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MundoCoop - Informação e Cooperativismo

O futuro dos negócios cooperativistas está em apostar na nova geração

Cooperativas paranaenses investem em iniciativas voltadas para a juventude e garantem um passo a frente no mercado

MundoCoop POR MundoCoop
1 de agosto de 2022
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Prospectar o futuro é um desafio que acompanha a humanidade há milênios. Prever os próximos passos da sociedade envolve, consequentemente, as transformações do mercado, atuais e constantes. E é nesse contexto que a nova geração entra em pauta.

Carregada de características singulares e versáteis, a juventude tem conquistado não só o centro das principais discussões corporativas como, também, provado que almejar uma visão a longo prazo precisa passar por uma verdadeira mudança no presente.

Hoje, incluir a nova geração se tornou uma das principais estratégias para a longevidade dos negócios. Segundo pesquisa da consultoria Deloitte, antes da pandemia 49% dos millennials acreditavam que sairiam do seu atual trabalho em menos de 2 anos, após a pandemia 50% dos millennials já se veem ficando 5 anos ou mais na sua atual empresa. Dado positivo que vem moldando uma nova realidade.

Valorização das relações e experiências dentro do espaço de trabalho, capacidade de adaptação, preferência pela colaboração e consciência coletiva são exemplos de tópicos que já despontam como tendência empresarial e dialogam perfeitamente com o posicionamento adotado por essa parcela da população. Entretanto, apenas investir na diversidade não anula os desafios pela frente.

Mais do que atrair o jovem, é necessário criar um ambiente onde ele enxergue um sentido naquilo que faz, onde atua e no que quer conquistar a partir disso. Ponto em que o velho conhecido propósito ganha o foco. “É válido questionar sobre o quanto as organizações têm a mentalidade de criação do pipeline de liderança, iniciando dos seus programas de jovens talentos e olhando para estagiários e jovens aprendizes como excelente estratégia para ocupar posições de juniores, já aculturados e entendendo o contexto da organização”, pontua a CEO da Eureca, Carolina Utimura, no artigo “Sinais de Futuro das Novas Gerações Pós-Pandemia” através do Linkedin.

Além disso, ao olhar para organizações como as cooperativas, geralmente criadas e mantidas há décadas, é possível notar uma grande distância etária entre o colaborador mais velho e o mais jovem. Diferença essa que tende a aumentar com o prolongamento da atuação profissional e o início cada vez mais precoce de carreiras, duas vertentes crescentes no mercado atual.

A capacidade de equilibrar diferentes posicionamentos e gerações em uma única cultura, que dialogue mais facilmente com ambos, se tornou, então, a saída para
muitos desses problemas. Oportunidade perfeita para o cooperativismo se destacar.

De olho em novos talentos

Seguindo essa onda de renovação, recentemente, a Sicredi Novos Horizontes PR/SP integrou a iniciativa da Central Sicredi PR/SP/RJ, juntamente com a Tecpuc, de oferecer a vinte jovens bolsistas de colégios estaduais um curso profissionalizante sobre cooperativismo de crédito, visando apoiar a inserção no mercado de trabalho.

Os alunos foram selecionados através de um processo seletivo em conjunto com as escolas considerando, entre outros requisitos, o desempenho escolar e o cunho social do Projeto, que é oportunizar a formação aos alunos com baixa renda familiar. 

Para o presidente da Sicredi Novos Horizontes PR/SP, Luciano Dias Carneiro Kluppel, abrir espaço para futuros profissionais integrarem a cooperativa investindo em formação e atraindo o interesse dos jovens pelo cooperativismo é uma forma eficaz de se comunicar com a nova geração. “Com a formação criamos um banco de talentos e podemos considerar os alunos como futuros candidatos, proporcionando a eles a possibilidade de trabalhar em uma cooperativa e terem uma renda para investirem em seu futuro e seus sonhos. A cooperativa ganha mais visibilidade através do Programa pelo impacto na comunidade e na vida destes jovens”. 

O cooperativismo de crédito é uma das vertentes do movimento que mais crescem no mercado e no Brasil. Levantamento recente do AnuárioCoop 2022 – Dados do Cooperativismo Brasileiro, realizado pelo Sistema OCB, mostra que só no Paraná o número de cooperados no ramo deu um salto de mais de 200 mil de 2020 para 2021. Ainda, estima-se que, no momento, quase metade da população do Paraná tenha alguma ligação com o cooperativismo e atrair a juventude para esse contexto já é parte inerente desse progresso. 

