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MundoCoop - Informação e Cooperativismo

Selo Mais Integridade reforça atuação do cooperativismo agro pelo país

MundoCoop POR MundoCoop
3 de junho de 2023
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Selo Mais Integridade reforça o cooperativismo agro pelo país

Selo Mais Integridade reforça o cooperativismo agro pelo país

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As preocupações das empresas e das cooperativas com os temas sociais, que envolvam a sustentabilidade, a governança e as práticas anticorruptivas, tem sido cada vez levadas mais à sério. Algumas empresas e cooperativas tem investido tanto nisso que receberam o Selo Mais Integridade em 2022. Estão entre as 27 premiadas, as empresas Ourofino Agrociência e a Basf; e entre as cooperativas, a Castrolanda, Cooperativa Agroindustrial Ltda, a Suinco e a Copacol.  

Adriele Cristina de Oliveira, Supervisora de Compliance da Castrolanda, conta que por meio do Selo, a cooperativa e a empresa vencedora demonstram que estão no caminho certo de implantação de suas práticas de integridade, diferenciando-a das demais no mercado. “É um reconhecimento sobre sua governança, sustentabilidade e práticas anticorrupção. O consumidor que busca adquirir um produto com mais sustentabilidade, de uma empresa ou cooperativa organizada, com sua governança bem pontuada e voltada a ética pode procurar as certificadas com o Selo. Eles terão a certeza de que aquela empresa aplica na prática seus valores e as melhores governanças e compliances”, conta Cristina. 

Marcio Lopes de Freitas presidente do Sistema OCB
Marcio Lopes de Freitas presidente do Sistema OCB

A certificação acontece desde 2018 e para participar a cooperativa ou a empresa deve realizar sua inscrição anexando diversas comprovações como o Código de Ética, Canal de Relatos, Procedimentos de Investigação, Políticas Internas, comprovações de treinamentos realizados aos colaboradores e dirigentes, certidões, entre outros.  

Após o envio da documentação, a cooperativa ou a empresa participam de uma auditoria para avaliar a assertividade da documentação, bem como esclarecer dúvidas do auditor. “Quanto aos requisitos, varia de cada edital, mas alguns deles são: possuir e disseminar em treinamentos e comunicações a todo seu corpo de colaboradores e dirigentes, seu Código de Ética precisa possuir políticas anticorrupção e canal de denúncias que permitam o anonimato e o sigilo. Além de da comprovação do procedimento de investigação”, diz Adriele.  

O Selo e a essência das cooperativas 

O Selo Mais Integridade é um programa do Ministério da Agricultura (Mapa) voltado para o apoiar a implementação de políticas de integridade nas empresas e cooperativas que atuam no agronegócio brasileiro. Ele possui duas categorias: a inicial, que é a categoria Selo Verde e a de Selo Amarelo. Em ambas, há critérios bem definidos em cada edital anual. 

Oliveira exemplifica que o procedimento de participação considera um pré-cadastro, denominado Cadastro Agro Mais Integridade, a comprovação de firmar um Pacto Empresarial, e posteriormente a inscrição no Selo. Igor Seixas Miranda Vianna, advogado da assessoria jurídica do Sistema OCB explica que o principal objetivo do Selo é avaliar e reconhecer as práticas de integridade sob a ótica da responsabilidade social, sustentabilidade ambiental, ética e ações anticorrupção. 

Vianna conta que a criação foi um desdobramento das iniciativas que estavam sendo implementadas para execução do Programa de Integridade do Mapa, órgão pioneiro na implementação dessas práticas no âmbito do Governo Federal. “A partir das iniciativas que antecederam a Lei Anticorrupção (Lei 12.846, de 01/08/2013) e a sua publicação, as questões relacionadas à transparência na atuação das empresas e cooperativas ganharam força no mundo dos negócios, fomentando um debate ainda mais amplo das temáticas relacionadas ao desenvolvimento sustentável, que compõe os pilares da abordagem do ESG (Environmental, Social and Governance), ou seja, da sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa”, exemplifica Vianna. 

O programa tem a participação de instituições públicas e privadas, entre elas o Sistema OCB. Todos são atuantes no agronegócio e possuem conhecimento sobre as práticas de integridade nas atividades do setor. 

