A fronteira digital do sistema financeiro avança em ritmo acelerado, movida por tecnologias que há poucos anos pareciam ficção científica: inteligência artificial, tokenização, blockchain e até computação quântica fazem parte dessa revolução tecnológica. De acordo com o estudo Radar de Futuros, da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), essas tecnologias – que fazem parte de um rol de 50 – devem remodelar o mercado financeiro e de capitais até 2035, exigindo das cooperativas financeiras uma postura estratégica para que a digitalização seja não apenas um avanço técnico, mas também uma ferramenta de fortalecimento comunitário e social.
No entanto, como o setor cooperativista deve se posicionar em relação a essas tecnologias disruptivas, além de saber quais ferramentas citadas têm realmente o poder de transformar o mercado, é uma condição essencial para que não entre apenas no que podemos chamar de modismo. Para Thammy Ivantes Marcato, conselheira de Inovação e Tecnologia, o setor financeiro está num ponto de inflexão em que a tecnologia deixou de ser suporte para ser parte da estratégia de negócio. “O que diferencia uma tendência real de um modismo é a capacidade de gerar valor tangível. Separo as tecnologias transformacionais em duas frentes. No front office, a personalização é o fio condutor: o uso inteligente de dados, IA e machine learning para construir ofertas, scores e interações que reflitam o comportamento real das pessoas, não só seus históricos financeiros”, afirma ela, acrescentando que a maturidade dessas tecnologias já permite aplicações consistentes, “embora o desafio atual seja mais ético e operacional”.

A especialista comenta ainda que uma experiência de atendimento 24/7 no canal escolhido pelo cliente com suporte baseado em IA conversacional é outra aplicação que está madura o suficiente para resolver demandas básicas. “Mas ainda longe de substituir a empatia humana em contextos mais complexos”, explica.
Na opinião de Abdul Assal, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Galileo, as tecnologias com maior potencial transformador são aquelas que atacam problemas estruturais do sistema financeiro: altos custos operacionais, segurança, inclusão e velocidade nas transações. Ele afirma que tecnologias como inteligência artificial e tokenização já demonstram aplicações práticas com impacto real. “Nenhuma tecnologia opera de forma isolada — é essencial uma visão holística, que combine diferentes soluções de acordo com a estratégia de cada negócio. Isso habilita casos de uso como Open Finance e pagamentos instantâneos (como o Pix), garantindo soluções escaláveis, seguras e com uma experiência fluida para o cliente”, diz.
Thammy reforça que o sistema financeiro brasileiro está no meio de uma curva de maturidade tecnológica interessante. Para ela, algumas inovações já estão entregando valor concreto, enquanto outras ainda orbitam mais no campo da experimentação. “No topo das aplicações práticas estão as tecnologias de inteligência artificial, especialmente as de IA generativa e machine learning preditivo. Essas ferramentas já transformam o dia a dia, desde a análise de crédito e risco até compliance e due diligence automatizados. O salto agora vem com a Agentes de IA e RAG, que elevam o nível de automação cognitiva e permitem decisões mais contextualizadas e auditáveis”, explica.

A especialista ainda acrescenta que no backoffice, o impacto vem de tecnologias como blockchain e criptoativos. “Isso não vem pelo hype, mas pela capacidade de simplificar e dar transparência a processos internos, registros de operações estruturadas e reconciliações. O potencial é grande, mas a adoção depende de regulamentação e da integração com sistemas legados”, observa.
Por outro lado, Abdul afirma que a inteligência artificial e o blockchain estão mais maduros no Brasil. “IA é usada em crédito, prevenção a fraudes e atendimento. Blockchain e tokenização ganham espaço em meios de pagamento e registros de ativos. Já computação quântica e edge computing ainda estão em estágio experimental e têm aplicação mais restrita no curto prazo”, pondera ele, acrescentando que, hoje, as tecnologias mais modernas aplicadas no setor bancário brasileiro incluem: microsserviços, containers Kubernetes, APIs REST, cloud híbrida e plataformas de core bancário altamente customizáveis e configuráveis por parametrização.
