Toda empresa constitui um organismo vivo e dinâmico, composto por profissionais, estruturas de operação e ativos de toda espécie. Uma vez combinados, eles geram impactos aos seus clientes, ao mercado e à sociedade como um todo. Com as transformações disruptivas que hoje afetam esses organismos, as relações das empresas com o ambiente externo se intensificam como nunca. Estamos todos aprendendo a compartilhar, receber, absorver e reelaborar – e, assim, nos tornamos realmente capazes de encontrar alternativas para inovar e crescer. Vivemos, assim, um tempo de trocas intermitentes – de informação, experiências, visões e descobertas. Aqueles que optam por se manterem reclusos, evitando o intercâmbio, perdem o foguete para o mundo 4.0.
Não se trata de estimular novas ideias ou adotar tecnologias de ponta. O caminho da competitividade passa agora pela integração voluntária aos ecossistemas que levam à inovação. É preciso assumir que não existem mais fronteiras rígidas e que nenhuma corporação será capaz de deter o conhecimento que traz diferenciação. Todos os agentes socioeconômicos são relevantes nessa jornada: nossos próprios talentos, fornecedores, clientes, universidades, startups, centros de pesquisa, associações empresariais e de classe, câmaras de comércio, líderes corporativos, governo… Até os concorrentes compõem esse ecossistema, em torno do qual são criadas novas formas de conexão. Temos de trabalhar sinergicamente com todos eles.
A Deloitte, que se coloca como agente de liderança nessas transformações que afetam empresas, pessoas e países, pretende continuar participando ativamente dos ecossistemas que constroem o futuro. Esta edição da nossa revista Mundo Corporativo trata justamente desse tema. Desejo a todos uma ótima leitura.
*Altair Rossato é CEO da Deloitte
Discussão sobre post