O bem-estar e a saúde mental têm se consolidado como pilares estratégicos no mundo corporativo. As iniciativas para a garantia da saúde mental e felicidades dos colaboradores passou de diferencial desejável para uma necessidade estratégica, diretamente ligada à produtividade, inovação e retenção de talentos.
E, diante do cenário em que o engajamento e a motivação das equipes estão diretamente ligados à sustentabilidade dos negócios, surge um novo protagonista: o Chief Happiness Officer (CHO), ou diretor de felicidade.
Para entender melhor as atribuições e a relevância dessa função, o novo episódio do Papo Coop recebeu Bibiana Werner, coordenadora de atendimento do Sicredi, que compartilhou sua visão sobre como o papel do cargo e como ele pode transformar culturas organizacionais.
Ao longo do episódio, Bibiana destacou que o CHO vai muito além da promoção de momentos festivos. Trata-se de um cargo estratégico, voltado para criar ambientes em que os colaboradores se sintam engajados, reconhecidos e conectados ao propósito da empresa. “A felicidade no trabalho não é uma moda passageira. É um ativo estratégico que aumenta o engajamento, reduz a rotatividade e promove equipes mais humanas e motivadas”, explicou.
A coordenadora também reforçou como empresas de referência, como Google, Zappos e Heineken, já adotaram práticas estruturadas voltadas ao bem-estar, servindo de inspiração para o mercado. Ela comenta que essas organizações pioneiras demonstraram, na prática, que investir no bem-estar é um motor para atrair e reter talentos, criando um ciclo de inovação e alto desempenho.
Outro ponto abordado foi o impacto direto da função na redução de afastamentos por doenças relacionadas à saúde mental, como ansiedade e burnout. Segundo Bibiana, o papel do CHO envolve diagnóstico constante, pesquisas de clima focadas no bem-estar e o mapeamento de gatilhos organizacionais que geram estresse. Bibiana ainda destaca a atuação preventiva do CHO é fundamental para identificar e resolver problemas antes que eles se agravem, viabilizando a criação de uma cultura de segurança psicológica que garante espaços de diálogo com os colaboradores. “Investir em prevenção custa muito menos do que lidar com afastamentos prolongados. Ambientes saudáveis geram mais inovação, retenção de talentos e produtividade”, afirmou.
Por fim, a convidada destacou as competências essenciais para quem ocupa o cargo, que incluem inteligência emocional, resiliência, visão estratégica e domínio de metodologias ágeis. Para Bibiana, o Chief Happiness Officer representa mais do que um gestor de eventos, é um estrategista capaz de conectar bem-estar, produtividade e resultados de negócio. “O verdadeiro diferencial competitivo está na valorização das pessoas. Quando investimos na experiência humana, conquistamos colaboradores mais engajados, inovadores e resilientes”, concluiu.
Confira o episódio na íntegra!
Por João Victor, Redação MundoCoop