Uso de IA é realidade no país, segundo a Fenasbac
Na prática, o mercado financeiro brasileiro tem evoluído a passos largos. Segundo Rodrigoh Henriques, diretor de Inovação e Estratégia da Fenasbac, o uso de IA vai muito além da IA Generativa e segue em plena operação trazendo resultados concretos, seja em atendimento automatizado, na análise de risco, na oferta de crédito ou no cumprimento dos processos regulatórios. “Isso não é projeção, é realidade, e foi tema central na estratégia de inovação das instituições financeiras no Brasil e no mundo”, pontua.
Ele confirma, ainda, que o uso de blockchain e a tokenização de ativos deixou de ser objeto de estudo e “coisa de laboratório de inovação” com o direcionamento do Banco Central para a criação da moeda digital DREX. “O piloto do projeto, com participação de bancos, cooperativas de crédito e fintechs, trouxe casos de uso reais para empréstimos com garantias, novas modalidades de crédito e contratos inteligentes e programáveis. Essa visão também está alinhada com a agenda de inovações da CVM, em que o regulador de mercado de capitais Pix, Open Finance e o Drex nascem de uma visão sistêmica de eficiência, aumento de competitividade e inclusão. Eles nasceram para ficar”, observa.
Já o uso de blockchains como infraestrutura financeira, além da criação e da propagação do uso de stablecoins, da tokenização de todos os ativos financeiros e da Inteligência Artificial tanto para dentro (eficiência de processos, insights de relacionamento e criação de novos produtos) como para fora (relacionamento com o cliente) são parte de estratégias que devem estar no foco das instituições financeiras, além do setor cooperativista. “Somadas, essas novas tecnologias estão sendo aplicadas para a criação de novos e melhores modelos de crédito, análise e oferta massiva de novos produtos de investimento, além da prevenção a fraudes e compliance regulatório”, destaca.
Outro ponto que merece ser apontado, de acordo com Henriques, é que a inovação financeira, para ganhar tração e escala, precisa estar alinhada à regulação. “Em alguns momentos provocando inclusive a mudança da regulação para que se torne parte da vida das pessoas. O Brasil é referência internacional em inovação financeira justamente porque regula enquanto inova. O Banco Central dá previsibilidade e cria iniciativas como o LIFT, o Sandbox regulatório para, em conjunto com as instituições financeiras, criar novas soluções como o Pix, o Open Finance e o Drex”.

Ele afirma que, culturalmente, o brasileiro adota rápido toda e qualquer tecnologia que simplifica a vida. “Basta ver o uso de Whatsapp, redes sociais como o Instagram e o próprio Pix. A infraestrutura tecnológica do sistema financeiro nacional é robusta e muito bem desenvolvida, mas como toda inovação com base digital, ainda é desigual. Ainda temos desafios em conectividade, letramento digital e desenhos de usabilidades para a população mais vulnerável, seja no campo ou nas periferias das cidades”, alerta.
‘Tecnologia é o meio; diferencial é transformar inovação em impacto coletivo’, afirma Adelino Sasse, Diretor de Produtos e Negócios na Central Ailos
Em um setor financeiro cada vez mais dominado por algoritmos, dados e plataformas digitais, o cooperativismo segue apostando no que o diferencia desde sua origem: o relacionamento humano. Para Adelino Sasse, diretor de Produtos e Negócios na Central Ailos, o futuro das cooperativas passa pela inovação. “O cooperativismo financeiro se mantém competitivo quando une propósito e tecnologia. Nossa força está em adotar inovação a serviço de um modelo que tem o cooperado — pessoa e negócio — no centro das decisões. Competimos com o mercado não apenas por taxas ou produtos, mas por confiança, pertencimento e valor compartilhado. A tecnologia é o meio; o diferencial está em transformar inovação em impacto coletivo e prosperidade sustentável”, observa.
