• POLÍTICA DE PRIVACIDADE
  • CONTATO
  • MÍDIA KIT
MundoCoop - Informação e Cooperativismo
Sem resultado
Ver todos os resultados
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
Sem resultado
Ver todos os resultados
MundoCoop - Informação e Cooperativismo

(+) Eficiência no propósito – Silvio Giusti é Consultor em Cooperativismo

MundoCoop POR MundoCoop
22 de janeiro de 2024
ARTIGO
Silvio Giusti é Consultor em cooperativismo

Silvio Giusti é Consultor em cooperativismo

CompartilheCompartilheCompartilheCompartilhe

Em certa oportunidade, conhecendo a experiência do Sistema Desjardins no Canadá, perguntei a um diretor deles, o que ele considerava ser o ponto forte e o ponto a melhorar do Sistema Desjardins.

A resposta foi, a meu ver, uma espécie de retrato e de desafio constante que as cooperativas precisam superar com inteligência.

Segundo aquele diretor, o ponto forte do Sistema Desjardins, se concentrava no processo democrático de tomada de decisão, com profunda discussão dos temas com a base de cooperados e com os colegiados, de tal forma, que as decisões se apresentavam com alta legitimidade e assertividade.

O ponto a melhorar, era o tempo que este processo consumia. De modo que quando a decisão era efetivamente aplicada, apesar de ser assertiva, ela surtia um efeito muito abaixo do seu potencial, em razão de que o melhor momento para ela ter sido aplicada já teria passado.

Ou seja, o mercado financeiro não ficava parado, aguardando o processo democrático do Sistema Desjardins para se movimentar. Isso acontece lá, aqui e em todo lugar. O mercado financeiro é dinâmico, ágil, complexo e competitivo.

Nesta linha, se mostra inevitável uma elevada eficiência na estrutura e no processo de tomada de decisão das cooperativas de crédito para garantirem, na prática, a execução do seu propósito.

Há muitos espaços de atenção para dedicar energia, no sentido de que a cooperativa se transforme numa organização dinâmica, de legítima, assertiva e rápida resposta, como se fosse a sinapse no corpo humano, que transmite informações e conecta elementos rapidamente a fim de ‘promover compreensão e pautar o processo de tomada de decisão’.

Um destes espaços de atenção, é a primordial tarefa da cooperativa de crédito investir-se de fato, de seu compromisso de transformação local. Assumindo para si, o papel de ‘alfaiate’ de soluções financeiras para a comunidade. Identificando e estimulando, por meio de produtos e serviços, as potenciais e existentes cadeias produtivas da região. Promovendo a prosperidade das pessoas e da comunidade com sustentabilidade.

Outro espaço, é o estabelecimento de adequada conexão com a base de cooperados, garantido a legitimidade do processo democrático e de participação. E para isto, um dos meios mais capazes de conferir essa dinâmica é a existência e atuação adequada dos delegados/coordenadores de núcleo.

Se a cooperativa não tem, talvez seja o momento de pensar nesta oportunidade. E se tem. Talvez seja o momento de refletir acerca do nível de investimento que está sendo aplicado para a devida preparação, engajamento e reconhecimento destes cooperados que assumem esse papel e detém grande relevância dentro de uma estratégia de eficiência do propósito.

Um outro espaço, é estar aberto ao contraditório, isso serve para as AGs, assim como, para dentro dos debates dos colegiados/conselhos. O respeito e a maturidade para celebrar o contraditório, é essencial para um olhar crítico e aberto sobre as possibilidades, no campo das ideias.

Quando um colegiado não se permite a construir um ambiente de amplo debate, com respeito às ideias e pessoas e interpreta o contraditório como um embate pessoal, uma ameaça ou algo indesejado. Provavelmente existe alguma perda de qualidade no processo de tomada de decisão.

Ainda na seara dos colegiados e seu viés de eficiência do propósito, é preciso estar atento, aos possíveis conflitos existentes entre a tomada de decisão da maioria versus a melhor decisão.

Pode até soar confuso, afinal, em tese, a decisão da maioria é a melhor. Mas, pode ser que, por vezes, a maioria decida não adotar uma determinada ideia, em detrimento da minoria. Mas isso não significa exatamente que a ideia era ruim, pode talvez apenas revelar que a maior parte daquele grupo não estava pronta, naquele momento, para aquela ideia e, portanto, são coisas distintas.

Ou seja, a ideia era boa, mas parte do grupo não estava preparada. Aí pode vir a questão: Por que não estavam preparados e qual a oportunidade, principalmente para os cooperados, que está se perdendo?

As oportunidades, principalmente no âmbito da inovação e em ambientes de alta competitividade, carecem, por vezes, de desprendimentos, visão e ousadia. Neste sentido, uma vez assegurado o interesse da base e os níveis de segurança, seria salutar uma franca reflexão interna do colegiado, para buscar garantir que o processo de decisão da maioria esteja altamente compatível com a melhor decisão/oportunidade para os cooperados/singulares/centrais/sistemas.

