• POLÍTICA DE PRIVACIDADE
  • CONTATO
  • MÍDIA KIT
MundoCoop - Informação e Cooperativismo
Sem resultado
Ver todos os resultados
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
Sem resultado
Ver todos os resultados
MundoCoop - Informação e Cooperativismo

Por que as contas não fecham na saúde suplementar? – Richard Oliveira é CEO Unimed Grande Florianópolis

MundoCoop POR MundoCoop
19 de setembro de 2022
ARTIGO
img 7 9

img 7 9

CompartilheCompartilheCompartilheCompartilhe

Tomado por sinais fracos em 2021 e mais fortes em 2022, as notícias preveem pela primeira vez na história prejuízo às operadoras de planos de saúde. Foram quase R$700 milhões negativos no semestre. Confesso que não me surpreendi dado o cenário pelo qual as operadoras e a saúde suplementar como um todo passaram nos últimos anos. 

A pandemia foi a ponta de um gigantesco iceberg. A Covid-19 determinou mudanças rápidas, de modo que investimentos previstos para outras frentes da saúde precisaram ser aplicadas na gestão da pandemia para cuidar e salvar vidas, e quando o cenário pandêmico estabilizou, procedimentos, exames e consultas retidas foram feitas em velocidade de tsunami, levando consigo despesas que nem de longe eram proporcionais às receitas geradas pelas operadoras. O aumento dos gastos assistenciais (cirurgias, exames, consultas) não é fruto apenas da frequência de uso, mas de uma alta de preços de insumos que inflacionam o setor, provocada em parte pela própria pandemia, que não retomou um patamar de normalidade. Em termos numéricos, segundo o EBITDA, o resultado operacional das operadoras de saúde nos primeiros seis meses deste ano foi negativo (na ordem de R$822 milhões). A título de comparação, em 2018 foram R$5 bilhões e em 2019, 6 bilhões positivos para o mesmo período, ou seja, muita flexibilidade para adaptação das operadoras nesse novo formato. Há de citar, ainda, que a ANS determinou resoluções que reduzem pela metade o tempo para as operadoras se adequarem a todas elas, submetendo com severas multas aquelas que descumprem qualquer regra.

O sentimento de um gestor na área da saúde suplementar, como eu, é a de “salvem-se quem puder” diante de tantos desafios enfrentados e pouca compreensão pelos órgãos competentes. Como os beneficiários dos planos de saúde poderão arcar com reajustes que superam taxas de 30, 40%? E como colocar para as operadoras a responsabilidade de atender terapias, sendo passíveis de multas, se há escassez de profissionais, sem perspectivas de políticas que possam reverter esse quadro e, sem sequer, órgãos reguladores terem ajudado na precificação de tudo isso? 

A responsabilidade da situação também se aplica à forma pela qual alguns médicos e pacientes utilizam o plano de saúde. De um lado, os profissionais que assinam requisições sem questionamentos ao paciente. Do outro, pacientes que praticam o turismo médico, saltando de especialista para especialista, sem compreender que o uso do plano descontrolado faz a curva da sinistralidade subir, elevando os custos gerais que serão pagos meses depois pela operadora e pelo próprio beneficiário, no reajuste seguinte. Essa é uma ponderação que precisa constar no plano estratégico de curto e longo prazo em todos os desdobramentos da “saúde”, estou falando da accountability (responsabilidade bilateral), a geração desse sinistro precisa ser medida e controlada com parcimônia. Os “utilizadores” são obrigados a conhecer todas as consequências de um mau manejo do seu plano de saúde e, mais importante, concentrar esforços no preditivo, isso sim, deixa todo o ecossistema fluido.

Me preocupa o futuro das operadoras, em um mercado competidor e acalorado como estamos inseridos, toda cadeia movida pelo setor sofrerá impactos. Com menos recursos em caixa, contratos serão rescindidos, parcerias com empresas podem ser pausadas, corte de custos e de pessoal se tornarão inevitáveis, contribuindo para a retenção da economia como um todo, além da empregabilidade que terá suas consequências.

