Em um mercado cada vez mais atento às práticas, o Sicredi tem se destacado não apenas pelo cumprimento de padrões internos, mas também por impulsionar uma verdadeira transformação entre seus fornecedores.
A instituição financeira cooperativa adotou uma abordagem proativa, utilizando tecnologia e critérios robustos para monitorar e desenvolver parceiros estratégicos, e os resultados já são visíveis.
Um dos casos mais emblemáticos dessa atuação é o da SoftDesign, empresa de tecnologia que passou por um processo de avaliação e evolução conduzido pelo Sicredi com apoio da plataforma ESGreen. A jornada levou a fornecedora a alcançar um novo patamar de maturidade em ESG e, como consequência, obter homologação como fornecedora global para uma multinacional.
Para o CEO da SoftDesign, Osmar Pedrozo, o processo liderado pelo Sicredi foi decisivo para essa transformação. “A partir da avaliação do Sicredi com a ESGreen, transformamos uma obrigação em vantagem competitiva real. O relatório virou nossa bússola para avançar em governança e conquistar novos mercados”, afirmou.
O objetivo do Sicredi era claro: garantir que seus fornecedores não apenas atendessem a requisitos mínimos, mas adotassem práticas consistentes de ética, sustentabilidade e governança.
Com uma base de parceiros mais qualificados, resilientes e alinhados com os princípios ESG, a cooperativa reafirma seu compromisso com a governança responsável e com o crescimento coletivo, pilares fundamentais de sua atuação no setor financeiro. Entenda como a SoftDesign transformou a gestão ESG em vantagem competitiva – ESGreen
BC ATUALIZA AGENDA DE SUSTENTABILIDADE E APRIMORA PROCESSOS NO SISTEMA FINANCEIRO
Em julho de 2025, o Banco Central atualizou a sua Agenda de Sustentabilidade, reforçando o papel da regulação na promoção de um sistema financeiro mais ético e transparente. A medida inclui a ampliação do Birô Verde, que deve se tornar uma base oficial com dados ESG padronizados, e o encerramento da Consulta Pública nº 119/2025, com propostas para normatizar operações ligadas a metas sustentáveis.
A nova agenda também fortalece a Resolução CMN nº 4.945/2021, exigindo que instituições financeiras classifiquem, monitorem e divulguem riscos socioambientais e climáticos. A fiscalização será intensificada, exigindo evidências concretas de gestão ativa desses riscos.
Bancos, cooperativas e fintechs terão de adotar ferramentas para análise de dados ESG, revisar processos de due diligence e apresentar relatórios auditáveis.
Soluções como a ESGreen, que integram avaliação de materialidade, cruzamento de dados públicos, alertas automatizados e integração via API, permitem escalar o processo com segurança e transparência, requisitos cada vez mais valorizados por reguladores e auditorias.
A mensagem do Banco Central é clara: ESG é requisito regulatório e fator de competitividade. E as instituições que se anteciparem estarão mais preparadas para os desafios do setor.
Conteúdo exclusivo publicado na edição 125 da Revista MundoCoop