado de forma articulada para atender comunidades rurais com energia, internet e serviços complementares.
O engenheiro eletricista da Fecoergs, Luís Osório Dornelles, ressaltou que o aprendizado coletivo fortalece o setor. “Percebemos que temos muitos desafios em comum, especialmente nas áreas de financiamento, energia e conectividade, e que lá já existem soluções cooperativas interessantes para enfrentá-los. Essa experiência mostrou que, quando cooperamos, conseguimos superar obstáculos e crescer juntos”, afirmou.
Integração e visão de futuro
A missão também possibilitou que as cooperativas brasileiras observassem alternativas de armazenamento energético e estratégias de infraestrutura para data centers, setores em expansão e de alto consumo de energia. “Essa viagem foi muito importante para nós, como cooperativas e como Sistema OCB, pois reforçou o valor do que fazemos e a importância de estarmos alinhados com as discussões estratégicas do setor”, concluiu Thayná.



Fonte: Sistemas OCB e Ocergs com adaptações da MundoCoop












