O Sicoob Engecred e a Populos, empresa líder na América Latina em soluções tecnológicas, iniciaram a capacitação de treze estudantes de uma escola pública de Goiânia, em programa de treinamento de Tecnologia da Informação (TI). O projeto contará com aulas presenciais e on-line focadas em conhecimentos específicos em softwares de infraestrutura de grandes empresas, como a Microsoft.
A ideia é que os estudantes sejam contratados pela empresa, ao final do projeto. Segundo o diretor administrativo financeiro do Sicoob Engecred e coordenador do Comitê de Investimento Social Estratégico do Instituto Sicoob, Ricardo Elias Sandri Wandscheer, a iniciativa vai formar mão de obra qualificada para suprir o amplo número de vagas demandadas no cenário de TI.
“O curso é orientado para a formação de profissionais para o mercado de trabalho. Então, os alunos fazem a formação e já têm a oportunidade de serem contratados pela empresa ou por algum cliente dessa grande fornecedora de soluções tecnológicas”, destaca.
Os estudantes selecionados para o programa são do Ensino Médio do Colégio Estadual Dom Fernando I. O curso terá duração de seis a dez meses. Nesta primeira fase, os encontros presenciais têm duração de três dias e começaram na segunda-feira (5), no Espaço InovaCoop Goiás, na sede da OCB/GO.
Conforme a Pessoa de Desenvolvimento Estratégico (PDE) do Instituto Sicoob, Edjar Júnior Barbosa, os estudantes que participam do programa não têm custo. O Sicoob Engecred fornece bolsas de estudos, para que eles foquem no objetivo do aprendizado. “A cooperativa Sicoob Engecred e a Populos estão custeando toda a alimentação, transporte e a questão educacional. O compromisso é que os alunos estejam concomitantemente na escola e no curso, com boas notas, presença e participação”, explica.
“Esta é uma formação que, se eles fossem buscar no mercado, teriam que desembolsar um valor muito alto. Cada conteúdo custa não menos que US$ 3 mil. A ideia é justamente facilitar o acesso a esse conhecimento e transformar os estudantes, o mais rápido possível, em profissionais que o mercado de trabalho possa absorver”, acrescenta Ricardo Elias.
Cooperativismo
Edjar Júnior informa, ainda, que este é apenas o primeiro projeto desse modelo e que vai servir como base para outras iniciativas semelhantes. “O objetivo também é que estes jovens entrem no mercado de trabalho conhecendo o cooperativismo, ou seja, que já iniciem a carreira profissional com toda a educação cooperativista e o DNA do cooperativismo intrínsecos na sua formação”, aponta.
Fonte: Sistema OCB/GO
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