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Cooperativismo: uma alternativa sustentável e humanizada – Emanuelle Moraes é Gerente de Cidadania e Sustentabilidade no Sicoob

MundoCoop POR MundoCoop
21 de agosto de 2023
ENTREVISTA
Emanuelle Moraes é Gerente de Cidadania e Sustentabilidade no Sicoob

Emanuelle Moraes é Gerente de Cidadania e Sustentabilidade no Sicoob

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Emanuelle Moraes possui 20 anos de experiência na gestão de organizações e projetos de investimento social privado com o foco na geração de valor compartilhado. 

Atualmente gerenciando a área de Cidadania e Sustentabilidade do Centro Cooperativo Sicoob, Moraes observa no dia a dia o papel fundamental que as cooperativas possuem em pautas voltadas a tais temas, atuando também para que o sistema como um todo, continue a ser um grande pilar da transformação social vista no movimento. 

Em uma entrevista exclusiva para a MundoCoop, Moraes fala sobre o papel das cooperativas na promoção de um impacto social e sustentável, assim como destaca as ações desenvolvidas pelo Sicoob nos últimos anos. 

Confira a seguir na íntegra!

Como a sustentabilidade tem sido trabalhada na cooperativa?  

O setor financeiro desempenha papel muito importante na mobilização e alocação de recursos para transição para uma economia mais sustentável. Por tanto, entendemos que Sicoob tem a responsabilidade de ser indutor de práticas sustentáveis nos territórios onde nossas Cooperativas atuam. Para isso nós adotamos um conjunto de diretrizes que guiarão as decisões da instituição tanto do ponto de vista de riscos (segurança financeira) quanto de oportunidades (desdobramentos comerciais, de negócios).    

Por meio da Agenda de Sustentabilidade Sicoob, definimos as diretrizes de sustentabilidade que permeiam todo o negócio de forma transversal.  Ou seja, a sustentabilidade está integrada à estratégia da organização, o que posiciona o Sicoob no atual cenário de transformações socioeconômicas, no qual os requisitos de sustentabilidade vêm ganhando cada vez mais relevância para o mercado e para a sociedade.   

Quais ações têm sido feitas?  

Desde 2018, o Instituto Sicoob coordena a elaboração do Relatório de Sustentabilidade Sicoob, cujo objetivo é apresentar aos nossos Cooperados e partes relacionadas, que inclui os Reguladores do SFN, como os critérios ambientais, sociais, climáticos, econômicos e de governança do Sicoob estão sendo fortalecidos e integrados, transversalmente, ao nosso modelo de negócio.   

Em 2022 nós constituímos o Comitê de Sustentabilidade, cuja finalidade é assegurar que as diretrizes e políticas de sustentabilidade sejam cumpridas em todo do Sicoob. Lançamos o Plano de Sustentabilidade Sicoob, que é um instrumento tático, cujo objetivo é fomentar práticas sustentáveis na organização. As diretrizes permeiam todo o negócio de forma transversal, convergindo com a estratégia do Sicoob. Os detalhes estão no Plano de Sustentabilidade.

Houve uma mudança no decorrer do tempo na forma com que a sustentabilidade é trabalhada na coop?  

Para nós, a elaboração da Matriz de Materialidade do Sicoob em 2018 foi o pontapé inicial para a mudança na forma de gerir a sustentabilidade. Essa matriz reflete os temas priorizados pelos stakeholders internos e externos como essenciais para a gestão da sustentabilidade no Sicoob.   

A análise de materialidade foi elaborada a partir do diálogo com os nossos principais grupos de relacionamento para identificar os aspectos sociais, ambientais, climáticos, econômicos e de governança mais relevantes e prioritários no contexto de sustentabilidade do Sicoob.    

Já a partir de 2020, com o aumento da pressão do mercado e dos reguladores, o tema avançou ainda mais, tomando grande relevância para alta governança, o que culminou nas ações relacionadas na pergunta anterior.  

Como a sustentabilidade é trabalhada com os cooperados e os colaboradores? Quais são os desafios desse trabalho? 

