• POLÍTICA DE PRIVACIDADE
  • CONTATO
  • MÍDIA KIT
MundoCoop - Informação e Cooperativismo
Sem resultado
Ver todos os resultados
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
Sem resultado
Ver todos os resultados
MundoCoop - Informação e Cooperativismo

Ansiedade corporativa: O desafio silencioso impulsionado pela pandemia – Shirley Fernandes é Diretora Comercial e de Marketing da N1 IT

MundoCoop POR MundoCoop
13 de fevereiro de 2022
ARTIGO
CompartilheCompartilheCompartilheCompartilhe
1636727016602

Como controlar a aceleração mental e autocobrança exagerada?

O mundo corporativo ganhou ao longo dos últimos dois anos desafios que não conseguimos colocar em uma planilha do Excel, em um sistema ou jogar em um dashboard gerencial. Enfim, algo que nos permeia de forma sutil e vai adquirindo espaços não tangíveis, mas perceptíveis na vida, que comprometem os resultados ao longo do tempo.

E todo esse quadro social nos direciona para o desenvolvimento da ansiedade corporativa. Ela é um fato, uma realidade, mas muitos negam a sua existência ou até mesmo racionalizam, enchendo-se de teorias e afazeres para minimizar esta sensação do “E agora?”.

Estamos todos, uns mais do que os outros, com a sensação que chamo de restituição, cujo sentido, “ao pé da letra”, está no de buscarmos a recompensa de algo que nos foi tirado. Mesmo em cenários positivos e otimistas, onde muitos setores e empresas cresceram na pandemia, o que aconteceu no meu caso e no setor em que atuo, por exemplo, ainda há essa sensação, mesmo que menos latente. Sensação de querer esta ‘restituição’.

Mas, restituição exatamente do quê? Por quê? Como? Qual o melhor caminho? E se tivermos uma outra intervenção mundial como essa não prevista? São inúmeras as questões que nos rondam nesse mundo cercado pelos efeitos da pandemia e que corroboram para o aumento da ansiedade.

Tudo começa com uma aceleração mental que nos cobra a busca por mais resultados. Sobretudo, agora que tudo parece estar voltando ao “normal”, e esta necessidade imposta por nós mesmo com a autocobrança – oupor um inconsciente coletivo de que precisamos ter ainda mais resultados – é um ponto de superatenção que quero falar aqui.

O que fazer? E como lidar com tudo isso? É assim que a aceleração mental nos coloca na rotação da ansiedade, mesmo a gente achando que não, mas existe um movimento forte de necessidade de buscar aquilo que nos foi tirado.

Um estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) mostrou que os casos de ansiedade e estresse mais do que dobraram e os de depressão tiveram um crescimento de 90% durante a pandemia. E, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 264 milhões de pessoas sofrem de depressão em todo o mundo, e um a cada 13 indivíduos manifesta sintomas de ansiedade.

Com esses dados alarmantes, observamos que os transtornos mentais estão aumentando e que, mesmo após a pandemia, os números devem continuar crescendo. Por isso, quando falo em buscar o que nos foi tirado não tem a ver necessariamente com os resultados financeiros, mesmo porque muitas empresas e setores cresceram exponencialmente, principalmente os que se adaptaram rapidamente, trazendo soluções aderentes e disruptivas.

A ansiedade que o mundo corporativo tem enfrentado está mais atrelada aos movimentos internos, que estão fora do CNPJ. Mas estão dentro das pessoas que compõem as empresas e que passaram por grandes períodos de incertezas, medos, perdas, luto e uma avalanche de memórias registradas de cenas de hospitais lotados, corpos sendo enterrados em massa, os índices aumentando a cada dia, o Brasil como ponto de alerta mundial, os investimentos caindo, o dólar aumentando absurdamente. Contudo, nesta pressão toda, há um enorme pulso de vida em todos nós para lutar, vencer, inovar e buscar a vacina libertadora deste inimigo invisível e letal.

E dentro desse cenário do “novo normal”, um estudo realizado buscou elencar as principais habilidades do profissional do futuro e, por incrível que pareça, todas elas estão ligadas diretamente a qualidade de nossa estabilidade emocional para lidar com mundo atual frágil, ansioso, não linear e incompreensível.

E quais são as habilidades para ser um profissional do futuro? Ter um pensamento analítico e inovador; estratégias ativas de aprendizado; resolução de problemas; pensamento crítico; criatividade; liderança, entre outras habilidades. É fácil? Lógico que não. Por isso, a ansiedade corporativa marca presença nos mais variados departamentos, hierarquias e segmentos.

Como líder de um time e à frente de uma empresa, tenho o dever de buscar mecanismos para minimizar impactos nos resultados. E como todo e qualquer resultado está atrelado às pessoas, um líder tem que ter este viés como prioridade no seu olhar.

Precisamos olhar e entender como melhorar, mesmo que gradativamente. Tomar consciência deste assunto já é um começo interessante. Quanto mais consciente o mundo corporativo estiver sobre este desafio crescente e silencioso chamado ansiedade, mais mecanismos encontraremos para minimizar seus efeitos.

