Marcelo Mafra, gerente executivo de relacionamento da Tecban, conta como as soluções da companhia podem otimizar a atuação física de instituições financeiras e cooperativas de Norte a Sul do Brasil.
- Como a intercooperação, tema abordado em seu último artigo no MundoCoop, é incorporado pela Tecban?
Intercooperar é uma estratégia eficaz para utilizar melhor os recursos e ampliar as possibilidades de crescimento conjunto. É praticamente o que a Tecban propõe ao oferecer soluções que otimizam a rotina das cooperativas de crédito e instituições financeiras que precisam estar presentes em todo o país. Um exemplo é o Banco24Horas, que permite que os clientes de mais de 150 instituições financeiras tenham acesso ao seu dinheiro e outros produtos e transações financeiras, que coexistem dentro de um mesmo equipamento compartilhado, atuando cada uma com seu próprio pacote de serviços. O usuário ganha em autonomia com a democratização do acesso a serviços bancários, enquanto a instituição reduz custos e aumenta o seu alcance.
- Como essas instituições podem estar presentes em diferentes regiões sem um espaço físico próprio?
Além dos diversos estabelecimentos de varejo que o Banco24Horas está presente, outro exemplo é a parceria que temos com o Banrisul: caixas eletrônicos com a identidade visual do banco gaúcho contam com o suporte e a interface do Banco24Horas. Com a gestão de autoatendimento da Tecban, clientes Banrisul e de todos os outros bancos e cooperativas de crédito podem utilizar esses equipamentos, realizando as mesmas transações que são realizados em todos os outros equipamentos do Banco24Horas. Essa parceria contempla caixas eletrônicos convencionais, mas há outras possibilidades de impulsionar a entrada das cooperativas e instituições em municípios com demanda, como, por exemplo, com o Atmo, o Banco24Horas compacto.
- E qual a diferença entre Atmo e o caixa eletrônico convencional?
O Atmo é uma versão reduzida do caixa eletrônico convencional. Ele pesa cerca de três quilos e não exige transporte de numerário, pois fica instalado nos estabelecimentos comerciais, que retiram do próprio caixa o dinheiro para o saque dos clientes, sendo imediatamente ressarcidos via transferência pela Tecban. A solução atende regiões com limitada ou nenhuma presença de bancos e acesso a serviços financeiros. Com o Atmo, por meio de cartão e/ou biometria, a população faz saques, inclusive de benefícios sociais, pagamento de contas e outras operações, o que antes só era possível se deslocando para outras cidades.
- Como o modelo de negócio em gestão de autoatendimento se aplica ao Atmo?
Da mesma forma como fazemos com o Banrisul, mas na versão compacta. Oferecemos o suporte e a interface da solução com a identidade visual e marca da instituição que precisa estar presente em regiões com tal demanda.
- E por que as instituições e cooperativas podem precisar do Atmo?
Um exemplo são as instituições que estão em franca expansão, por qualquer que seja o motivo. Elas precisam estar presentes nessas cidades, que podem apresentar desafios logísticos, tanto para a abertura e manutenção de uma agência bancária, quanto para a instalação e funcionamento de um caixa eletrônico. Desta forma, trabalhamos para que as instituições, como as cooperativas, estejam onde as comunidades precisam, no formato necessário.