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Cooperativismo presente na rede DREX

Consórcio de cooperativas financeiras estabelece seu nó na rede da moeda digital brasileira que deve permitir transações financeiras eficientes, ágeis, seguras e transparentes

MundoCoop POR MundoCoop
5 de setembro de 2023
TECH & COOP
Cooperativismo presente na rede DREX

Cooperativismo presente na rede DREX

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Drex é o nome dado ao Real digital. Criado e operado pelo Banco Central do Brasil (BCB), a nova moeda deve operar em um ambiente seguro e regulado pela instituição para a geração de novos negócios. O BCB projeta alcançar com o Drex um acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia a cidadãos e empreendedores. Pelo cronograma atual, o Drex deve ser disponibilizado à população brasileira entre o final de 2024 ou início de 2025.

O SFCoop, formado pelas cooperativas financeiras: Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred, é um dos 16 consórcios de instituições que participam do projeto piloto e realizam testes com a moeda digital. Cada consórcio construirá os sistemas a serem acoplados à rede Hyperledger Besu e desenvolverão os produtos financeiros e as soluções tecnológicas necessárias.

A Hyperledger Besu é a rede onde o Drex vai funcionar. Trata-se de uma aplicação que permite implementar e desenvolver uma espécie de blockchain, que possibilita o controle do BCB e privacidade das transações. Entre as vantagens citadas pela autoridade monetária para a escolha da Hyperledger Besu estão pontos como privacidade de transações, código aberto, diversos fornecedores de TI no Brasil e no exterior.

A moeda digital oficial deve permitir transações financeiras eficientes, ágeis, seguras e transparentes. E visa modernizar o sistema financeiro, reduzir custos e promover inclusão financeira, beneficiando tanto os indivíduos quanto as instituições. “Embora inicialmente deva ser adotado massivamente pelas instituições mais robustas, a tendência no médio prazo é de que se popularize e funcione como um instrumento de inclusão e oxigenação financeira”, avalia o economista Marcio Nami.

O NÓ DO COOPERATIVISMO NA REDE DREX

Como na trama de uma rede de pesca, esse sistema é composto por vários nós, que se interligam formando o todo do ambiente digital de transações bancárias. Cada nó dessa rede digital corresponde a uma instituição financeira apta a realizar as operações com Drex. O consórcio das cooperativas financeiras já marcou seu ponto nessa rede, um passo fundamental para as instituições, pois o nó confirma as cooperativas como integrantes da rede piloto.

“Os nós têm a função de reconhecer cada indivíduo participante dentro de uma rede baseada na tecnologia blockchain e desempenham um importante papel em redes descentralizadas em geral. Eles são os componentes individuais que colaboram para manter a integridade, a segurança e a descentralização da rede, garantindo que as transações sejam verificadas e registradas de maneira confiável”, explica o consórcio. Segundo o SFCoop, esse passo evidencia a capacidade das instituições financeiras cooperativas Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred em se alinharem com as evoluções da economia digital.

No início de agosto, o consórcio concluiu outro importante marco da atuação do cooperativismo ao emitir os primeiros tokens (chave eletrônica de transação) de Real digital. “É imensa a satisfação da condução desse piloto entre organizações vinculadas ao movimento cooperativo brasileiro. Desde o seu início, foi estabelecida uma comunicação franca entre os membros do consórcio, compartilhando cada passo do desenvolvimento”, afirma o SFCoop.

O consórcio avalia que o Drex tem se mostrando promissor e pode trazer vantagens e oportunidades ao cooperativismo financeiro. “As cooperativas financeiras têm o potencial de colher diversos benefícios significativos como transações mais eficientes e de baixo custo, acesso global a serviços financeiros, segurança aprimorada por meio da tecnologia blockchain, oportunidades para inovação em produtos e serviços, agilidade em transações internacionais, participação em ecossistemas financeiros digitais”, descreve o grupo.

marcio nami
Marcio Nami – Economista

“Para as cooperativas de crédito, sociedades de pessoas, que já tem em sua bandeira e DNA a inclusão financeira, será um aliado muito importante de formação de consciência, educação e acesso financeiro. Com potencial de assegurar o êxito das cooperativas principalmente no princípio cooperativista interesse pela comunidade, garantindo a inclusão e inserção no mercado financeiro”, avalia Nami.

A implementação do Drex ainda deve enfrentar desafios consideráveis abrangendo aspectos legais, técnicos, regulatórios e sociais. A educação digital dos usuários é um dos pontos a serem vencidos para que a moeda atinja um amplo alcance. Neste contexto, garante o consórcio, as cooperativas financeiras vêm contribuindo com informações sobre a nova tecnologia para que os benefícios do Drex possam ser aproveitados por todos os associados. “Enfrentar esses desafios exige esforços coordenados, estratégias adaptáveis e um compromisso contínuo com a inovação”, afirma o SFCoop.