Neste sentido, saber exatamente quem somos, onde estamos e, principalmente, as metas que teremos que alcançar para chegar aonde queremos nos faz traçar a nossa rota desafiadora pautada em nossas condições e não em uma pilha aleatória. Para isso, alguns indicadores de mercado nos ajudam a estabelecer nossas metas, estudos por segmentos para a definição das nossas projeções de crescimento. Ou seja, sermos ainda mais racionais para entendermos que a sede pela restituição deriva de uma demanda emocional de tudo o que temos passado.

Dentro desse contexto, é necessário entender como melhorar e como trabalhar a ansiedade corporativa, pois ela tem tomado espaço no nosso cotidiano. Canalizá-la nos direciona para uma nova rota e um 2022 mais leve.

Assim, a autocobrança de sermos extraordinários em tudo, de estarmos sempre disponíveis, tendo que inovar e sermos estratégicos dentro de uma organização, exige muito de nós. Reitero que, quanto mais conscientes estivermos sobre este grande desafio silencioso chamado ansiedade, mais formas encontraremos de reduzir qualquer efeito negativo por ela gerado.

Com isso, é importante priorizar o controle da autocobrança exagerada, a desaceleração da necessidade de restituição e a prudência com a vitrine virtual. As decisões pautadas em marcadores de mercado, seguindo o nosso baseline, são pontos de atenção para os próximos anos e demandará uma reflexão sobre a ansiedade no mundo corporativo. Para finalizar, acrescento que o amor pelo que se faz, a paixão por empreender e um propósito no trabalho serão sempre a melhor base para enfrentarmos qualquer desafio.


*Shirley Fernandes é Diretora Comercial e de Marketing da N1 IT

ANTERIOR

Cooperativismo como alternativa rentável – Juliana Refundini é profissional CFP® e colaboradora Uniprime

PRÓXIMA

Identidade cooperativa: ‘Com missão e propósito podemos mover montanhas’

MundoCoop

MundoCoop

Informação e inspiração para o cooperativismo.

Relacionado Posts

Renata Barbalho é Fundadora e CEO da consultoria Espanha Fácil
ARTIGO

Liderança com propósito: como transformar estratégias em resultados de alta performance – Renata Barbalho é Fundadora e CEO da consultoria Espanha Fácil

14 de novembro de 2025
Ênio Meinen é Diretor de Coordenação Sistêmica, Sustentabilidade e Relações Institucionais do Sicoob
ARTIGO

Cooperativismo financeiro brasileiro apresenta soluções sustentáveis na COP30 – Ênio Meinen é Diretor de Coordenação Sistêmica, Sustentabilidade e Relações Institucionais do Sicoob

14 de novembro de 2025
Asclepius Ramatiz é Diretor-Presidente da COOPERFORTE
CONTEÚDO DE MARCA

COOPERFORTE: relevância que atravessa gerações – Asclepius Ramatiz é Diretor-Presidente da COOPERFORTE

11 de novembro de 2025
Fernando Lucindo é advogado especialista em direito cooperativo
ARTIGO

Novas Regras de Capital Mínimo: O Que Muda para as Cooperativas de Crédito com a Resolução Conjunta nº 14/2025 – Fernando Lucindo é advogado especialista em direito cooperativo

9 de novembro de 2025
Lenine Marangoni é Diretor de Operações Estratégicas da Coopercompany
ARTIGO

A inteligência artificial sob a ótica do cooperativismo – Lenine Marangoni é Diretor de Operações Estratégicas da Coopercompany

7 de novembro de 2025
Vanderley Cezário é diretor-presidente do Sicoob UniCentro Norte Brasileiro
ARTIGO

Cooperativismo que cresce com propósito – Vanderley Cezário é diretor-presidente do Sicoob UniCentro Norte Brasileiro

3 de novembro de 2025

Discussão sobre post

NEWSLETTER MUNDOCOOP

* Preenchimento obrigatório

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Brasil e EUA retomam negociações para tarifaço sobre exportações
ECONOMIA & FINANÇAS

Brasil e EUA retomam negociações para tarifaço sobre exportações

14 de novembro de 2025
Renata Barbalho é Fundadora e CEO da consultoria Espanha Fácil
ARTIGO

Liderança com propósito: como transformar estratégias em resultados de alta performance – Renata Barbalho é Fundadora e CEO da consultoria Espanha Fácil

14 de novembro de 2025
“Career Shrekking”: Por Que Profissionais se Sabotam em Busca de Segurança
GESTÃO & NEGÓCIOS

“Career Shrekking”: Por Que Profissionais se Sabotam em Busca de Segurança

14 de novembro de 2025
LinkedIn Instagram Facebook Youtube

FALE COM A MUNDOCOOP

MundoCoop - O Portal de Notícias do Cooperativismo

ANUNCIE: [email protected]
TEL: (11) 99187-7208
•
ENVIE SUA PAUTA:
[email protected]
•
ENVIE SEU CURRÍCULO:
[email protected]
•

EDIÇÃO DIGITAL

 

CLIQUE E ACESSE A EDIÇÃO 125

BAIXE NOSSO APP

NAVEGUE

  • Home
  • Quem Somos
  • Revistas
  • biblioteca
  • EVENTOS
  • newsletter
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Revista MundoCoop
  • Biblioteca
  • Newsletter
  • Quem Somos
  • Eventos
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para que os cookies sejam usados. Visite o nosso Política de Privacidade e Cookies.