O gerenciamento dos impactos das cooperativas nas esferas sociais, ambientais e de governança foi assunto durante o último episódio do Papo Coop. Desta vez, a MundoCoop recebeu Mauricio Rodrigues, CEO da ESGreen, para analisar os direitos e deveres das cooperativas nas ações de promoção do desenvolvimento social e proteção do meio ambiente.
A discussão a respeito do processo de compreensão e acompanhamento das métricas registradas pelas equipes de ESG abriu o bate-papo coordenado por Douglas Ferreira, diretor da MundoCoop. Nesta seção, Mauricio destacou que, atualmente, essas medidas formam um dos pilares que constroem a reputação de uma empresa e são essenciais para o entendimento da longevidade do negócio.
Ainda sobre os benefícios viabilizados pela implementação das políticas de ESG nas empresas, Mauricio apontou que os relatórios produzidos para a redução de eventos adversos e para a verificação da possibilidade da criação de novas ações e produtos verdes atuam também na adesão de novas parcerias. “Os parceiros e fornecedores priorizam quem tem esses dados, o que acaba se tornando um grande sistema de recompensa positivo”, pontuou.
A avaliação das métricas de ESG de cada empresa foi definida como um processo único, visto a proximidade de cada gestão com os assuntos que se referem à conscientização da importância da efetivação de ações de cunho socioambiental. “Quando falamos de ESG isso é uma jornada. Existem empresas e instituições que estão mais avançadas nesse tema, outras que estão começando agora e algumas que estão entendendo como se relacionar com isso. Em cima disso, conseguimos ter essa visão de maturidade dessa instituição com o tema ESG”, explicou.
A discussão também incluiu análises sobre a interseccionalidade das métricas e como elas se relacionam com a sociedade, como em casos relacionados às questões climáticas, além de tratar sobre as boas práticas para as cooperativas interessadas em iniciar a mensuração do do impacto socioambiental.
Confira o episódio na íntegra aqui:
Por Redação MundoCoop