Nesse sentido, o pilar educação, presente na Agenda BC#, parte do planejamento estratégico do Banco Central do Brasil (BCB), e nas metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) para um mundo melhor, é uma importante ferramenta para vencer um grande desafio global, o de incluir jovens nas instituições financeiras cooperativas. “Toda vez que um jovem é convidado a estudar, aprender, está dedicando seu tempo à educação. Toda vez que a cooperativa investe nisso, entendemos que possibilitamos a eles estarem estudando ao invés de estarem na rua ou em atividades que não lhe darão futuro”, acrescenta Luciano. 

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Luciano Dias Carneiro Kluppel, presidente da Sicredi Novos Horizontes PR/SP

“Queremos ver jovens inseridos no mercado de trabalho, dedicados por um propósito e com esperança de um futuro, possibilitamos a eles através de programas como estes que seus sonhos permaneçam vivos” 

Luciano Dias Carneiro Kluppel – Sicredi Novos Horizontes PR/SP 

De geração para geração

No agro, outro gigante do cooperativismo, o cenário é ainda mais propício. Segundo informações do AnuárioCoop 2022, em 2021 o ramo gerou 239 mil empregos diretos no país. No Paraná, por exemplo, ocorreu um aumento de mais de 10 mil pessoas no número de cooperados e empregados, reforçando um dos motivos pelos quais o Estado ocupa a posição de grande potencia nacional, possuindo as maiores cooperativas agro do Brasil. 

Entre muitos fatores, esse fenômeno de crescimento tem acontecido também motivado pela sucessão familiar, onde fidelizar a juventude envolve ações além das atividades diárias e procuram ampliar – e perpetuar – a indispensável atuação do setor. 

Com o objetivo de formar líderes e proporcionar conhecimento para quem assumirá os negócios da família no futuro, foi criada em 2019, a partir do movimento de jovens na Castrolanda, a Comissão Jovem Cooperativista. Além dos cursos, formações, visitas técnicas e de benchmarking, imersões em cooperativismo e participações nos comitês setoriais, a Comissão Jovem Cooperativista realiza, anualmente, o GiraJovem, evento com palestras e discussões relacionadas ao agronegócio e à sucessão familiar. Atualmente, já foram seis edições que impactaram mais de 200 jovens de 18 a 35 anos. 

O Cooperado e Coordenador da Comissão Jovem Cooperativista, Eduardo Groenwold, conta que um dos melhores meios de vencer o desafio de aproximar os jovens dos negócios da família e da cooperativa é mostrando que eles fazem parte e também devem acompanhar e auxiliar nas decisões. “Uma das iniciativas da Comissão é a participação dos jovens cooperativistas nos comitês setoriais. Eles se inscrevem, passam por entrevistas com as áreas de Gestão de Pessoas e Cooperativismo e com a própria Comissão e então são selecionados para a participação. Nas reuniões, eles podem acompanhar as discussões relacionadas à área de atuação da família e as decisões tomadas pelos membros dos comitês”. 

Mas somente atrair não é o suficiente! O trabalho ligado aos jovens precisa ser efetivo e, principalmente, duradouro. Nesse contexto, sem dúvidas, um dos maiores aliados é o modelo cooperativista. “Em nossas iniciativas, aperfeiçoar os conhecimentos deles não apenas nas questões técnicas das áreas de negócio, mas também em cooperativismo, para que entendam a essência da Cooperativa e se interessem cada vez mais em participar das discussões da Castrolanda”, ressalta Eduardo. 

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“Entendemos que os jovens são a estratégia para a sustentabilidade dos negócios e da Cooperativa”

Eduardo Groenwold – Cooperado e Coordenador da Comissão Jovem Cooperativista

Para os próximos meses, a Castrolanda pretende dar sequência aos projetos que fazem parte do planejamento da Comissão e também garantir o sucesso de um novo projeto: os grupos de estudos para jovens cooperativistas. A iniciativa é realizada mensalmente e traz sempre um tema relacionado à uma das áreas de negócios da cooperativa, tendo como público-alvo cooperados e filhos de cooperados com idade entre 15 e 35 anos. 


Por Fernanda Ricardi Silva – Redação MundoCoop

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