Tudo isso faz elevar o nível de agressividade nos custos e estratégias, e entendo que para superar o cenário a tecnologia da informação e a gestão de dados precisam caminhar de mãos dadas para permitir escalabilidade nos serviços e no atendimento. Nas situações mais ofensivas, enxergo na verticalização o norte para autonomia e controle dos custos, além de um acompanhamento performado da administração para constância e resultado, inerente e rotineiro, que resultem no cliente no centro, melhor serviço entregue e remuneração meritocrática dos profissionais da ponta.


*Richard Oliveira é CEO Unimed Grande Florianópolis

ANTERIOR

Cooperativa completa 62 anos batendo recorde de faturamento

PRÓXIMA

Campanha “Isso é Coisa de Menina” de cooperativa leva mensagem de diversidade e realização de sonhos

MundoCoop

MundoCoop

Informação e inspiração para o cooperativismo.

Relacionado Posts

Taís Di Giorno é Autora e Jornalista
ARTIGO

Semana de quatro dias: Utopia ou Próximo Passo? – Taís Di Giorno é Autora e Jornalista

22 de outubro de 2025
quaanta
ARTIGO

Agro do Futuro: tecnologia e cooperativismo construindo longevidade no campo – Glauco Balthar é diretor de TI e Operações da Quanta Previdência

22 de outubro de 2025
Soluções para um mundo melhor - Rui Schneider da Silva é Presidente do Sicoob Central SC/RS
ARTIGO

Soluções para um mundo melhor – Rui Schneider da Silva é Presidente do Sicoob Central SC/RS

20 de outubro de 2025
Patricia Ansarah é Criadora do Instituto Internacional de Segurança Psicológica (IISP)
ARTIGO

Como reverter a crise da falta de engajamento – Patricia Ansarah é Criadora do Instituto Internacional de Segurança Psicológica (IISP)

18 de outubro de 2025
Tania Zanella é Superintendente do Sistema OCB
ARTIGO

No crédito ou no débito? No coop! O poder de escolher prosperar com propósito – Tania Zanella é Superintendente do Sistema OCB

16 de outubro de 2025
O poder transformador das cooperativas de crédito - Harold Espínola é Consultor Cooperativista e ex-chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas do BC
ARTIGO

O poder transformador das cooperativas de crédito – Harold Espínola é Consultor Cooperativista e ex-chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas do BC

15 de outubro de 2025

Discussão sobre post

NEWSLETTER MUNDOCOOP

* Preenchimento obrigatório

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Certificado reconhecido internacionalmente, que comprova a aplicação prática de habilidades treinadas nos programas.
CONTEÚDO DE MARCA

Dale Carnegie: Há 113 anos transformando pessoas, equipes e organizações e inspirando o cooperativismo no Brasil

22 de outubro de 2025
cred 1
DESTAQUES

Fechamento de agências bancárias no Brasil evidencia impacto das cooperativas

22 de outubro de 2025
Natura, Nubank e Bradesco estão entre as melhores empresas do mundo para mulheres
SUPERCAMPO

Natura, Nubank e Bradesco estão entre as melhores empresas do mundo para mulheres

22 de outubro de 2025
LinkedIn Instagram Facebook Youtube

FALE COM A MUNDOCOOP

MundoCoop - O Portal de Notícias do Cooperativismo

ANUNCIE: [email protected]
TEL: (11) 99187-7208
•
ENVIE SUA PAUTA:
[email protected]
•
ENVIE SEU CURRÍCULO:
[email protected]
•

EDIÇÃO DIGITAL

 

CLIQUE E ACESSE A EDIÇÃO 125

BAIXE NOSSO APP

NAVEGUE

  • Home
  • Quem Somos
  • Revistas
  • biblioteca
  • EVENTOS
  • newsletter
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Revista MundoCoop
  • Biblioteca
  • Newsletter
  • Quem Somos
  • Eventos
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para que os cookies sejam usados. Visite o nosso Política de Privacidade e Cookies.