Segundo o executivo, a transformação digital nas cooperativas deve ser vista como aliada na construção de vínculos mais fortes e jornadas mais simples. Ele afirma que a tecnologia deve ampliar o relacionamento, não o substituir. “No Sistema Ailos, vemos a transformação digital como uma aliada na construção de vínculos mais fortes e jornadas mais simples. O digital é um canal cada vez mais relevante, mas o relacionamento continua sendo o propósito. Automatizamos processos para liberar tempo e energia das equipes, permitindo mais presença e cuidado genuíno com o cooperado e seu negócio”, destaca.
Prova disso é que o Sistema Ailos utiliza diversas ferramentas de inteligência de dados, machine learning e automação multicanal, que permitem compreender o comportamento dos cooperados e oferecer soluções personalizadas. Ferramentas de analytics e machine learning ajudam a compreender comportamentos e oferecer soluções personalizadas, enquanto plataformas digitais integradas garantem experiências fluidas — seja no aplicativo ou no atendimento humano, nos postos de atendimento. “Cada avanço tecnológico é guiado por um princípio: melhorar a vida financeira e a experiência do cooperado. No cooperativismo, tecnologia é um meio de gerar valor coletivo e fortalecer comunidades. Antes de adotar qualquer solução, perguntamos: ‘isso melhora a vida do cooperado e da comunidade?’ Essa mentalidade garante que inovação e impacto social caminhem lado a lado — porque progresso, para nós, só faz sentido se for compartilhado”, completa.
Outro ponto levantado por Adelino é o fato de que a inteligência artificial é uma ferramenta para ampliar a empatia e a personalização. “Ela nos permite entender melhor as necessidades dos cooperados e antecipar soluções, mas o toque humano — a escuta, o olhar, a confiança — é insubstituível. A IA potencializa o atendimento humano, cuidando dos dados para que as pessoas cuidem das relações. É tecnologia com alma cooperativa”, opina.

“Antes de adotar qualquer solução, perguntamos: ‘isso melhora a vida do cooperado e da comunidade?’ Essa mentalidade garante que inovação e impacto social caminhem lado a lado — porque progresso, para nós, só faz sentido se for compartilhado” – Adelino Sasse, diretor de Produtos e Negócios na Central Ailos
Rodrigoh concorda. Ele afirma que a digitalização não precisa ser o fim do relacionamento, mas pode e deve ser a expansão dele. “A tecnologia precisa assumir tarefas transacionais, repetitivas e burocráticas para liberar as pessoas para o que é estratégico do ponto de vista do humano: escuta qualificada, orientação financeira genuína, construção de confiança e alinhamento do propósito das pessoas e suas comunidades. Quando a IA ajuda a entender comportamento, prever necessidade e antecipar soluções, ela potencializa a conexão que o humano entrega no contato direto”, observa.
Ele diz que muitas cooperativas já utilizam inteligência artificial nas suas análises de crédito, na detecção de fraude e na automação de atendimento. E cita que, dentre as iniciativas da Fenasbac, está a Aceleração NEXT Impact, programa que tem como um dos mantenedores o SICREDI, com foco na busca e no desenvolvimento de soluções com impacto socioambiental. “Temos soluções de impacto que ajudem a resolver questões importantes de sustentabilidade em todas as regiões do país. Os projetos têm explorado tecnologias que suportem, minimizem ou gerem resiliência aos impactos de efeitos climáticos extremos como seca e enchentes. Algumas das soluções buscam engajar os associados e alavancar o portfólio de produtos financeiros verdes e socio sustentáveis”, detalha.
O diretor explica que são iniciativas que conectam a infraestrutura do open finance, com inteligência artificial e o que há de mais moderno em modelos de previsões climáticas. “O cooperativismo tem essa vocação fundamental de cuidar da comunidade, do social e do ambiente. Temos visto agora a tecnologia potencializando essas ações e dando ainda mais resultados localmente”, comenta.
Sasse concorda e diz que o desafio está em equilibrar agilidade tecnológica com governança participativa. “O modelo cooperativo envolve múltiplos atores e decisões compartilhadas, o que exige maturidade na gestão da mudança. Além disso, temas como ética de dados, segurança e interoperabilidade são centrais. O caminho é construir uma governança digital sólida, que preserve a essência democrática do cooperativismo, mas estimule inovação com responsabilidade”.
