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IA estreita porta de entrada no mercado de trabalho para jovens, apontam estudos

Dois bons estudos mostram que o ajuste no mercado de trabalho está acontecendo nas vagas de entrada – e que experiência é um diferencial cada vez mais relevante do admirável mundo novo da gen IA

Mundo Coop POR Mundo Coop
27 de outubro de 2025
GESTÃO & NEGÓCIOS
IA estreita porta de entrada no mercado de trabalho para jovens, apontam estudos

IA estreita porta de entrada no mercado de trabalho para jovens, apontam estudos

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Os ‘nativos digitais’ têm vantagem no novo mundo movido pela inteligência artificial? Ao que tudo indica, é exatamente o contrário. Dois bons estudos publicados nas últimas semanas trazem evidências de que a IA já está reduzindo o emprego entre os mais jovens, enquanto a população acima dos 35 anos vai muito bem, obrigada – ao menos nos Estados Unidos.

Um paper publicado por um trio de pesquisadores de Stanford mostra que as vagas entre 22 a 25 anos em ocupações consideradas mais expostas à IA, como desenvolvedores de softwares e atendentes de call center, já apresentam queda desde o fim de 2022, quando modelos generativos passaram a ganhar tração.

Profissionais com mais tempo de carreira, nas mesmas funções, mantiveram seus postos ou até ampliaram sua presença.

A pesquisa partiu de dados atualizados da ADP, maior processadora de folhas de pagamento dos EUA, que registra mensalmente milhões de vínculos empregatícios. É a primeira vez que um conjunto tão granular de informações é usado para medir os impactos reais da IA, indo além de previsões teóricas ou estudos de intenção.

Entre os autores, está o economista Erik Brynjolfsson, autor do best-seller ‘The Second Machine Age’, que ajudou a moldar o debate sobre transformação digital há mais de uma década e uma das maiores autoridades quando o assunto é tecnologia e produtividade.

Os números mostram que, enquanto o emprego total segue crescendo nos Estados Unidos, o avanço para jovens estagnou desde o fim de 2022, em grande parte justamente pela retração em posições mais expostas à IA.

Nesses postos, o emprego entre as pessoas de 22 a 25 anos caiu 6% (até julho de 2025), enquanto nos 35+, houve alta de 6% a 9%.

Somente entre desenvolvedores de softwares, a empregabilidade dos jovens caiu 20% desde o pico do fim de 2022. O mesmo padrão se verifica entre atendentes de call center, ambas posições consideradas muito expostas. A régua de exposição é do índice econômico da Anthropic, que classificou centenas de profissões.

No geral, houve uma queda relativa de 13% entre a evolução do emprego da faixa etária de 22 a 25 nas profissões mais expostas e aquela de grupos de controle, formado por grupos etários ou ocupações menos expostas.

Para os jovens pensando o que cursar, a teoria de que profissões do futuro serão as manuais se comprova: entre cuidadores de saúde – tarefa que não pode ser feita por nenhuma IA – o emprego cresce mais entre jovens do que entre mais velhos.

Outro achado interessante é que o efeito negativo apareceu nas ocupações onde a IA substitui tarefas humanas. Em posições em que a tecnologia é usada de forma complementar (ou aumentativa, no jargão do setor) ao trabalho humano, o emprego cresce. É o caso de marketing, comunicação e design, em que o emprego jovem cresceu entre 3% e 4% desde o fim de 2022.

O valor da experiência

Segundo os autores, a razão para o efeito maior nas vagas de entrada pode estar no tipo de conhecimento que a IA substitui. Modelos treinados em dados codificados conseguem replicar com eficiência aquilo que jovens recém-formados oferecem: aprendizado de livro-texto ou técnicas ensinadas em cursos formais.

Já trabalhadores mais experientes têm conhecimento tácito, acumulado na prática, que é muito mais difícil de ser automatizado.

“Esse estudo reforça a hipótese de que a IA multiplica a capacidade e que conhecimento de domínio e validação de saídas — como pegar ‘alucinações’ — valem ouro nessa era de cointeligência”, afirma o pesquisador e consultor de em IA Pedro Burgos, que chamou atenção para a pesquisa num post no Linkedin.

As conclusões de Stanford foram reforçadas por outro estudo, publicado na semana passada por dois economistas de Harvard, Seyes Hosseini e Guy Lichtinger.  O método foi diferente. Eles identificaram empresas que efetivamente passaram a adotar IA (via anúncios de vagas para ‘integradores de IA’ e equivalentes no Linkedin) e acompanharam a evolução no quadro de funcionários.

Nas empresas que adotaram IA, o emprego júnior caiu 7,7% em seis trimestres após o início da difusão da tecnologia, na comparação com empresas que não adotaram. Já o emprego sênior manteve a trajetória de crescimento.

O ajuste, segundo o estudo, ocorre principalmente pela redução na abertura de novas vagas de entrada e não por demissões, reforçando a ideia de que o funil de entrada no mercado de trabalho está se estreitando.

Na média, as empresas que adotaram IA contrataram 22% menos juniores após 2023, mas passaram a promover mais aqueles que já estavam dentro.

Uma curva em U

O efeito atingiu com mais força os graduados de universidades de prestígio intermediário, enquanto os jovens egressos de escolas de elite ou instituições de baixa reputação foram menos afetados.

A hipótese dos pesquisadores é que os jovens de Ivy League são percebidos como de altíssima produtividade. Ou seja, mesmo custando caro, trazem diferenciais que a IA não substitui facilmente, seja por competências analíticas avançadas, capacidade de julgamento em contextos complexos ou simplesmente pelo capital simbólico de ter passado em universidades como Harvard, Stanford ou MIT.

Os egressos de escola de baixa reputação, na outra ponta, são ‘protegidos’ pelo custo salarial mais baixo e para funções mais operacionais ou rotineiras continuam viáveis economicamente, mesmo em setores onde a IA pode automatizar parte do trabalho.

Já o grupo intermediário é mais substituível: caro demais para tarefas básicas, mas sem o prestígio que justifique preservá-los em funções mais estratégicas.

As duas pesquisas apontam para a mesma direção: a IA já está reconfigurando o mercado de trabalho americano de baixo para cima, erodindo os degraus de entrada na carreira.

Para empresas, o desafio é pensar em como equilibrar ganhos de produtividade com o desenvolvimento de talentos. Num olhar mais amplo, a questão ainda é mais urgente: como preparar uma geração que pode estar sendo excluída antes mesmo de começar.


Fonte: Exame Insight com adaptações da MundoCoop

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