• POLÍTICA DE PRIVACIDADE
  • CONTATO
  • MÍDIA KIT
MundoCoop - Informação e Cooperativismo
Sem resultado
Ver todos os resultados
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
Sem resultado
Ver todos os resultados
MundoCoop - Informação e Cooperativismo

ESG: por que o S não está nos holofotes como o E ou o G? – Geovana Conte é fundadora da Paresi.Social – impacto que transforma

MundoCoop POR MundoCoop
9 de maio de 2024
ARTIGO
Geovana Conte é fundadora da Paresi.Social - impacto que transforma

Geovana Conte é fundadora da Paresi.Social - impacto que transforma

CompartilheCompartilheCompartilheCompartilhe

Interessante pensar que todas as indústrias, comércios e empresas em geral, operam em algum lugar onde, além de colaboradores, há vizinhos, fornecedores, consumidores, parceiros e toda uma rede de relacionamento. Pessoas que conhecem ou desconhecem o negócio, mas que são afetadas de alguma forma por sua presença neste lugar.

Ainda assim, quando o grupo decisor se junta para pensar em ações ESG de sustentabilidade direcionam seus investimentos, em sua maioria, para a área ambiental, que é importantíssima. Esse direcionamento é orientado, basicamente, por dois motivos. O primeiro é para se enquadrar às normas do mercado; a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), seguindo os modelos da SEC, nos USA, e da CSRD, na Europa, já definiu regras que serão exigidas nos balanços das empresas a partir de 2026 sobre seus impactos ambientais, sociais e de governança. O segundo é para aumentar seu lucro; de acordo com o site da Exame a cada 10% de investimento em ESG a empresa pode ter até 1% de aumento de lucro.

Mesmo sendo três áreas de ação para enquadramento às regras do mercado ou para aumentar a lucratividade, as iniciativas ambientais têm tomado muito mais espaço que as sociais. Talvez porque o “caminho mais fácil” sempre veste bem as decisões de curto prazo no universo capitalista, mas raramente se sustentam no longo prazo. 

Por que o S ainda não recebe a atenção devida sendo que deveria ser a primeira coisa a ser olhada e cuidada pelas empresas? Porque dá mais trabalho. 

Primeiro, porque não podemos transferir para o outro o nosso próprio relacionamento com as pessoas. Eu preciso me abrir para respeitar o lugar de cada um dos grupos que lutam por respeito e espaço na sociedade: mulheres, negros, LGBTQIA+, indígenas e outros. Para muitas pessoas, o fato destas questões existirem e a demanda de tempo para repensarmos, refazermos, aceitarmos e incluirmos todos são um grande incômodo. 

Segundo porque confundimos doações com investimento social. Num país onde a caridade e a filantropia foram muito eficazes com o assistencialismo, temos ainda um conjunto gigantesco de ações importantes e fundamentais, mas nada transformadoras, como doações de cestas básicas, de roupas, de brinquedos, de presentes de Dia das Crianças ou de Natal e de reformas em instituições sociais. São todas ações reais, importantes pontualmente, mas que, se não estiverem dentro de um conjunto bem maior de ações e investimentos, não mudarão o fato destes beneficiários seguirem carecendo destas doações por anos e anos. Isso acaba gerando a sensação de que o investimento social não traz resultado.

Terceiro porque não sabemos medir os resultados destes investimentos. Achamos que resultado de investimento social tem a ver com a gratidão das pessoas ou o tamanho do sorriso da pessoa ao receber algo. Mas não! Investimento social, especialmente os feitos por um CNPJ, e não por um CPF, precisam trazer resultados concretos e mensuráveis, assim como todas as demais ações de uma Pessoa Jurídica. Hoje, já temos uma série de indicadores que mostram o status destes beneficiários antes e depois de cada ação, trazendo dados palpáveis e contábeis para todo investimento social. Pena que essa nova metodologia, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas ainda é desconhecida pela maioria das empresas brasileiras. 

