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MundoCoop - Informação e Cooperativismo

O impacto de conselhos alinhados com as inovações das cooperativas no mercado

MundoCoop POR MundoCoop
4 de julho de 2024
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O impacto de conselhos alinhados com as inovações das cooperativas no mercado

O impacto de conselhos alinhados com as inovações das cooperativas no mercado

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Manter-se atualizado com as inovações, tecnologias e as tendências é requisito fundamental para os conselhos administrativos das cooperativas evoluírem e seguirem com sucesso nos próximos anos. Não há dúvidas de que a evolução das organizações depende de suas conexões com as atualidades do mercado e a implementação de novas práticas. 

Todos esses elementos colaboram com o aumento de suas eficiências operacionais, satisfação de seus cooperados, e o fortalecimento de sua posição no setor. Os conselhos de administração são vitais em todos os processos da organização. Eles são responsáveis desde as estratégias de negócios até a adoção de filosofias de diversidade e inclusão. Por isso precisam ser renovados constantemente para enfrentarem os desafios da atualidade. 

Um conselho bem-informado, alinhado e conectado à modernidade pode ajudar as cooperativas na absorção de práticas sustentáveis, explorar novos mercados, e tornar a organização mais resiliente e competitiva.

Simone do Carmo Direito, coordenadora de governança e gestão do Sistema OCB, explica que os Conselhos precisam manter um olhar para o contexto externo da cooperativa, cultivar uma atitude de abertura para as inovações e de identificação de tendências e mudanças no mercado. A especialista esclarece que cabe a esse profissional sensibilizar a organização para os temas competitividade do negócio e perenidade da sociedade cooperativa. 

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Simone do Carmo Direito, coordenadora de governança e gestão do Sistema OCB

“Abrir espaço para jovens conselheiros é uma das maneiras de favorecer a cultura de inovação. Há estudos que mostram que conselhos com pessoas mais jovens demonstram maior abertura à inovação. A opção é estabelecer um comitê consultivo com conselheiros independentes ou externos para ampliar a sua visão panorâmica e oxigenar as discussões”, lembra Simone. 

Outra maneira de os conselheiros se atualizarem é por meio da participação de eventos nacionais e internacionais de apresentação de tendências. Do Carmo diz que o Sistema OCB dispõe de trilhas na plataforma CapacitaCoop e diversas publicações, que podem apoiar a cooperativa a dar os primeiros passos no universo da inovação.

“A preocupação com a inovação não se limita aos conselheiros, a diretoria executiva, gerentes e colaboradores devem estar atentos a isso em suas respectivas áreas ou atribuições. A Gestão executiva da cooperativa precisa, por exemplo, tomar decisões difíceis de desinvestimentos em negócios e produtos em declínio ou estagnados para dispor de recursos financeiros para investir em inovação. Estabelecer um orçamento específico para inovação é essencial para a cooperativa realmente comprometida e conectada com o mercado”, explica a coordenadora de governança e gestão do Sistema OCB. 

O novo cenário 

O universo dos conselheiros vive muitas mudanças, algumas delas foram registradas na pesquisa “A Governança Corporativa e o Mercado de Capitais”, realizada pelo ACI Institute com o Board Leadership Center, da KPMG Brasil. O estudo apontou que o número de mulheres nesse setor cresceu de 54% para 63%, em 2022. Também houve um aumento na porcentagem de conselheiros independentes nos colegiados de 39%, em relação a 36%, em 2020. Esse profissional não tem vínculos com a empresa ou cooperativa e traz novas especializações relacionados à tecnologia, inovação, segurança cibernética, entre outras.

A partir de 2021, a mentalidade das empresas viveu mudanças radicais. Cerca de 59%, passou a fazer avaliações dos desempenhos dos seus conselhos. “As tendências são a utilização de conselheiros independentes para apoiar os conselheiros eleitos, a atração de jovens e mulheres para o conselho de modo a ampliar sua visão e combater pontos cegos, o estímulo a uma postura de aprendizado constante e de abertura às mudanças”, lembra Simone. 

