• POLÍTICA DE PRIVACIDADE
  • CONTATO
  • MÍDIA KIT
MundoCoop - Informação e Cooperativismo
Sem resultado
Ver todos os resultados
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
Sem resultado
Ver todos os resultados
MundoCoop - Informação e Cooperativismo

Fresh start: a necessária mudança cultural para bons negócios mal administrados – Juliana Biolchi é advogada na Biolchi Empresarial

MundoCoop POR MundoCoop
18 de setembro de 2022
ARTIGO
artigo

artigo

CompartilheCompartilheCompartilheCompartilhe

É comum líderes tomarem decisões que contribuem para a derrocada de empresas e negócios, e que poderiam ter sido diferentes. Desconhecimento dos números, desorganização, imaturidade, estrutura de capital inadequada, conflito de interesses, entre outras muitas questões, costumam povoar o cenário do declínio empresarial que, não raro, desemboca no caixa, gerando perda de liquidez.

Há algum problema em errar? Não, de forma alguma. Desde que ensine e a liderança faça a “curva de aprendizagem”. Em outras palavras: errar é humano, em todas as áreas da vida, inclusive nos negócios; mas aprender e não repetir os mesmos erros ainda é exceção. Por quê?

As razões são inúmeras. Uma das mais determinantes é a cultura empresarial brasileira, em que predominam valores como hierarquia, personalismo e negação da autorresponsabilidade, o que leva à perda de oportunidade de crescer. Explica-se o ponto: no imaginário do empresário nacional que enfrenta a crise (e, mais ainda, daquele que não sai dela), as causas que vitimam empresas estão todas (ou as mais importantes) da porta para fora. Carga tributária alta; planos econômicos; taxa de juros elevada; sistema bancário concentrado; pandemia; entre outras situações, costumam figurar como explicações recorrentes. É muito raro encontrar quem tem maturidade para assumir a sua contribuição para os problemas.

E enquanto uma visão clara (sem viés) não se instala, não há como aprender e, portanto, evolucionar. O problema é que empresários autoritários, senhores das melhores decisões, não precisam melhorar. Eles são irretocáveis e irrepreensíveis. Quando erram, são derrotados e estigmatizados. Por isso, fogem da decretação de falência, como se fosse a sua própria morte. E, por isso, investem tempo e dinheiro em perpetuar recuperações judiciais que não darão certo. O efeito sistêmico é nefasto.

Errar, no cálculo ou não execução, faz parte da atividade econômica. É risco assumido pelo mercado. O que se sustenta é que aceitar e saber começar de novo, rapidamente, e fazer diferente, é muito mais saudável do que insistir em negócios ruins, que já não entregam resultados.

É uma mudança cultural que precisa acontecer: sair de uma posição defensiva, de negação das falhas, para uma de evolução.

Para incentivar esse movimento, a Lei 11.101/2005 recebeu um elemento importante: o fresh start. Através da inclusão do inciso V, no art. 158, a reforma da Lei de Recuperação e Falência trouxe o mecanismo, que reabilita a retomada da atividade, contados três anos da decretação da falência.

Muito embora a decretação da falência não abranja os sócios da pessoa jurídica, nas sociedades limitadas (ou seja, na prática, o fresh start causará impacto naqueles casos, excepcionalíssimos, em que a atividade é desempenhada por empresário individual ou por sociedade que contemple sócio de responsabilidade ilimitada), há uma importante virada de chave.

A grande relevância é cultural: promover a visibilidade de uma ferramenta madura e amplamente adotada em sistemas econômicos mais avançados, como o norte-americano (de onde saiu a inspiração). Aliás, já está gerando a imperiosa discussão em torno da riqueza que há no aprendizado por infortúnios anteriores e do restabelecimento célere da atuação econômica em bases mais eficientes, debelando preconceitos. Com isso, uma das expectativas é construir um sistema no qual a segunda chance venha acompanhada de decisões melhores e negócios viáveis. Um movimento importante, que poderá representar verdadeiro avanço para a economia brasileira.


*Juliana Biolchi é advogada na Biolchi Empresarial, com atuação destacada em ações voltadas para recuperação judicial, governança corporativa e
tributária, bem como o desenvolvimento de estratégias de compliance

Fonte: Portal Administradores

ANTERIOR

Cooperativa comemora 65 anos de história

PRÓXIMA

Cooperativa inicia debates sobre organização sistêmica

MundoCoop

MundoCoop

Informação e inspiração para o cooperativismo.

Relacionado Posts

Rejane Matos é diretora da Thomas Brasil
ARTIGO

Inteligências Emocional e Ágil: saia do discurso e melhore a liderança com essas habilidades – Rejane Matos é diretora da Thomas Brasil

29 de junho de 2025
tiago
ARTIGO

O futuro do cooperativismo é digital e humano – Tiago Amor é CEO da Lecom

27 de junho de 2025
Roberto Abreu é diretor de soluções da Blend IT
ARTIGO

A revolução das plataformas digitais na inovação e transformação empresarial – Roberto Abreu é diretor de soluções da Blend IT

27 de junho de 2025
hugo
ARTIGO

Autorresponsabilidade em tempos de distração digital: um desafio para todos nós – Hugo Santos é autor, consultor e palestrante

25 de junho de 2025
marcelo
ARTIGO

Intercooperar para prosperar – Marcelo Mafra é Executivo de negócios e relacionamento da Tecban

25 de junho de 2025
Louize Pereira Oliveira é Coordenadora de Cidadania e Sustentabilidade do Sicoob
ARTIGO

Educação Financeira: há diferença entre homens e mulheres? – Louize Pereira Oliveira é Coordenadora de Cidadania e Sustentabilidade do Sicoob

24 de junho de 2025

Discussão sobre post

NEWSLETTER MUNDOCOOP

* Preenchimento obrigatório

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Rejane Matos é diretora da Thomas Brasil
ARTIGO

Inteligências Emocional e Ágil: saia do discurso e melhore a liderança com essas habilidades – Rejane Matos é diretora da Thomas Brasil

29 de junho de 2025
Cooperativa gaúcha celebra nova sede e projeta crescimento do cooperativismo médico
GESTÃO & NEGÓCIOS

Cooperativa gaúcha celebra nova sede e projeta crescimento do cooperativismo médico

29 de junho de 2025
Cooperativas varejistas alinham demandas do setor em reunião promovida pelo Sistema Ocesp
ACONTECE NO SETOR

Cooperativas varejistas alinham demandas do setor em reunião promovida pelo Sistema Ocesp

29 de junho de 2025
LinkedIn Instagram Facebook Youtube

FALE COM A MUNDOCOOP

MundoCoop - O Portal de Notícias do Cooperativismo

ANUNCIE: [email protected]
TEL: (11) 99187-7208
•
ENVIE SUA PAUTA:
[email protected]
•
ENVIE SEU CURRÍCULO:
[email protected]
•

EDIÇÃO DIGITAL

CLIQUE E ACESSE A EDIÇÃO 123

BAIXE NOSSO APP

NAVEGUE

  • Home
  • Quem Somos
  • Revistas
  • biblioteca
  • EVENTOS
  • newsletter
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Revista MundoCoop
  • Biblioteca
  • Newsletter
  • Quem Somos
  • Eventos
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para que os cookies sejam usados. Visite o nosso Política de Privacidade e Cookies.