Aliás, pode ser um bom exercício, partir de dentro dos próprios colegiados, o periódico autoquestionamento se estão de fato sendo altamente eficientes em seus processos de tomada de decisão, identificando, debatendo e corrigindo eventuais pontos de melhoria.

Outro essencial ponto de atenção, são os colaboradores. Se estes não tiverem a consciência dos diferenciais de atuação e propósito da cooperativa em relação aos demais players do mercado. Certamente a eficiência do propósito estará comprometida com elevadas sequelas e muito distante de ser alcançada.

Como citei inicialmente, há muitos espaços de atenção, mas enfatizo ainda mais um, que é a intercooperação. Inegavelmente a eficiência do propósito passa pelos princípios do cooperativismo e ainda há uma imensidão de oportunidades no 6º princípio, esperando, dentre algumas coisas, pela palavra: atitude.

No artigo ‘Um terço do copo (talvez)!’ escrevi que seria necessário alguém na estrutura da cooperativa, um cargo, um responsável ou uma área de inteligência dedicada a mapear as oportunidades de intercooperação.

Além disso, ainda há a formação de novas lideranças, maior participação deliberativa de jovens e mulheres, agenda de sustentabilidade (ESG/ODS) e outros espaços de atenção.

Enfim, avaliando o relato do ponto forte e a melhorar do Sistema Desjardins, é fato que pela essência democrática e propriedade coletiva é grande o desafio das cooperativas em estabelecer estruturas e processos dinâmicos e eficientes no sentido da execução do propósito.

No campo da administração, Taylor falava sobre tempos e movimentos, já o processo Kaizen, em melhorias contínuas. Portanto, entendo que sempre que houver um espaço de ineficiência, na estrutura e/ou no processo de tomada de decisão da cooperativa, ele precisa ser identificado e atacado, pois reduzir estes espaços, significa elevar a eficiência do seu propósito.


*Silvio Giusti é Consultor em Cooperativismo

ANTERIOR

Educação financeira é um pilar fundamental para o desenvolvimento pessoal e profissional

PRÓXIMA

Cooperativa médica conta com serviço pioneiro em onco-hematologia

MundoCoop

MundoCoop

Informação e inspiração para o cooperativismo.

Relacionado Posts

Rafael Brych é Gerente de Marketing & Inovação da Selbetti Tecnologia
ARTIGO

Prepare-se para a Geração Alpha: como eles vão reinventar a CX – Rafael Brych é Gerente de Marketing & Inovação da Selbetti Tecnologia

30 de maio de 2025
Jaime Basso é presidente da Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP
ARTIGO

A força da indústria que move o Brasil – Jaime Basso é presidente da Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP

28 de maio de 2025
silvio
ARTIGO

Indizível detrator – Silvio Giusti é Articulista em Cooperativismo

26 de maio de 2025
Raimundo Nonato Leite Pinto é presidente da Central Sicoob Uni
ARTIGO

Educação financeira e ensino formal – Raimundo Nonato Leite Pinto é presidente da Central Sicoob Uni

26 de maio de 2025
André Beck é COO na WideLabs
ARTIGO

Como a IA vai transformar nossa relação com a tecnologia a partir de uma interface centrada no humano – André Beck é COO na WideLabs

24 de maio de 2025
Vanir Zanatta é Presidente da Ocesc
ARTIGO

Seguros: o novo ramo do cooperativismo – Vanir Zanatta é Presidente da Ocesc

22 de maio de 2025

Discussão sobre post

NEWSLETTER MUNDOCOOP

* Preenchimento obrigatório

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Africa
SUPERCAMPO

Brasil abre nove novos mercados na África e fortalece cooperação agrícola

31 de maio de 2025
Cooperativas de Quirinópolis vão oferecer serviços gratuitos à população
SOCIAL

Cooperativas de Quirinópolis vão oferecer serviços gratuitos à população

31 de maio de 2025
CMN autoriza linha de capital de giro para cooperativas gaúchas
ECONOMIA & FINANÇAS

CMN autoriza linha de capital de giro para cooperativas gaúchas

31 de maio de 2025
LinkedIn Instagram Facebook Youtube

FALE COM A MUNDOCOOP

MundoCoop - O Portal de Notícias do Cooperativismo

ANUNCIE: [email protected]
TEL: (11) 99187-7208
•
ENVIE SUA PAUTA:
[email protected]
•
ENVIE SEU CURRÍCULO:
[email protected]
•

EDIÇÃO DIGITAL

CLIQUE E ACESSE A EDIÇÃO 123

BAIXE NOSSO APP

NAVEGUE

  • Home
  • Quem Somos
  • Revistas
  • biblioteca
  • EVENTOS
  • newsletter
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Revista MundoCoop
  • Biblioteca
  • Newsletter
  • Quem Somos
  • Eventos
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para que os cookies sejam usados. Visite o nosso Política de Privacidade e Cookies.