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MundoCoop - Informação e Cooperativismo

Cresce investimentos em marketplaces voltados ao produtor rural

MundoCoop POR MundoCoop
13 de abril de 2023
AGRONEGÓCIO
Cresce investimentos em marketplaces voltados ao produtor rural

Cresce investimentos em marketplaces voltados ao produtor rural

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A revolução digital no agro, que começou levando ao campo tecnologia para agricultura de precisão, agora provoca mudanças em toda a cadeia de valor do setor.

A presença on-line cada vez maior entre os produtores rurais tem reinventado a jornada de compra e atraído investimento em modelos de negócios que funcionam como marketplaces de nicho.

Segundo o relatório AgTech Pocket Report 2022, elaborado ela Distrito, plataforma que reúne dados de negócios digitais, das 366 startups agro do Brasil, 49 (13,4%) são marketplaces.

São plataformas de vendas multimarcas semelhantes às utilizadas no varejo, mas especializadas em produtos e insumos para produção rural, como defensivos, máquinas e ferramentas.

Há ainda canais on-line mais abrangentes, que oferecem crédito e serviços, como gestão da safra e cursos de capacitação, além de clubes de fidelidade com trocas de pontos.

“A pandemia acelerou a digitalização do agronegócio e ajudou a tracionar marketplaces de vendas de insumos e de commodities. Hoje, vemos que os produtores estão mais dispostos a testar soluções nesse formato”, afirma José Tomé, CEO do AgTech Garage e sócio da PwC Brasil.

Agilidade

Pesquisa da Mckinsey aponta que 71% dos agricultores usam canais digitais em sua jornada de compras, seja para pesquisar preços (em plataformas de compras ou mensagens instantâneas) ou efetivamente comprar ou vender produtos agropecuários e produção.

Reecentemente, as startups Agrofy e Clube Agro Brasil anunciaram o início de uma parceria. As empresas vão unir forças como canal on-line (Agrofy) e programa de fidelidade (Clube Agro Brasil), com o objetivo de expandir a atuação de ambas no país.

A proposta é unir a agilidade de transações da plataforma de vendas com a expertise de relacionamento com o cliente do clube de vantagens.

‌Criada há sete anos na Argentina, a Agrofy atua em oito países da América Latina e está no Brasil desde 2019. A startup atua como uma “vitrine on-line” para distribuidores de diversos portes e ramos de atuação, com o intuito de capilarizar as vendas e facilitar a troca de informações entre produtor e vendedores.

“Com a expansão dos canais, aumentam as possibilidades para todos os envolvidos. A plataforma promove a liberdade de escolha do produtor, ao mesmo tempo que viabiliza diferentes modelos de negócios aos vendedores. Não é uma concorrência com as revendas”, afirma Diego Arruda, diretor de negócios da Agrofy no Brasil.

O executivo revela que o país está entre os principais focos de crescimento da companhia. “Atualmente, o Brasil lidera o ranking de crescimento da empresa, com ampliação de 78% no volume de compras, quando comparamos 2022 e 2021″.

No mesmo período, a média para a América Latina foi de 68%. “É um potencial a ser explorado”, avalia. O balanço anual de 2022 da Agrofy apontou US$ 28 bilhões (R$ 145 milhões) em oportunidades de negócios geradas nos oito países.

No Brasil, a Agrofy conta com portfólio digital de 1.000 lojas. De acordo com dados fornecidos pela startup, o canal de vendas recebe entre 600 mil e 800 mil visitas mensais, 59% delas no formato mobile.

O número de leads (pedidos) gerados fica em torno de 40 mil por mês. Sobre perfil do consumidor, pequenos e médios produtores das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul são a maioria.

Entre as categorias mais visitadas, estão máquinas e implementos agrícolas e veículos (caminhões, caminhonetes e pickups). Mas o maior percentual de crescimento foi nsumos agrícolas (sementes, defensivos e fertilizantes), que contribuíram para 45% de aumento nas visitas.

Desde sua primeira série até hoje, a Agrofy já levantou mais de US$ 66 milhões em rodadas de investimentos. No fim de 2021, recebeu US$ 30 milhões para expansão das atividades no Brasil e desenvolvimento do e-commerce na América Latina.

Os investimentos contemplaram aperfeiçoamento do sistema e implementação do AgrofyPay, plataforma de processamento de pagamentos e créditos, também disponível no canal online.

O Clube Agro, mais novo parceiro da Agrofy, foi criado há três anos, como programa multimarcas pioneiro na fidelização de clientes. Simone Rodrigues, sócia fundadora da startup, destaca o papel do pré e pós-venda (virtuais) como diferencial do programa.

“Os produtores rurais buscam segurança nas transações. Investimos no relacionamento com o cliente em um novo formato de fazer negócios”, aponta. De acordo com a executiva, trata-se de acompanhar toda a jornada da compra do produtor, desde a pesquisa online até benefícios pós-venda.

Segundo Simone, a expectativa é que em 2023 o número de produtores cadastrados no Clube Agro cresça 20%, impulsionando as vendas das empresas parceiras. Hoje, a base de clientes conta com 90 mil registros, além de 100 canais associados e 1.200 pontos de troca.