Já Thammy destaca que as cooperativas têm como vantagem a proximidade com o cooperado, mas enfrentam os mesmos desafios de todo o sistema financeiro: fraudes digitais e vulnerabilidades em escala. “Para lidar com isso é essencial fortalecer a governança de dados e adotar IA e cibersegurança como parte da rotina operacional. A chave é entender que segurança e inovação não são opostos, mas complementares. O Brasil ainda não está preparado para absorver essas inovações de forma segura e inclusiva, mas, para ser justa, nenhum país realmente está”, afirma.
Ela completa: “o que temos é um paradoxo interessante: de um lado, um sistema financeiro altamente digitalizado, robusto e integrado e de outro, um baixo nível de maturidade cultural no entendimento dessas novas tecnologias, o que amplia os riscos de fraudes e golpes. O desafio, portanto, é equilibrar o ritmo da inovação com o aculturamento social para que o avanço seja sustentável e seguro”, finaliza.
O que as cooperativas precisam saber para ficar por dentro das novas tecnologias
- Invista em educação financeira e digital – o avanço tecnológico precisa vir acompanhado de pilares que tornem o uso responsável tecnologia um ensinamento diário, tanto para cooperativas quanto para cooperados. Afinal, a segurança, no cooperativismo, é um ato de confiança coletiva.
- Mantenha o DNA humano num mundo digital – O cooperativismo é baseado na intercooperação e, por isso, deve manter o humano como o seu DNA. O digital passa a ser o meio, mas as relações humanas continuam a ser o sentido.
- Aprenda com a agilidade das fintechs e escala das big techs – Colaborar estrategicamente deve fazer parte do processo. No entanto, onde eles veem usuários, as cooperativas devem ver pessoas; onde enxergam dados, o setor deve reconhecer histórias.
- Aposte em iniciativas concretas – programas de educação financeira digital, plataformas de crédito colaborativo e projetos de inclusão tecnológica voltados aos cooperados devem ser parte da estrutura da cooperativa. “Isso deve ser pensado com o objetivo de fortalecer o impacto positivo nas pessoas e nos negócios. No Sistema Ailos, também investimos em ecossistemas digitais integrados, que unem eficiência, transparência e vínculo cooperativo. Inovar, para nós, é fortalecer o impacto positivo nas pessoas e nos negócios”, diz Adelino Sasse, diretor de Produtos e Negócios na Central Ailos.
- Use a tecnologia como amplificadora do relacionamento, não como substituta – No cooperativismo, a transformação digital deve começar da experiência humana e voltar para ela, ou seja, usar dados, IA e automação para entender melhor o cooperado, antecipar suas necessidades e liberar tempo dos times para interações de maior valor. Chatbots e IA podem cuidar do operacional, mas o vínculo, a escuta ativa e o senso de pertencimento continuam sendo insubstituíveis.
- O futuro é agora: entenda que tecnologia é sinônimo de crescimento e economia – Rodrigoh Henriques, diretor de Inovação e Estratégia da Fenasbac, cita a frase de Bill Gates, fundador da Microsoft, sobre como prever quando uma tecnologia vai realmente impactar a vida das pessoas: ‘as que a gente acha que que vão demorar dez anos, demoram apenas dois, e as que a gente acha que vão demorar dois anos, demoram 10!’ “Pela frase fica claro que, na maioria das vezes, a questão não é SE vão transformar o mercado, mas QUANDO vão. É importante entender que as tecnologias e as infraestruturas que suportam essas tecnologias que transformam o mercado são as que alteram a lógica de custo, criam produtos e serviços antes não existentes ou ainda mudam a lógica de como nos relacionamos com os clientes”, observa o especialista.