Outros pontos significativos nesse trabalho das cooperativas incluem a necessidade de desenvolver infraestrutura tecnológica, garantir conformidade regulatória, fortalecer a segurança cibernética, integrar sistemas existentes, conquistar a aceitação dos membros, estabelecer parcerias estratégicas, acompanhar as mudanças tecnológicas e manter comunicação eficaz.

A principal preocupação do BSB nesta fase inicial do piloto é vencer o desafio de “garantir que a privacidade das transações estejam aderentes ao estabelecido ao sistema bancário e de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados”, declarou o chefe do Escritório de Segurança Cibernética e Inovação Tecnológica do Banco Central, Aristides Cavalcante, em live da instituição que marcou o lançamento do nome Drex.

UM DREX SERÁ O MESMO QUE UM REAL

A denominação Drex é uma espécie de junção de letras que descrevem uma característica da nova moeda. O “D” faz referência a digital; o “R” ao Real; o “E” a eletrônico; e o “X” remete a modernidade e conexão, e figura ainda como um parentesco com o Pix, sistema de transferência instantânea criado pelo BCB em 2020. “A gente espera que a relação das pessoas com o Real digital se dê através dessa janela que o Pix abriu. Que o Real digital permita produtos oferecidos em variedade maior; sejam mais adequados [à necessidade da pessoa] a um custo mais barato”, declarou Fabio Araujo, economista coordenador do projeto Real digital, na mesma live.

O Drex será o dinheiro na forma digital, que deve ser usado para operações diversas como transferência de grandes quantias e até compra de títulos públicos. O usuário (pessoa física ou jurídica) deverá converter a quantia de Real para Drex – um Real equivalerá a um Drex – para realizar as operações digitalmente em um ambiente seguro, com reduzidas chances de fraudes.

A operação de conversão de real para Drex ocorrerá por meio de carteiras virtuais, operadas por instituições financeiras sob supervisão do BCB como bancos, cooperativas de crédito, fintechs, corretoras. Na outra ponta, o Drex pode também ser trocado por Real físico, pois vai ser emitido e garantido pelos mesmos fundamentos e políticas econômicas que determinam o valor e a estabilidade do Real. As moedas digitais reguladas oferecem diversas vantagens em comparação àquelas que não possuem regulação, conforme o economista Marcio Nami.

VANTAGENS DA REGULAÇÃO DO DREX

Proteção do consumidor: estabelecer padrões e práticas para proteger os interesses dos consumidores. Isso pode incluir requisitos de segurança cibernética, medidas de proteção contra fraudes e garantias de transparência nas transações.

Redução de atividades ilícitas: ajudar a prevenir o uso indevido das moedas virtuais em atividades ilegais, como lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo e evasão fiscal. Regulação rigorosa pode exigir verificações de identidade e monitoramento de transações suspeitas.

Estabilidade financeira: contribuir para a estabilidade do mercado de moedas virtuais, reduzindo a volatilidade extrema que pode ser observada em mercados não regulados. Isso pode aumentar a confiança dos investidores e usuários.

Transparência e prestação de contas: exigir que empresas e plataformas que lidam com moedas virtuais forneçam informações claras sobre seus serviços, taxas e práticas. Isso ajuda a garantir transparência e responsabilidade.

Evita bolhas financeiras: impor medidas para evitar o surgimento de bolhas especulativas no mercado de moedas virtuais, protegendo os investidores de perdas significativas.

Incentivo à inovação responsável: incentivar a inovação responsável e o desenvolvimento de tecnologias mais seguras e eficientes no espaço das criptomoedas.

Confiança do investidor e adoção maior: aumentar a confiança dos investidores, empresas e usuários comuns nas moedas virtuais, promovendo uma adoção mais ampla e sustentável.

Resolução de conflitos: fornecer um quadro legal para resolver disputas e litígios que possam surgir no contexto das moedas virtuais.

PIXDREXCRIPTOMOEDA
– Meio de pagamento instantâneo com limites de segurança;
– objetivo popularizar o acesso a meio de pagamento
– Versão eletrônica do Real;
– regulado e garantido pelo Banco Central;
– permite transações de alto valor;
– objetivo popularizar o acesso a serviços financeiros
– Valor varia conforme o mercado;
– não tem garantia de banco central ou regulação pelo governo;
– usado para investimentos
“O usuário utilizará o dinheiro digital da mesma forma que o dinheiro físico, porém com muito mais praticidade e segurança” – Marcio Nami, economista

Por Nara Chiquetti – Matéria exclusiva publicada na Revista MundoCoop Edição 113

Tags: coopcooperativismopresentetech,
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