De procurador de Justiça a uma das lideranças cooperativistas mais reconhecidas do Rio de Janeiro, Luiz Antônio Ferreira de Araújo é um homem com vocação para realizar grandes feitos. O novo presidente do Conselho de Administração do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) é sócio-fundador de uma cooperativa financeira e de uma central que hoje reúne 7 singulares do estado do Rio de Janeiro.
Empossado em agosto, ele fez seu primeiro discurso público como presidente do Conselho do FGCoop durante o 14º Concred. Na ocasião, fez questão de reafirmar a importância de o Fundo atuar preventivamente para garantir a solidez, a confiança e o crescimento do cooperativismo financeiro.
“Estamos há mais de três anos sem o acionamento de cobertura de depósito. Isso é fruto de trabalho sério das cooperativas e também aprimoramento do modelo de controle de riscos feito pelo FGCoop e pelas cooperativas”, explicou.
Na avaliação de Luiz Antônio, o Fundo está no caminho certo, com processos bem encaminhados pelas gestões anteriores. “O importante é prosseguirmos fortalecendo o Fundo, especialmente em seu trabalho preventivo, devido à grande importância que este tem para as cooperativas”.
PLANOS
Luiz Antônio acredita que o FGCoop é um belo exemplo do poder da intercooperação. Afinal, o Fundo é fruto dos esforços conjuntos de todos os sistemas e cooperativas independentes, que entenderam a importância de oferecer aos cooperados as mesmas garantias de depósitos dadas aos clientes dos bancos comerciais.
“Desde que começou a operar, em 2014, o FGCoop congrega representantes de todos os sistemas e também das cooperativas captadoras de depósitos independentes. Temos uma posição estratégica para fomentar a intercooperação sistêmica. Essa é uma diretriz na qual gostaria de trabalhar nos próximos três anos”, antecipa.
Sobre a recente aprovação da nova Lei Geral do Cooperativismo Financeiro, ele comemora: “Foi um grande avanço para o nosso setor porque ampliou-se o escopo de atuação das cooperativas. A nova legislação também permite uma melhor fiscalização das singulares por partes das centrais e do próprio FGCoop”, finaliza.
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