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MundoCoop - Informação e Cooperativismo

Mulheres cariocas criam rede de acolhimento em cooperativa pesqueira

“Pescar é coisa de homem”, apenas nas histórias de pescador.

Mundo Coop POR Mundo Coop
13 de outubro de 2025
AGRONEGÓCIO
Mulheres cariocas criam rede de acolhimento em cooperativa pesqueira

Mulheres cariocas criam rede de acolhimento em cooperativa pesqueira

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Em São João da Barra, Norte Fluminense, um grupo de mulheres conquistou visibilidade, inclusão e respeito ao romper tabus e preconceitos na pesca profissional.

No mar da vida, além de peixes, elas também encontram acolhimento e pertencimento, se destacando no movimento “SomosCoop”, campanha nacional que busca engajar a sociedade na construção de um futuro mais justo e sustentável. Grupo de mulheres conquistou visibilidade, inclusão e respeito ao romper tabus e preconceitos na pesca profissional. Ellen Pires, de 23 anos, foi nascida e criada em meio à cultura do pescado.

Embora a inserção na atividade profissional familiar fosse garantida, enfrentou resistências por ser uma mulher trans. Através do grupo, voltado para o acolhimento daquelas que buscam por autonomia no mercado de trabalho, Ellen encontrou suporte e ganhou voz. “Na cultura da pesca, o gênero define o papel e a função de cada pessoa. O homem precisa ter o foco na pesca, enquanto a mulher escama, limpa e prepara o peixe para a venda, além de cuidar das crianças e da casa. Diante disso, a minha função no ambiente de trabalho ficou confusa aos olhos de muitos”, contou. Ellen mostra com orgulho suas biojoias.

Fora da atividade da pesca, Ellen teve oportunidades em estabelecimentos comerciais, sofrendo com o preconceito e sem perspectiva profissional, buscou inspiração na avó Jacira, e em mulheres da cooperativa Arte Peixe, para se reaproximar do pescado, atuando de maneira ativa e eficiente. “Fui acolhida com todo o carinho pelas meninas, que me fizeram sentir novamente ancorada com segurança. Elas estenderam as mãos, como redes prontas para me amparar. Também ergueram minha cabeça, mostrando que o futuro me reservava uma embarcação cheia de sonhos e realizações”, disse, emocionada.

A cooperativa recebe mulheres que passaram por situações de desrespeito e intolerância, inclusive, nos próprios lares. A “grande pesca” Embora a inserção no mercado de trabalho fosse essencial, como fonte de renda para muitas mulheres, o respeito é definido como a maior conquista adquirida no espaço por elas.

A cooperativa recebe mulheres que passaram por situações de desrespeito e intolerância, inclusive, nos próprios lares. “Se tornou um local que escuta e cuida da gente. Nos sentimos seguras para existir e trabalhar. Por aqui, temos a possibilidade de aprender e ainda contribuir com as nossas experiências de vida”, disse Lúcia das Graças, de 65 anos, que tem como única fonte de renda, a venda de bijuterias feitas com escamas de peixe e crochê. O grupo possui espaço estruturado para as atividades, gerando, há 19 anos, trabalho e renda de forma sustentável.

Com horários flexíveis, permite às associadas outras possibilidades de crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional. “A cooperativa ajudou a abrir a minha mente. Hoje, me coloco no lugar de mulher empreendedora, que também tem voz e pode guiar uma empresa com vários funcionários. Tenho a certeza que é possível ser uma mulher forte dentro do mundo dos negócios”, concluiu Ellen Pires.

Mensalmente, cerca de 400 kg de pescado são comercializados, com opções variadas de produtos. Entre eles, linguiça de camarão, hambúrguer de peixe, croquete de peixe e de camarão, além das biojoias.

O grupo ainda mantém uma gestão democrática e contribui com a comunidade através de oficinas, cursos e acolhimentos de novas mulheres, com o suporte do Sistema OCB/RJ. Colar de biojoia, uma bijuteria feita com escamas de peixe e crochê. Bolinho de peixe. A trajetória de vida da Ellen e das mulheres da Arte Peixe são exemplos de como o cooperativismo pode transformar vidas e histórias.


Fonte: Condor Contabilidade com adaptações da MundoCoop

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