O novo PIX: especialistas opinam se haverá próxima inovação tecnológica do mesmo impacto
Criado no ano de 2020 pelo Banco Central, o sistema de pagamento instantâneo Pix é um sucesso. Atualmente, mais de 155,8 milhões de usuários utilizam a tecnologia no Brasil, sendo 92% deles pessoas físicas, segundo dados do BC. O sistema de pagamentos instantâneos, criado em 2020, se consolidou como o principal meio de pagamento do país, presente no cotidiano de 73% dos brasileiros.
Enquanto alguns especialistas acreditam que a próxima inovação está relacionada a esse sistema de pagamento, Rodrigoh Henriques, diretor de Inovação e Estratégia da Fenasbac, diz que o próximo salto não será um produto isolado, mas um ecossistema convergente. “A primeira aposta é a tokenização de ativos, contratos inteligentes (smart contracts) e o uso de moedas digitais, sejam elas CBDCs ou Stablecoins. Todas devem inaugurar um novo ciclo de crédito, produtos de investimentos e acesso global aos mercados financeiros”, aposta o especialista, acrescentando o fortalecimento do Open Finance e do Open Capital Market, além da criação e padronização da identidade digital e de credenciais verificáveis que garantem os devidos processos de KYC.
Já Abdul Assal, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Galileo, afirma que a próxima grande disrupção pode vir da combinação entre Real Digital e Open Finance. “Juntos, eles podem criar um ecossistema em que o cliente controla seus dados e transaciona valores de forma instantânea e segura, com múltiplos serviços integrados. É uma mudança estrutural semelhante à que o Pix representou”.
Thammy Ivantes Marcato, conselheira de Inovação e Tecnologia, diz que o Pix já é a grande disrupção, uma inovação que colocou o Brasil anos à frente de muitos países em termos de infraestrutura digital. “Por isso, acredito que o ´novo Pix’ não será uma tecnologia inédita, mas sim a interoperabilidade entre as que já existem. A próxima revolução será uma experiência financeira fluida, em que o cliente movimenta, investe e contrata serviços com um clique, independentemente de instituição ou canal. No momento, ainda vivemos um hiato entre o que a tecnologia permite e o que, de fato, é possível fazer fora da agência”, afirma.
Conheça as 50 tecnologias em ascensão
- DeFAI: DeFi com IA
- Hedge funds descentralizados
- Precificação dinâmica para ativos digitais
- Precificação inteligente de ativos
- Tokenização de ativos
- Tokenização de valores mobiliários
- Web3 para finanças tradicionais
- Drex (moeda digital do Banco Central)
- Plataforma híbrida TradFi-DeFi
- Robo-advisors avançados
- APIs de consolidação de ativos digitais
- Edge Computing (Computação em Borda)
- IA Agente
- Inteligência artificial em borda
- Contratos inteligentes
- DeFi interoperável
- Oráculo de blockchain
- Reconciliação contábil automatizada em tempo real
- Automação Robótica de Processos (RPA) no backoffice financeiro
- Cloud Computing (Computação em nuvem)
- Open finance
- Criptografia pós-quântica
- Criptografia homomórfica
- Inteligência artificial explicável
- Recuperação Aumentada por Geração (RAG)
- Computação confidencial
- IA para previsão de taxas de juros
- Modelos preditivos de risco com machine learning
- Camuflagem de dados
- IA para compliance
- IA para due diligence
- Identidade autossoberana
- Plataformas de DeFi reguladas
- Cibersegurança para DeFi
- Compliance cross-border
- Custódia institucional com carteiras multiassinatura (multisig)
- Detecção de ameaças cibernéticas por IA
- Detecção de fraudes em tempo real
- Detecção e resposta estendida (XDR)
- Infraestrutura de compliance automatizada
- Open banking
- Finanças regenerativas (ReFi)
- Cálculo de pegada de carbono de portfólios
- Blockchain proof-of-stake
- Créditos de carbono tokenizados
- Passaporte financeiro global
- Realidade aumentada para dados financeiros
- Educação financeira gamificada
- Inteligência coletiva em investimentos
- Plataformas de coinvestimento
Por Redação MundoCoop












