O levantamento da FIA Employee Experience de 2020 indicou que 27% dos colaboradores que pedem demissão, o fazem por falta de reconhecimento de suas lideranças em seus trabalhos. Esse resultado encontrado na pesquisa demonstra a importância que os gestores precisam dar para o tempo disponível no desenvolvimento de talentos e na retenção dos colaboradores. “O RH 4.0 colocou a tecnologia como protagonista no desenvolvimento do setor de Recursos Humanos. Agora, com a união da tecnologia e a humanização, uma nova tendência alavanca a visão humanizada para que possam trabalhar juntas para o desenvolvimento das organizações e das pessoas”, exemplifica Marcelo Gomes, CEO da Nexti.
Nesse cenário o RH 5.0 tem sido de extrema importância, já que está firmando em quatro princípios básicos, que tem entre eles, desenvolver uma cultura organizacional segura, valorizar a experiência do colaborador dentro da organização, tornar os processos burocráticos automatizados e unificar a comunicação interna.
Gomes explica que um dos pontos chaves para tirar o melhor do RH 5.0 é a automatização do setor de recursos humanos, tornam os softwares ‘melhores amigos do RH’ e otimizando a área em três processos básicos. “Um dos pontos é simplificar os processos burocráticos. O setor pode contar com um sistema de HCM (Human Capital Management), que garante uma gestão humana mais eficiente, já que o recurso será responsável por realizar a carga dos dados necessários”, lembra.
Outro ponto essencial é focar no capital humano, e uma das maneiras é digitalizar os processos, permitindo ao gestor priorizar o bem-estar do colaborador. “Com o tempo otimizado, você se preocupa com o seu bem-estar do time e os resultados para a empresa”, aconselha.
O último ponto é definir as metas, por meio de uma das estratégias mais usadas pela área de Recursos Humanos, as metodologias SMART. “Ela é definida com base em cinco metas, que vão desde a específica, mensurável, atribuível, realista e temporal”, indica.
O especialista explica que quando a empresa investe em um sistema de HCM, ela passa a ter um parceiro de negócios que cuida das partes burocráticas enquanto o gestor foca no colaborador.
Para Marcelo, a gestão operacional de mão de obra simplificada mantém o mantra dos 3RH, tendo entre eles a relevância, a responsabilidade, a resiliência e a humanização. “A tecnologia vem mudando centenas de setores e chegou tornando o futuro do RH em digital. Os HCM’s fazem uma conexão única entre os colaboradores e as empresas”, finaliza o CEO.
Por Priscila de Paula – Redação MundoCoop
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