Nossos cooperados, colaboradores e a comunidade são considerados em toda a nossa estratégia de sustentabilidade que está fundamentada em três direcionadores. Esse direcionadores congregam os nossos temas materiais: cidadania financeira, cooperativismo, governança, segurança e privacidade, comunidades e mudanças climáticas. Além de direitos humanos, que é um tema transversal.  

Território: tem como objetivo fortalecer o vínculo comunitário e a economia local, adequando produtos e serviços à vocação econômica local e ao desenvolvimento sustentável.  

Pessoas: reflete o propósito do Sicoob, no sentido de promover justiça financeira e prosperidade para todas as pessoas, gerando valor compartilhado para todas as partes interessadas.   

Negócios: o Sicoob acredita que seu principal papel no âmbito do desenvolvimento sustentável é por meio da sua prestação de serviços, ou seja, por meio da alocação de recursos para o desenvolvimento socioeconômico local, via finanças sustentáveis.  

Quais são os projetos futuros sobre o tema?  

Nosso plano de sustentabilidade possui 7 compromissos desdobrados em 24 objetivos e 30 iniciativas que consolidadas compõem 12 projetos corporativos em andamento. Nossa expectativa é atingir os objetivos até 2030.

Nossos projetos estão focados em:  Comunidades (incentivar o desenvolvimento local e regional e instituir políticas de investimento social a partir do fortalecimento do diálogo com a comunidade); Cidadania Financeira (promover a inclusão, a acessibilidade e a educação financeira); Segurança e Privacidade (garantir investimentos em tecnologias e na formação contínua de pessoas para proteção financeira dos cooperados); Mudanças Climáticas (apoiar e estimular os cooperados na transição para uma economia mais sustentável e circular); Cooperativismo (difundir o cooperativismo no modelo de negócio para crescer); Governança (assegurar a ética nos negócios e a proteção financeira dos cooperados) e Direitos Humanos (respeitar e zelar pela observância dos direitos humanos nas relações de negócio e para todas as pessoas).

Por que é importante as cooperativas trabalharem a sustentabilidade e os projetos que a envolvem? 

O cooperativismo, desde a sua criação, se apresenta como alternativa consciente e humanizada ao capitalismo. Sua natureza fundamentada no equilíbrio entre a dimensão social e econômica, cuja perspectiva da coletividade é tratada como cerne do modelo de negócios, se concretiza na cooperação para distribuição de recursos de forma equitativa e promoção da justiça financeira e da prosperidade  

Por carregar os fundamentos doutrinários e filosóficos, as cooperativas são instituições financeiras enraizadas nos territórios, com forte ligação com a comunidade local, o que favorece a adequação de soluções focadas na resolução de problemas locais, atrelando o fator econômico ao social.  

Neste sentido, entendo que as cooperativas têm papel fundamental no apoio aos seus cooperados na transição para uma economia sustentável, e, para desempenhá-lo é preciso considerar em seu portfólio produtos que fomentem processos produtivos circulares, energia renovável, construção verde, transporte limpo, entre outros, além de realizar uma eficiente gestão de riscos que envolvem as operações de crédito.   

É importante ressaltar também a importância de as cooperativas atenderem a expectativa do regulador. No lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo, em 2021, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, em seus apontamentos reforçou o importante papel das cooperativas de crédito para o desenvolvimento socioeconômico do país, destacando o impacto positivo em localidades remotas, por meio do acesso a produtos e serviços financeiros que impactam em variáveis como emprego, renda e fomento ao empreendedorismo local.  

Considero também que a adoção de boas práticas de gestão, sobretudo no que diz respeito a planejamento, implementação de políticas, metas e indicadores intencionalmente atrelados às diretrizes ESG é fator determinante para que as cooperativas de crédito possam se posicionar no mercado financeiro como instituições sustentáveis, fortalecendo a sua natureza de negócios.


Por Priscila de Paula – Redação MundoCoop

Tags: sustentabilidade
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