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MundoCoop - Informação e Cooperativismo

O papel das cooperativas agropecuárias na segurança alimentar mundial

MundoCoop POR MundoCoop
23 de janeiro de 2023
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A pandemia de Covid-19 causou impactos profundos em relação à fragilidade social e desaceleração da atividade econômica, de forma a afetar diretamente a vida de muitas pessoas. Assim, uma das principais faces dos efeitos provocados pelas consequências da pandemia foi o aumento da insegurança alimentar ao redor do mundo. A reportagem é do portal Conexão Coop.

Com a expectativa de retomada econômica em 2022 após dois anos de recessão, a esperança era de recuperação dos níveis de segurança alimentar. Entretanto, em muitos países, essas previsões não se concretizaram. A pressão inflacionária e até mesmo a guerra na Ucrânia impediram avanços significativos nessa questão.

Diante disso, traduzir o aumento do Produto Interno Bruto em ganhos referentes à segurança alimentar representa um enorme desafio a ser enfrentado por grande parte do planeta. Nações mais pobres, com baixos rendimentos e acesso precário a serviços essenciais, continuam tendo as populações mais afetadas. Com isso, a fome e a desnutrição crescem.

Neste artigo, vamos entender o panorama global da segurança alimentar, mostrar o cenário brasileiro e explicar como o cooperativismo agropecuário atua para enfrentar a fome. Aproveite a leitura!

O que é segurança alimentar

A insegurança alimentar ocorre quando, devido a contextos geográficos, econômicos e sociais não há o acesso adequado à alimentação capaz de atender às necessidades nutritivas. A definição é da Food and Agriculture Organization (FAO), braço da Organização das Nações Unidades focada no combate à fome.

Dessa maneira, a insegurança alimentar pode decorrer tanto da indisponibilidade dos alimentos quanto da falta de recursos para a obtenção de comida. Ou seja, tanto a cadeia produtiva e logística quanto a pobreza estão intrinsecamente ligadas à insegurança alimentar.

Além disso, a insegurança alimentar pode existir em diferentes níveis. A FAO possui uma escala que classifica o grau de severidade da insegurança alimentar. As camadas são as seguintes:

Incerteza em relação à capacidade de obter comida (entre estado de segurança alimentar e moderada condição de insegurança)
Abrindo mão de qualidade e variedade na comida (insegurança alimentar moderada)
Reduzindo a quantidade de comida e pulando refeições (insegurança alimentar moderada)
Sem acesso a refeições por um dia ou mais (insegurança alimentar severas)

O panorama da insegurança alimentar

De acordo com o relatório da FAO sobre o estado segurança alimentar e da nutrição no mundo, a estimativa é de que entre 702 e 828 milhões de pessoas foram afetadas pela fome em 2021.  O número cresceu cerca de 150 milhões desde o início da pandemia: mais 103 milhões de pessoas entre 2019 e 2020 e mais 46 milhões em 2021.

O documento também enfatizou que o novo aumento da fome em 2021 reflete a desigualdade em relação à retomada econômica entre os países.

O continente que liderou a fome, por exemplo, foi a Ásia, que concentra mais da metade das pessoas que vivenciaram essa situação. América do Norte e Europa somadas, por outro lado, registraram 5 milhões de pessoas em situação de fome.

No mais, a subnutrição está em tendência de alta. Estima-se que cerca de 670 milhões de pessoas estarão em subnutrição em 2030, o que representa 8% da população mundial. Ao todo, por volta de 2,3 bilhões de pessoas vivem em situação de insegurança alimentar moderada ou severa – quantia equivalente a 30% da população mundial.

Insegurança alimentar também é questão de gênero

A desigualdade de gênero na insegurança alimentar – que havia crescido em 2020 sob o efeito da pandemia – alargou-se ainda mais em 2021. Isso aconteceu, em grande parte, pelas crescentes diferenças na América Latina e Caribe, bem como na Ásia.

Para se ter uma ideia, em 2021, a diferença atingiu 4,3 pontos percentuais, com 31,9% das mulheres no mundo sendo moderada ou severamente afetadas pela fome e desnutrição. Em contrapartida, comparativamente, 27,6% dos homens estiveram na mesma situação.

Efeitos da pandemia de Covid-19

O crescimento da segurança alimentar durante os anos de maior impacto da pandemia de Covid-19 não é fruto do acaso. O baque econômico causado pela disseminação da doença prejudicou em países mais pobres que estão com dificuldades maiores para alcançar a recuperação e retomar o crescimento.

Ademais, a pandemia prejudicou as cadeias de suprimento, aumentando os custos de produção e logística dos alimentos. Soma-se a isso o crescimento do desemprego, redução da renda e ausência de uma rede de suporte social para grande parte da população mundial como causas que relacionam a Covid-19 à insegurança alimentar.

Impactos da guerra na Ucrânia

O contexto geopolítico também está interferindo no estado da segurança alimentar. O conflito entre Rússia e Ucrânia, duas das mais importantes produtoras de commodities, prejudica a oferta de alimentos em âmbito global. Antes da crise, os dois países juntos forneceram 30% e 20% da exportação de trigo e milho, respectivamente, por exemplo.

E não é só isso: eles também representaram cerca de 80% das exportações globais de produtos de sementes de girassol. Assim, somando todos esses fatores, as interrupções nas exportações agrícolas causadas pela guerra na Ucrânia expuseram os mercados globais de alimentos e fertilizantes a escassez e alta de preços.

Esses déficits de exportação elevaram os já altos preços mundiais de commodities alimentares. Consequentemente, a guerra na Ucrânia está sobrecarregando uma crise multifatorial, que envolve alimentos, energia e finanças, com impactos devastadores sobre as pessoas e países mais vulneráveis.

O papel da mudança climática

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) revelou que os últimos oito anos podem ter sido os mais quentes já registrados. O fenômenos da mudança climática pode ser mais um elemento que impacta negativamente a segurança alimentar e nutricional.

Consequências do aquecimento global como e temperaturas muito altas, ocorrência de desertificação, estresse hídrico e outros processos decorrentes afetam o acesso à alimentação. Ou seja, o acesso regular e permanente aos alimentos, tanto no que diz respeito à quantidade quanto à qualidade, tanto em áreas urbanas quanto no campo.


Fonte: Conexão Safra

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