É importante mencionar, que o conselho é o guardião dos valores cooperativistas e é também a quem cabe dar o tom da cultura organizacional. “Esse papel é de extrema relevância e deve ser exercido de maneira intencional e planejada”, aconselha Carmo.

O papel do conselho

Em boa parte dos casos existem dois caminhos que o Conselho de Administração das cooperativas pode seguir, o de protagonista ou de coadjuvante. No papel de ator principal, os Conselheiros buscam a constante atualização acerca das tendências do mercado, oportunidades de negócios e os riscos envolvidos. Eles se mantêm permanentemente vigilantes em relação à construção de estratégias que levem em consideração a cultura organizacional da cooperativa.  

A visão do Conselheiro de uma cooperativa deve ser a de representante do quadro social da sua cooperativa. “O seu perfil pode restabelecer a dinâmica e a profundidade que se deseja ter nesta esfera de decisões estratégicas da cooperativa. A partir do direcionamento do Conselho, se constrói a visão estratégica da organização. Conselho com boas discussões e reflexões direcionam a cooperativa para evolução dos seus negócios”, diz José Antônio Rossato, Conselheiro de Administração, Docente e Produtor Rural.

Dentro do tema, o especialista destaca uma atenção especial aos ramos do cooperativismo de crédito, devido a regulamentação existente e jornada de adoção de boas práticas de governança. “Neste sentido, vejo duas tendências pertinentes: a substituição do Conselho Fiscal por uma Auditoria Independente e a contratação de Conselheiros Profissionais e Independentes’, complementa.

As cooperativas devem adotar

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Hugo Garbe, professor de Ciências Econômicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie

Para que as cooperativas mantenham, tanto os seus negócios, quanto conselhos inovadores é essencial adotar uma cultura organizacional aberta a isso. Hugo Garbe, professor de Ciências Econômicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie, lembra que isso só é possível quando a cooperativa possui conselhos de administração abertos às mudanças e dispostos a explorar novas tecnologias e metodologias de gestão. Algumas maneiras com que isso pode ser feito na prática é através de programas de capacitação, participação em conferências e workshops, e benchmarking com outras cooperativas e empresas inovadoras.

“As cooperativas devem investir em pesquisa de mercado e análise de tendências, além de fomentar uma cultura de aprendizado contínuo entre os membros do conselho, isso pode incluir a criação de comitês de inovação, parcerias com instituições acadêmicas e participação em redes de cooperação intercooperativas”, indica Hugo.

É importante que a inovação seja integrada na cultura da cooperativa, promovendo a participação ativa dos cooperados e colaboradores em iniciativas de inovação. “A cooperativa deve promover uma cultura de abertura e transparência, onde a troca de informações e a colaboração entre diferentes níveis da organização são incentivadas. Isso pode ser feito através de reuniões regulares de brainstorming, programas de mentoria e o uso de plataformas digitais que facilitem a comunicação”, aconselha Garbe.

As tendências de governança

As tendências mais importantes de governança nas cooperativas incluem a digitalização, a sustentabilidade, a diversidade, a inclusão, e a transparência. Incorporar essas tendências pode ajudar as cooperativas a se tornarem mais eficientes, atraentes para novos membros e competitivas no mercado.

Rossato, lembra que nesse processo é fundamental ter algumas cautelas, como por exemplo conhecer bem a cultura organizacional. “Toda cooperativa tem o seu ´modo e jeito de fazer`. A agenda de inovação deve respeitar essa cultura, mas sem se acomodar com ela, ou seja, ser “fagocitada”. Para os cooperados, torna-se fundamental a adoção de ferramentas de relacionamento a fim de aglutinar grupos de acordo com o apetite à adoção de novas tecnologias. Aos colaboradores, há capacitação e treinamentos que podem promover o exercício de uma mentalidade inovadora na organização”, finaliza José Antônio.


Por Priscila de Paula – Redação MundoCoop

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