• POLÍTICA DE PRIVACIDADE
  • CONTATO
  • MÍDIA KIT
MundoCoop - Informação e Cooperativismo
Sem resultado
Ver todos os resultados
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
Sem resultado
Ver todos os resultados
MundoCoop - Informação e Cooperativismo

Consulta Pública nº 109/2024 do Bacen e Ativos Digitais: Um Olhar Estratégico para Cooperativas – Fernando Lucindo é advogado especialista em direito cooperativo

MundoCoop POR MundoCoop
13 de novembro de 2024
ARTIGO
Fernando Lucindo é advogado especialista em direito cooperativo

Fernando Lucindo é advogado especialista em direito cooperativo

CompartilheCompartilheCompartilheCompartilhe

Nos últimos anos, o Banco Central tem intensificado seus esforços para modernizar o sistema financeiro brasileiro, e a Consulta Pública nº 109 divulgada no último dia 08/11/2024 representa um passo significativo nesse sentido. Com o foco na regulamentação dos ativos digitais, a consulta busca estabelecer diretrizes claras para o setor, aumentando a segurança para todas as instituições financeiras. Para as cooperativas de crédito, este é um momento crucial de reflexão, mas, acima de tudo, uma grande oportunidade de inovação.

A consulta não visa apenas criar regras; ela sinaliza uma mudança no entendimento sobre os ativos digitais e o papel da tecnologia blockchain. As cooperativas, que já se destacam por sua tradição de inclusão financeira e proximidade com seus associados, têm a chance de liderar essa transformação. Entretanto, para aproveitarem plenamente essa posição privilegiada, é necessário adotar uma estratégia clara, sintonizada com as novas tendências de governança digital.

Ativos Digitais: Uma Nova Perspectiva para as Cooperativas

Embora muitos associem ativos digitais exclusivamente às criptomoedas, eles englobam uma diversidade de instrumentos, incluindo tokens de utilidade, stablecoins e representações digitais de ativos físicos. A Consulta nº 109/2024 visa regular este universo, criando um marco normativo que permita integrar esses ativos ao sistema financeiro de forma segura e eficiente.

Para as cooperativas de crédito, o desafio envolve não apenas a adaptação às exigências regulatórias, mas também a exploração das possibilidades que esses novos instrumentos oferecem. A utilização de ativos digitais (especialmente criptografados) pode resultar em benefícios como a redução de custos operacionais, maior transparência nas operações e o desenvolvimento de novos produtos e serviços para seus cooperados.

Contudo, alcançar esses resultados exige investimento em capacitação e infraestrutura tecnológica, sempre com um olhar atento às normas regulatórias e aos aspectos de segurança.

Transformação e Governança: Um Olhar para a Era da Web3

A Web3 é a próxima fase da internet, caracterizada pela descentralização e pela propriedade de dados pelos usuários, habilitada pela tecnologia blockchain.

Embora a Consulta nº 109/2024 não aborde diretamente a Web3, ela pode servir como inspiração para as cooperativas entenderem as tendências emergentes e aproveitarem a tecnologia blockchain — um dos pilares que viabilizam essa nova era da internet. A Web3, fundamentada na descentralização e na utilização de blockchain, pode representar uma evolução significativa para o setor financeiro, oferecendo maior transparência, segurança e autonomia.

Para as cooperativas, que já operam sob princípios de gestão democrática e participação dos cooperados, a adoção da blockchain pode servir como base para práticas inovadoras de governança digital.

Em vez de ver as regulamentações como barreiras, as cooperativas devem considerá-las como oportunidades para aprimorar seus modelos de gestão, utilizando as vantagens da Web3 para fortalecer a confiança dos cooperados e se posicionar como líderes na inovação financeira.

O Novo Recorde do Bitcoin e a Reflexão Estratégica

No dia 11 de novembro de 2024, a criptomoeda mais conhecida, o Bitcoin, atingiu um novo recorde histórico de preço, alcançando US$ 89.956,00. Convertido para a cotação atual de R$ 5,78, esse valor equivale a cerca de R$ 519.946,00, consolidando ainda mais sua posição como o ativo digital de maior valor no mundo. O valor de mercado total (Market Cap) do Bitcoin agora ultrapassa US$ 1,7 trilhão (cerca de R$9,85 trilhões de Reais), demonstrando a confiança crescente dos investidores e o interesse institucional.

Este cenário reforça a necessidade do mercado financeiro reavaliar preconceitos e aprofundar seu entendimento sobre os fundamentos e o impacto dos criptoativos. Embora o mercado de criptomoedas ainda envolva riscos e não esteja totalmente regulado, ativos como Bitcoin e Ethereum já se firmaram como elementos relevantes na nova economia digital.