A expectativa é crescer também no volume de pontos resgatados. Enquanto 2021 e 2022 somaram R$ 6 milhões em resgates, a perspectiva para 2023 é de R$ 10 milhões.

“Estamos passando pela mudança de gerações dos tomadores de decisão, que estão cada vez mais digitalizados. Com essa mudança de perfil, o setor digital deve passar por crescimento exponencial”, avalia Simone.

Leandro Van Ass, produtor rural de Panambi (RS), comenta que há duas safras utiliza o programa de pontos. “Temos sempre que fazer investimentos na produção e os gastos apertam nossas margens. Poder negociar com as distribuidoras e acessar um programa de descontos ajuda a rebater esses custos”, afirma.

Cristiano Corazza, assessor de grãos e fomento da Cotriel, relata que o programa de pontos tem atraído os produtores da cooperativa do Rio Grande do Sul. “É um diferencial na negociação, um incentivo para os pequenos e médios produtores, que têm vindo nos procurar, buscando orientação e informações sobre a parceria”.

Concorrência

De olho no potencial do setor, a concorrência está acirrada. Em fevereiro, a plataforma Orbia, um dos principais marketplaces agro do país, anunciou novo produto na categoria de cessão de recebíveis, o Orbia Pag, fruto de parceria com o Itaú BBA.

“Na prática, o distribuidor entrega ao produtor rural o insumo comprado e recebe o valor do produto à vista por meio do Orbia Pag, enquanto o produtor só paga no vencimento da operação diretamente ao banco em um prazo de até 12 meses”, explica comunicado da empresa.

A solução busca trazer agilidade nas negociações de insumos para o produtor rural que tiver limite pré-aprovado na plataforma, que pode chegar, na etapa de lançamento, a até R$ 500 mil, sem necessidade de apresentação de garantias.

Uma vez que o produtor rural já esteja cadastrado na plataforma e tenha aceitado os termos de uso, não há necessidade de envio de documentos para ativar a solução. Para os produtores rurais que ainda não são clientes da Orbia, é preciso fazer o cadastro.

“Além de tornar a experiência de compra mais fácil para o produtor, o Orbia Pag também trará um grande benefício aos distribuidores que hoje vendem insumos no marketplace, porque eles poderão receber o pagamento das vendas à vista, melhorando o fluxo de caixa e reduzindo os riscos da própria operação”, diz Guilherme Pereira, head de Planejamento e Transformação da Orbia.

A entrada do banco como sócio da Orbia já foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas ainda depende de uma aprovação do Banco Central.

Até lá, a operação do meio digital de pagamentos estará sob um contrato de prestação de serviços financeiros.

Com o Orbia Pag, o Itaú BBA passa a operar dentro do marketplace com um produto financeiro próprio. Mas não será o único. Para operações de crédito, a Orbia fechou no ano passado uma parceria com a Agrolend, em que é possível a tomada de crédito de forma 100% digital, e também mantém parceria com o Sicredi desde 2020.

A Orbia foi criada em 2019 a partir de um programa de relacionamento da Bayer, em que negócios geravam pontos para trocas por produtos e serviços. A multinacional agrícola firmou parceria, na ocasião, com a Bravium, startup especializada e-commerce, fidelização e marketplace.

Em 2022, a Yara passou a ser acionista da empresa e, agora, o Itaú BBA completa o quadro. Desde 2021, a Orbia atua também na Argentina, México e Colômbia.

No ano passado, o número de distribuidores do serviço passou de 240 para 304. A base de produtores cadastrados aumentou de 170 mil para 235 mil, e o volume de transações passou de R$ 900 milhões para R$ 2,4 bilhões.

A empresa não revela as projeções de faturamento para este ano, mas estima crescer em número de clientes e distribuidores dentro da plataforma, além de aumentar o volume de vendas.

Comportamento do produtor

Guilherme Pereira, head de Planejamento e Transformação da Orbia, comenta que o crescimento é suportado pela mudança de comportamento do agricultor. “Percebemos maior predisposição por parte dos produtores à digitalização dos processos de compra”, avalia.

Essa é a mesma percepção de José Tomé, CEO do AgTech Garage, após implantação do programa For Farmers. Na ocasião, empresários da suinocultura clientes da multinacional Cargill testaram a solução da Grão Direto, plataforma de venda de commodities, sob orientação do AgTech Garage.

“Os resultados foram muito positivos em termos de diversificação de fornecedores, qualidade do produto entregue e acesso a preços mais atrativos. Após vencer a barreira inicial do canal de compra on-line, os produtores devem seguir com essa prática”, comenta.

Na linha de marketplaces especializados, o AgTech Garage também realiza parcerias com a Agritrade (plataforma de negociação de açúcar e etanol), Global Pulses (que comercializa itens como grão de bico, lentilha e outros pulses), Caffeexx (que interliga os agentes da cadeia do café) e Seedz (programa de fidelidade e soluções que atendem o produtor na gestão da sua operação).

“O objetivo que essas iniciativas têm em comum é levar para o digital um relacionamento que começou no presencial, é dar continuidade e conferir agilidade a uma relação já existente, e não substituí-la”, resume Tomé.


Fonte: Globo Rural

Tags: agronegÓcioconteÚdoscresceespeciaisinvestimentosmarketplacesprodutorruralvoltados
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