O que fazer, então? Planeje, estabeleça metas e métricas concretas, conectadas com os ODS e com os Direitos Humanos e busque parcerias sólidas e projetos de verdadeiro impacto.

Por fim, participe daquilo que está investindo, não apenas dê dinheiro. Sim, você pode gerar lucro com investimento social, mas, neste caso, é mais do que isso, é sobre sermos humanos, sociáveis e entendermos nosso lugar e nosso papel no mundo.


Por Geovana Conte, empreendedora social e fundadora da Paresi.Social – impacto que transforma

Tags: comoestáfundadoranos
ANTERIOR

Banco Central detalha novas regras de educação financeira

PRÓXIMA

Agrishow 2024 encerra com mais de R$13 bi em negócios e 195 mil visitantes

MundoCoop

MundoCoop

Informação e inspiração para o cooperativismo.

Relacionado Posts

Taís Di Giorno é Autora e Jornalista
ARTIGO

Semana de quatro dias: Utopia ou Próximo Passo? – Taís Di Giorno é Autora e Jornalista

22 de outubro de 2025
quaanta
ARTIGO

Agro do Futuro: tecnologia e cooperativismo construindo longevidade no campo – Glauco Balthar é diretor de TI e Operações da Quanta Previdência

22 de outubro de 2025
Soluções para um mundo melhor - Rui Schneider da Silva é Presidente do Sicoob Central SC/RS
ARTIGO

Soluções para um mundo melhor – Rui Schneider da Silva é Presidente do Sicoob Central SC/RS

20 de outubro de 2025
Patricia Ansarah é Criadora do Instituto Internacional de Segurança Psicológica (IISP)
ARTIGO

Como reverter a crise da falta de engajamento – Patricia Ansarah é Criadora do Instituto Internacional de Segurança Psicológica (IISP)

18 de outubro de 2025
Tania Zanella é Superintendente do Sistema OCB
ARTIGO

No crédito ou no débito? No coop! O poder de escolher prosperar com propósito – Tania Zanella é Superintendente do Sistema OCB

16 de outubro de 2025
O poder transformador das cooperativas de crédito - Harold Espínola é Consultor Cooperativista e ex-chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas do BC
ARTIGO

O poder transformador das cooperativas de crédito – Harold Espínola é Consultor Cooperativista e ex-chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas do BC

15 de outubro de 2025

Discussão sobre post

NEWSLETTER MUNDOCOOP

* Preenchimento obrigatório

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

CQCS Insurtech & Inovação 2025 consolida liderança como o maior evento de inovação em seguros da América Latina
GESTÃO & NEGÓCIOS

CQCS Insurtech & Inovação 2025 consolida liderança como o maior evento de inovação em seguros da América Latina

23 de outubro de 2025
10º Congresso Nacional das Mulheres do Agro celebra o protagonismo feminino e o futuro do campo
AGRONEGÓCIO

10º Congresso Nacional das Mulheres do Agro celebra o protagonismo feminino e o futuro do campo

23 de outubro de 2025
Reforma tributária traz avanços às cooperativas, mas incertezas podem desorganizar o agronegócio
AGRONEGÓCIO

Reforma tributária traz avanços às cooperativas, mas incertezas podem desorganizar o agronegócio

23 de outubro de 2025
LinkedIn Instagram Facebook Youtube

FALE COM A MUNDOCOOP

MundoCoop - O Portal de Notícias do Cooperativismo

ANUNCIE: [email protected]
TEL: (11) 99187-7208
•
ENVIE SUA PAUTA:
[email protected]
•
ENVIE SEU CURRÍCULO:
[email protected]
•

EDIÇÃO DIGITAL

 

CLIQUE E ACESSE A EDIÇÃO 125

BAIXE NOSSO APP

NAVEGUE

  • Home
  • Quem Somos
  • Revistas
  • biblioteca
  • EVENTOS
  • newsletter
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Revista MundoCoop
  • Biblioteca
  • Newsletter
  • Quem Somos
  • Eventos
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para que os cookies sejam usados. Visite o nosso Política de Privacidade e Cookies.