Selo e a filosofia das cooperativas 

A busca do Selo Mais Integridade tem uma relação intima com a filosofia e a essência das cooperativas. Afinal, o sucesso de uma cooperativa depende de vários fatores sociais, legais, econômicos e mercadológicos. Sobretudo, merece destaque o envolvimento, a participação e a confiança dos cooperados no empreendimento e na liderança. Márcio Lopes de Freitas, Presidente do Sistema OCB, explica que uma cooperativa só funciona quando todos comungam dos mesmos propósitos e objetivos. “Só assim cada um dará sua contribuição por meio do capital e do trabalho. As práticas ESG (ambiental, social e governança), tão comentadas atualmente no mundo corporativo, já fazem parte dos princípios e valores das cooperativas e isso deve ser enfatizado na gestão. Outro aspecto relevante é o monitoramento contínuo do desempenho por meio de indicadores nas três perspectivas ESG e na perspectiva financeira, visando à análise e tomada de decisões em tempo hábil”, lembra. 

O segredo do sucesso de várias cooperativas longevas vai exatamente nesse caminho. Entre elas, a Cooperativa Vinícola Garibaldi, no município de Garibaldi, na Serra gaúcha. Oscar Ló, presidente da cooperativa, conta que a cooperativa só sobreviveu as crises e desafios porque não se esqueceu que é uma sociedade formada por pessoas e da importância de manter posturas éticas e transparentes. 

Oscar Lo presidente da Cooperativa Vinicola Garibaldi
Oscar Lo presidente da Cooperativa Vinicola Garibaldi

“Por mais que elas tenham um negócio em conjunto, é uma formação de pessoas. Então, a transparência, a governança e a seriedade com relação à condução dos negócios são fundamentais para a longevidade. Sem dúvida, o negócio cooperativo é diferenciado. No nosso caso em específico, somos 450 famílias de pequenos produtores. Individualmente eles teriam muita dificuldade para acessar o mercado. Mas unidos, na sua cooperativa, eles conseguem atingir mais facilmente o mercado, trabalhar com grandes redes de clientes, com exportação. Como todo negócio, dentro de uma cooperativa temos que estar sempre muito ligados a aspectos como inovação, desenvolvimento de novos produtos e formas como elaboramos produtos para o consumidor final, ávidos por novidades, produtos diferentes”, exemplifica.  

O Selo Mais Integridade se tornou uma oportunidade para as cooperativas estarem preparadas para darem os próximos passos na busca pelo desenvolvimento sustentável dos seus negócios e para se mostrarem presentes no mercado nacional e internacional com produtos de qualidade. “O consumidor está cada vez mais atento ao escolher produtos e serviços, optando preferencialmente por fornecedores que adotam práticas sustentáveis. Na hora de comprar um café, por exemplo, o consumidor dos dias atuais vai muito além da escolha pela qualidade e sabor daquele produto, observando quais práticas são adotadas pela empresa ou cooperativa, avaliando a origem do insumo, as ações que adotam para melhorar a qualidade de vida daquele produtor, o impacto ambiental da produção e se há ou não trabalho escravo ou infantil no processo”, lembra Miranda. 

Para participar 

Para participarem do processo de seleção as cooperativas precisam estarem atentas a alguns requisitos, como as habilitações indicadas nos regulamentos do programa, que é renovado anualmente pelo Mapa.  

O Selo busca aperfeiçoar os critérios as práticas mais atualizadas sobre integridade. Igor indica que após a inscrição, os documentos recepcionados são analisados pela Secretaria Executiva do Comitê Gestor do Selo Mais Integridade, que elabora um relatório com a análise técnica dos requisitos indicados no regulamento. O resultado é apresentado para julgamento pelo Comitê Gestor. “O programa não prevê um limite de empresas ou cooperativas que receberão o Selo Mais Integridade, assim, recebem a premiação todas aquelas que cumprirem os requisitos do regulamento após o julgamento”, conta Seixas. 

As avaliações têm como base os quatro eixos das cooperativas: anticorrupção; responsabilidade social; sustentabilidade; e exigências setoriais. São levadas em consideração as informações e documentos indicados nos requisitos de habilitação distribuídos nos enfoques temáticos do regulamento. “As principais dicas são convencer a alta gestão sobre a importância de a cooperativa adotar os programas de compliance, mecanismo essencial para detecção, prevenção e monitoramento dos riscos daquela sociedade cooperativa, visando a garantia do bom funcionamento de suas atividades, além da preservação da sua integridade e reputação”, aconselha Igor. 


Por Priscila de Paula – Redação MundoCoop

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