A Consulta nº 109/2024 também sinaliza a possibilidade de as cooperativas financeiras desempenharem papéis relevantes como intermediadoras ou mesmo custodiantes de criptoativos consolidados, como o Bitcoin. Essa abertura representa uma oportunidade estratégica para as cooperativas ampliarem seu portfólio de serviços e atenderem às demandas de um público cada vez mais interessado em ativos digitais. Ao se posicionarem como facilitadoras seguras e confiáveis para a negociação e custódia de criptoativos, as cooperativas poderão fortalecer seu relacionamento com os cooperados e atrair novos usuários que buscam segurança e credibilidade nesse mercado emergente.

A aprovação da Lei nº 14.478/2022, o lançamento do DREX e a própria Consulta Pública nº 109/2024 são exemplos claros de que esse mercado descentralizado é inevitável. E o Banco Central do Brasil (Bacen), juntamente com o Conselho Monetário Nacional (CMN), já compreenderam a importância dos ativos digitais.

Para as cooperativas de crédito, este é o momento de perceber os sinais do mercado e se preparar para a nova realidade que está surgindo. Assim como os taxistas enfrentaram o impacto do Uber há uma década, as decisões tomadas hoje podem definir se as cooperativas serão protagonistas ou apenas espectadores nessa transformação.

Preparação para um Futuro Digital

A Consulta Pública nº 109/2024 apresenta uma oportunidade para que as cooperativas de crédito avancem em direção a um futuro digital mais seguro e eficiente. Com uma abordagem estratégica e proativa, as cooperativas podem não apenas cumprir os novos requisitos, mas também aproveitar as vantagens oferecidas pelos ativos digitais e pela governança baseada em Web3.

O momento é de agir com discernimento e estratégia. As cooperativas que buscarem conhecimento e alinhamento regulatório agora estarão em uma posição de destaque, ajudando a moldar um ecossistema financeiro mais moderno, inclusivo e inovador.


Fernando Lucindo é advogado especialista em direito cooperativo e advocacia digital

ANTERIOR

“O aumento da participação das cooperativas representa mais inclusão financeira e prosperidade” – Karen de Lucena é Presidente do Conselho de Administração do Sicoob Central Nordeste

PRÓXIMA

Quem são as peças do jogo? Como olhar para a concorrência pode impulsionar as cooperativas

MundoCoop

MundoCoop

Informação e inspiração para o cooperativismo.

Relacionado Posts

Rejane Matos é diretora da Thomas Brasil
ARTIGO

Inteligências Emocional e Ágil: saia do discurso e melhore a liderança com essas habilidades – Rejane Matos é diretora da Thomas Brasil

29 de junho de 2025
tiago
ARTIGO

O futuro do cooperativismo é digital e humano – Tiago Amor é CEO da Lecom

27 de junho de 2025
Roberto Abreu é diretor de soluções da Blend IT
ARTIGO

A revolução das plataformas digitais na inovação e transformação empresarial – Roberto Abreu é diretor de soluções da Blend IT

27 de junho de 2025
hugo
ARTIGO

Autorresponsabilidade em tempos de distração digital: um desafio para todos nós – Hugo Santos é autor, consultor e palestrante

25 de junho de 2025
marcelo
ARTIGO

Intercooperar para prosperar – Marcelo Mafra é Executivo de negócios e relacionamento da Tecban

25 de junho de 2025
Louize Pereira Oliveira é Coordenadora de Cidadania e Sustentabilidade do Sicoob
ARTIGO

Educação Financeira: há diferença entre homens e mulheres? – Louize Pereira Oliveira é Coordenadora de Cidadania e Sustentabilidade do Sicoob

24 de junho de 2025

NEWSLETTER MUNDOCOOP

* Preenchimento obrigatório

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Marina Vaz, Fundadora e CEO da Scooto
DESTAQUES

“Empresas que queiram se adaptar precisam estudar os seus clientes”, aponta Marina Vaz, CEO da Scooto

30 de junho de 2025
Doacao de alimentos
SOCIAL

Cooperativa financeira pernambucana distribui quase uma tonelada de alimentos para instituições sociais

30 de junho de 2025
Governo português quer apoiar soluções das cooperativas de habitação
INTERNACIONAL

Governo português quer apoiar soluções das cooperativas de habitação

30 de junho de 2025
LinkedIn Instagram Facebook Youtube

FALE COM A MUNDOCOOP

MundoCoop - O Portal de Notícias do Cooperativismo

ANUNCIE: [email protected]
TEL: (11) 99187-7208
•
ENVIE SUA PAUTA:
[email protected]
•
ENVIE SEU CURRÍCULO:
[email protected]
•

EDIÇÃO DIGITAL

CLIQUE E ACESSE A EDIÇÃO 123

BAIXE NOSSO APP

NAVEGUE

  • Home
  • Quem Somos
  • Revistas
  • biblioteca
  • EVENTOS
  • newsletter
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Revista MundoCoop
  • Biblioteca
  • Newsletter
  • Quem Somos
  • Eventos
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para que os cookies sejam usados. Visite o nosso Política de Privacidade e Cookies.