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Interdependência no setor cafeeiro cria vínculos permanentes entre Brasil e EUA, aponta cooperativa cafeeira

“Mesmo a China, que é um mercado potencial grande, não vai rapidamente absorver 7 ou 8 milhões de sacas”, disse presidente da Expocacer

Mundo Coop POR Mundo Coop
16 de julho de 2025
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Interdependência no setor cafeeiro cria vínculos permanentes entre Brasil e EUA, aponta cooperativa cafeeira

Interdependência no setor cafeeiro cria vínculos permanentes entre Brasil e EUA, aponta cooperativa cafeeira

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Os Estados Unidos terão imensa dificuldade para substituir o café arábica brasileiro, responsável por um terço do abastecimento do mercado americano. Em compensação, os percalços para o Brasil se conectar a novos destinos para exportação são gigantes.

Essa é a visão de Simão Pedro de Lima, presidente da mineira Expocacer, uma das principais cooperativas de café do País.  Localizada no Cerrado Mineiro, a cooperativa reúne 745 produtores  — dos quais 45% são pequenos, produzindo até 2 mil sacas por safra — e exporta para 35 países, com escritórios nos EUA, Reino Unido, Coreia do Sul e Espanha.

Para o presidente da Expocacer, a forte interligação dos dois países no mercado do café deveria ensejar uma boa prosa para evitar o pior. “Eu brinco, com todo o respeito, que deve ser à maneira mineira: tomando um cafezinho, comendo um pão de queijo e conversando”, disse Lima em entrevista ao The AgriBiz.

Lima defende que os dois países iniciem um “diálogo não ideológico” para avançar nas negociações diplomáticas e, com sorte, isentar o café da sobretaxa de 50% anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Caso contrário, consequências serão sentidas nas duas pontas. Nos EUA, a previsão é de compressão das margens na indústria de torrefação e inflação no varejo, castigando o consumidor. No Brasil, a consequência deve ser a queda dos prêmios ao produtor e a urgência de correr atrás de mercados para escoar mais de 8 milhões de sacas.

Para ele, não é possível desatar no curto prazo os nós que conectam ambos os mercados.

“A substituição do café brasileiro não se faz da noite para o dia. Seria uma operação complexa — e nem sei se seria possível, porque há características qualitativas que só o café brasileiro tem, em termos de corpo, doçura e estrutura para os blends. Os cafés arábicas disponíveis no mundo, da América Central, Colômbia, Indonésia e África, têm as suas próprias qualidades. E já têm seus destinos traçados”.

Nesse sentido, a consequência da tarifa para os americanos será aumento de preços.

“A tarifa vai incidir sobre o importador, que vai repassar. A consequência é inescapável na cadeia deles. Porque a origem não vai carregar. A tarifa é de importação, não de exportação. É um produto de grande interesse estratégico para a economia americana porque afeta diretamente os índices de inflação dos alimentos”, afirma.

Para o Brasil, também não é rápido nem fácil encontrar compradores substitutos.

“Viável, é, mas rápido, não é. Mesmo a China, que é um mercado potencial grande, ainda está se abrindo ao café. Não vai rapidamente absorver 7 ou 8 milhões de sacas. A União Europeia idem, tem espaço para aumentar o consumo, mas pequeno. Não é uma questão de meramente mudar o destino do navio.”

Pragmatismo para criar exceção

Lima ressalva que a novidade ainda é recente, e que é difícil fazer prognósticos em meio à profusão de notícias — como a sobretaxa anunciada ontem por Trump para os produtos do Canadá.

Mas, com o conhecimento e a autoridade de quem entrega 40% do café produzido pelos cooperados no mercado externo, ele defende o máximo pragmatismo da parte do governo e do setor privado brasileiros nas negociações com os americanos.

“Uma ideia corrente em todo o setor é de moderação. A gente entende que, do ponto de vista comercial, mais pragmatismo é melhor do que elementos ideológicos.”

Segundo Lima, o mercado ainda está tentando entender os efeitos da novidade. “Sem uma explicação lógica, está reagindo com alta no preço, e o diferencial interno não está alargado o suficiente para compensar essa alta. Isso mostra que há uma certa indefinição sobre o impacto efetivo da medida.”

Como outras vozes no setor, ele aposta na capacidade da diplomacia e do lobby para abrir uma exceção para o café.

“O caminho de hoje até agosto é o das negociações. Lógico que a tarifa preocupa, mas a gente entende que ela é geral, e que há espaço para debater as especificidades de cada produto. Imagino que nas negociações vai haver um diálogo sobre itens sem produção nos EUA.”


Fonte: The Agribiz com adaptações da MundoCoop

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