A previdência privada vem conquistando novos significados entre as famílias brasileiras. Antes associada apenas à aposentadoria, ela tem se tornado uma ferramenta de planejamento desde os primeiros anos de vida, capaz de financiar sonhos de curto, médio e longo prazo, da formação acadêmica a um intercâmbio, da compra de um imóvel ao início de um negócio.
Nos últimos anos, observa-se um movimento crescente de pais e avós que optam por investir em planos de previdência para filhos e netos, trocando o consumo imediato por um presente com valor duradouro. Mesmo assim, o potencial ainda é enorme: segundo dados da Previc – Superintendência Nacional de Previdência Complementar (2024), apenas 7% dos contratos de previdência privada no país têm como beneficiários crianças e adolescentes.
Nesse contexto, as cooperativas financeiras vêm desempenhando um papel essencial ao ampliar o acesso à educação financeira e oferecer alternativas de investimento com propósito. Elas combinam orientação personalizada e valores cooperativos, ajudando as famílias a compreenderem que começar cedo é o primeiro passo para garantir liberdade de escolha e segurança no futuro.
“A educação financeira é o alicerce para que famílias tomem decisões com clareza e segurança. Quando desenvolvida desde cedo, fortalece a relação com o dinheiro e apoia a construção de uma vida financeira equilibrada. Nas cooperativas, o relacionamento próximo com o cooperado permite orientação contínua e humana, ajudando a equilibrar o presente e o futuro. Assim, as finanças deixam de ser apenas números e tornam-se uma ferramenta de autonomia e transformação”, destaca Vivian Anschau, Gerente de Educação Financeira da Unicred.
Planejamento que vira legado
Além da rentabilidade, a previdência tem se mostrado um instrumento de proteção e continuidade. Pais e avós podem incluir coberturas que asseguram que, mesmo em caso de imprevistos, os projetos desenhados para o futuro dos filhos e netos tenham chance de se concretizar.
Para a Quanta Previdência, essa visão já reflete uma mudança cultural importante. A entidade, que tem origem cooperativa, contabiliza hoje 24 mil participantes menores de 18 anos, o equivalente a 10% da sua base total, o dobro da média nacional.
“Há um movimento silencioso e transformador de famílias que estão escolhendo dar como presente não apenas algo para o agora, mas um futuro de oportunidades. Ao antecipar o olhar para o futuro, a previdência deixa de ser sinônimo de aposentadoria e passa a ser um instrumento que dá autonomia e protege sonhos”, acrescenta.”, afirma Julia Ferreira, Head de Estratégia de Mercado da Quanta Previdência.
Histórias que inspiram
A trajetória da jovem atleta Natália Pereira, de 16 anos, jogadora do sub-17 do Corinthians, é um exemplo de como o planejamento financeiro pode acompanhar os sonhos desde cedo. Desde o nascimento, sua família contribui para um plano de previdência que hoje representa tranquilidade e segurança.
“Eu me sinto muito tranquila tendo algo planejado para o meu futuro, porque é uma segurança muito grande. Sei que, se eu precisar, esse investimento vai estar lá para me ajudar”, conta Natália, que já planeja usar parte dos recursos em cursos de aperfeiçoamento esportivo e formação técnica.
Outra história que simboliza a força desse hábito vem do médico João Luiz Kras Borges, cliente da Quanta desde 2011 com o plano Precaver que foi pensado exclusivamente para os Cooperados Unicred, ele estendeu o planejamento para os filhos e, mais recentemente, para os netos — Laura (15), Mariana (12), Pedro (8) e Marina (2) —, com planos que garantem um valor acumulado até a vida adulta.
“Programei, com o auxílio da equipe da Quanta, para que cada um deles tenha um plano no valor de R$ 300 mil quando completarem 30 anos. É mais do que uma herança: é um estímulo à responsabilidade com o próprio futuro. Sempre acreditei que o melhor exemplo é o que fazemos, e não o que dizemos. Planejar é um ato de amor e liberdade”, afirma.
O papel das cooperativas
Casos como esses mostram como o cooperativismo financeiro vem contribuindo para a formação de uma nova cultura de planejamento e educação financeira no país. Além de oferecer produtos de previdência e investimento, as cooperativas promovem palestras, cursos e ferramentas práticas — como planilhas, simuladores e programas de orientação — que ajudam famílias a entender conceitos como juros compostos, diversificação e metas de longo prazo.
Segundo Vivian, o impacto é coletivo: “Ao fomentar a educação financeira, as cooperativas fortalecem o cooperado e a comunidade. Pessoas mais conscientes reduzem riscos, evitam endividamento e ampliam a segurança familiar, criando ambientes mais estáveis e prósperos. Cada ação educativa impulsiona o desenvolvimento sustentável das regiões onde atuamos e contribui para transformar vidas”.
Em tempos de incerteza econômica e de transformações no mundo do trabalho, pensar no futuro das crianças é mais do que uma decisão financeira, é uma forma de construir liberdade e oferecer oportunidades.
A previdência privada, impulsionada por cooperativas que valorizam o vínculo humano e o planejamento responsável, surge como uma ferramenta essencial para quem quer transformar presentes em presentes de futuro.












