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Cooperativa curitibana acompanha crescimento da bioenergia no Brasil com 20% de crescimento no primeiro trimestre

Mundo Coop POR Mundo Coop
28 de junho de 2025
ACONTECE NO SETOR
Cooperativa curitibana acompanha crescimento da bioenergia no Brasil com 20% de crescimento no primeiro trimestre

Cooperativa curitibana acompanha crescimento da bioenergia no Brasil com 20% de crescimento no primeiro trimestre

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A curitibana COGECOM, primeira cooperativa de energia elétrica do Brasil, comemora os bons resultados do primeiro semestre, com o crescimento de 20% em seu desempenho no mercado. Em 2024, a empresa fechou o período com 80% de evolução em relação ao ano anterior. 

A cooperativa, que tem hoje cerca de 60 mil integrantes em sua carteira, opera a partir do excedente de energia produzido pelas usinas parceiras e compartilha esses créditos de produção com os cooperados gerando uma economia nas faturas. 

“A geração distribuída ainda carece do desenvolvimento das concessionárias para que possamos alcançar uma escalabilidade mais saudável. À medida que evoluímos, percebemos que o crescimento das concessionárias não acompanha o nosso, seja em termos tecnológicos, de processos ou de informatização. Isso acaba gerando dificuldades no dia a dia”, afirma o gerente comercial da COGECOM, Jean Rafael Fontes.  

Fundada em 2017, a cooperativa conta com pequenas usinas privadas de geração de energia limpa a partir de fontes renováveis como solar, hidráulica, eólica e de biomassa, cujo excedente é entregue às concessionárias para distribuição aos consumidores.

Bioenergia já é 30% de toda a matriz energética do Brasil

A energia que o agronegócio produz, seja com a geração de eletricidade a partir de matérias-primas agropecuárias, seja via biocombustíveis que substituem combustíveis fósseis, que representava menos de 10% de toda a energia produzida no Brasil na década de 1970, passou a responder por 30% de toda a oferta nacional entre 2020 e 2023, segundo estudo do Observatório de Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV).

O aumento da participação da bioenergia, que refletiu o crescimento da frota de veículos flex e do programa de mistura de biodiesel, foi central para que a matriz de energia do país ficasse mais renovável. Em 2023, as fontes renováveis representavam 49,1% de toda a matriz energética brasileira (somando a energia oriunda da eletricidade e dos combustíveis). Sem a energia que se gerou com as matérias-primas do campo, a parcela renovável da matriz energética teria sido de 20% — mais próximo da média mundial, de 15%, segundo os cálculos conduzidos pelo pesquisador Luciano Rodrigues.

Para definir o escopo de bioenergia no estudo, o pesquisador reuniu nos cálculos “toda energia solar que é capturada pela biomassa e convertida em alguma forma de energia útil para a sociedade”, disse Rodrigues. “A oferta da matriz de energia não é só de energia elétrica, a eletricidade é um pedaço”. Para comparar a energia gerada de cada fonte e conforme cada uso, o estudo converteu todas as fontes em tonelada equivalente de petróleo (TEP).

O estudo considera entre as fontes de energia do agronegócio a biomassa de cana-de-açúcar — seja para produzir etanol, seja para gerar eletricidade —, lenha e carvão vegetal, lixívia (ou liquor negro, um resíduo da indústria de papel e celulose), óleos vegetais (que servem de matéria-prima para a produção de biodiesel), o biogás gerado a partir de resíduos agrossilvopastoris e outras biomassas.

A biomassa de cana-de-açúcar foi responsável por 16,87% da oferta de energia no Brasil em 2023, somando eletricidade e combustíveis. A parcela foi maior do que a contribuição da hidreletricidade na matriz energética no mesmo ano, de 12,01%. O etanol é o principal responsável pela liderança da bioenergia da cana na matriz, já que a eletricidade gerada da queima do bagaço ainda é inferior à hidreletricidade.

Na última década, uma das fontes de bioenergia que mais cresceram foi o etanol de milho. Nesse período, 25 unidades novas entraram em operação, 16 já estão autorizadas a operar e devem começar a produzir em breve e outras 16 estão sendo construídas ou logo entrarão em obras. Os aumentos da mistura de biodiesel também tiveram grande peso no aumento da participação do campo na matriz. Do ano passado para cá, as indústrias de processamento de soja planejavam fazer investimentos de R$ 5,7 bilhões.

Apesar do crescimento estrutural da produção de bioenergia ao longo das décadas, houve altos e baixos pontuais em alguns anos, como em 2017, 2020 e 2021. Rodrigues avaliou, porém, que não é possível afirmar que a bioenergia está mais suscetível a oscilações do que outras fontes.

“Há algumas matérias-primas que são menos afetadas pela conjuntura de cada safra, como a lixívia, de papel e celulose, porque a floresta plantada demora anos para crescer. A lenha e o carvão também são menos impactados”, observou. “Mesmo no caso de culturas de ciclo curto, como soja e milho, é possível armazenar e ter a matéria-prima disponível. O mesmo ocorre com o etanol de cana”.

Ele avalia que há “diversidade” nas matérias-primas energéticas do agronegócio, além de diversificação geográfica da produção, o que atenua eventuais impactos de problemas climáticos sobre a produção. “Outras fontes [de energia], como a hídrica, também são impactadas por condições climáticas”, comparou.

O estudo identificou também que o setor da economia que mais utiliza a bioenergia do agronegócio é a indústria. Em 2023, a indústria consumia metade da energia que o campo gera, representando uma parcela até maior do que o setor de transportes, que utiliza fontes de energia mais populares, como o etanol e o biodiesel. “Tem um pedaço grande desse consumo que vem da indústria de alimentos e bebidas, além das indústrias de floresta plantada, carvão mineral, cerâmicas e metalurgia”, detalhou Rodrigues.


Fonte: Top View e Globo Rural com aaptações da MundoCoop

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