• POLÍTICA DE PRIVACIDADE
  • CONTATO
  • MÍDIA KIT
MundoCoop - Informação e Cooperativismo
Sem resultado
Ver todos os resultados
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
Sem resultado
Ver todos os resultados
MundoCoop - Informação e Cooperativismo

Economia regenerativa: um passo além da sustentabilidade – Luis Felipe Adaime é CEO e fundador da MOSS.Earth

MundoCoop POR MundoCoop
12 de março de 2023
ARTIGO
img 9 1

img 9 1

CompartilheCompartilheCompartilheCompartilhe

O tema sustentabilidade ganha manchetes na mídia tradicional e a cada dia mais espaço nas redes sociais. Hoje todos sabem (ou deveriam saber) da importância da recuperação e da conservação dos recursos naturais, mas ainda existem muitas dúvidas e debates abstratos sobre como fazer isso. No ponto em que estamos, não bastam ações pontuais, temporárias ou superficiais, ainda que bem-intencionadas, tampouco discursos vazios. A hora é de ir a fundo na questão, e o conceito de economia regenerativa tem muito a oferecer nesse sentido.

A ideia da economia regenerativa é simples: criar condições reais para que os ecossistemas dos quais a humanidade depende se recuperem depois de terem sido alvo de algum tipo de exploração. Seria o oposto da exploração predatória, que exaure os recursos de uma maneira permanente. Tendo a admirável resiliência da natureza como espelho, a economia regenerativa tenta encontrar maneiras de criar um círculo virtuoso de exploração-conservação-recuperação que consiga manter a roda econômica girando.

Difícil discordar desse conceito, racionalmente impecável. A questão é encontrar ferramentas eficientes para colocar em prática a economia regenerativa. Em primeiro lugar, não é possível tapar o sol com a peneira e fingir que as comunidades que vivem em áreas-chave para a exploração dos recursos naturais não existem. Pois, foi a relação positiva dessas comunidades com estes recursos que garantiu a conservação deles.

As comunidades precisam ser acolhidas, integradas ao processo, de modo a participarem tanto da exploração econômica da biodiversidade quanto do empenho para a conservação e a perenidade dos recursos.

Tome-se o caso da Amazônia, exemplo simbólico nesse contexto. Os investimentos realizados nesta região historicamente foram feitos sem considerar a realidade dos povos que nela habitam com a lógica equivocada do progresso a qualquer custo. O exemplo mais emblemático disso foi o Programa de Integração Nacional que o Brasil bancou na década de 1970. O programa focou em distribuir terras em detrimento a regulação das mesmas, o que gerou graves conflitos agrários e danos ambientais que ainda perduram.

Cabe a quem milita nessa agenda — governos, empresas, ativistas, ONGs e climatechs — estudar o problema a fundo e aproveitar o que a tecnologia já oferece para encontrar soluções dentro do conceito de economia regenerativa. Uma delas passa pelo desenvolvimento do mercado de créditos de carbono. Trata-se de uma saída eficiente que permite às empresas compensar suas emissões, garantir a conservação dos recursos naturais e gerar impacto real e positivo na vida das comunidades que tiram seu sustento da floresta e são os maiores parceiros dos projetos.   


O mercado de carbono é um instrumento de implementação da economia regenerativa. Ainda no exemplo amazônico, quando uma empresa adquire créditos originados na floresta para compensar as emissões de gases de efeito estufa de sua operação — ou de parte de sua cadeia produtiva, incluindo fornecedores —, na prática ela deve estar destinando recursos essenciais para ajudar as populações locais a manter a floresta em pé. Assim fica evidente a beleza da dinâmica da economia regenerativa: ao mesmo tempo em que garante renda para as pessoas, quebra uma cultura perversa de exploração predatória e de exaustão da biodiversidade — cultura essa que, no caso da Amazônia brasileira, foi incentivada pela ideia de progresso e pela consequente onda migratória desordenada vista há cerca de 50 anos na região.

Adotar a sustentabilidade, disseminar e democratizar suas práticas não é mais uma opção, é o básico que toda empresa deve fazer. Dito isso, é dar mais um passo rumo a uma economia que além de conservar promova a regeneração de nossos ecossistemas e emita menos carbono.


* Luis Felipe Adaime é CEO e fundador da MOSS.Earth

ANTERIOR

União Europeia exige cota de 40% para mulheres nos conselhos

PRÓXIMA

Mundo BANI: um guia para sobreviver na era do caos

MundoCoop

MundoCoop

Informação e inspiração para o cooperativismo.

Relacionado Posts

Rejane Matos é diretora da Thomas Brasil
ARTIGO

Inteligências Emocional e Ágil: saia do discurso e melhore a liderança com essas habilidades – Rejane Matos é diretora da Thomas Brasil

29 de junho de 2025
tiago
ARTIGO

O futuro do cooperativismo é digital e humano – Tiago Amor é CEO da Lecom

27 de junho de 2025
Roberto Abreu é diretor de soluções da Blend IT
ARTIGO

A revolução das plataformas digitais na inovação e transformação empresarial – Roberto Abreu é diretor de soluções da Blend IT

27 de junho de 2025
hugo
ARTIGO

Autorresponsabilidade em tempos de distração digital: um desafio para todos nós – Hugo Santos é autor, consultor e palestrante

25 de junho de 2025
marcelo
ARTIGO

Intercooperar para prosperar – Marcelo Mafra é Executivo de negócios e relacionamento da Tecban

25 de junho de 2025
Louize Pereira Oliveira é Coordenadora de Cidadania e Sustentabilidade do Sicoob
ARTIGO

Educação Financeira: há diferença entre homens e mulheres? – Louize Pereira Oliveira é Coordenadora de Cidadania e Sustentabilidade do Sicoob

24 de junho de 2025

Discussão sobre post

NEWSLETTER MUNDOCOOP

* Preenchimento obrigatório

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Rejane Matos é diretora da Thomas Brasil
ARTIGO

Inteligências Emocional e Ágil: saia do discurso e melhore a liderança com essas habilidades – Rejane Matos é diretora da Thomas Brasil

29 de junho de 2025
Cooperativa gaúcha celebra nova sede e projeta crescimento do cooperativismo médico
GESTÃO & NEGÓCIOS

Cooperativa gaúcha celebra nova sede e projeta crescimento do cooperativismo médico

29 de junho de 2025
Cooperativas varejistas alinham demandas do setor em reunião promovida pelo Sistema Ocesp
ACONTECE NO SETOR

Cooperativas varejistas alinham demandas do setor em reunião promovida pelo Sistema Ocesp

29 de junho de 2025
LinkedIn Instagram Facebook Youtube

FALE COM A MUNDOCOOP

MundoCoop - O Portal de Notícias do Cooperativismo

ANUNCIE: [email protected]
TEL: (11) 99187-7208
•
ENVIE SUA PAUTA:
[email protected]
•
ENVIE SEU CURRÍCULO:
[email protected]
•

EDIÇÃO DIGITAL

CLIQUE E ACESSE A EDIÇÃO 123

BAIXE NOSSO APP

NAVEGUE

  • Home
  • Quem Somos
  • Revistas
  • biblioteca
  • EVENTOS
  • newsletter
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Revista MundoCoop
  • Biblioteca
  • Newsletter
  • Quem Somos
  • Eventos
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para que os cookies sejam usados. Visite o nosso Política de Privacidade e Cookies.