Nos últimos anos, um movimento vem ganhando força dentro do cooperativismo financeiro: o avanço da previdência complementar como parte do posicionamento institucional das cooperativas. O que antes era visto apenas como um benefício individual, hoje se consolida como uma ferramenta de valor compartilhado, capaz de engajar colaboradores, fidelizar cooperados e fortalecer os pilares de longo prazo das instituições.
Três importantes cooperativas brasileiras ilustram esse novo momento: Unicred Valor Capital, Unicred Porto Alegre e Viacredi Ailos. Cada uma, a seu modo, incorporou os planos instituídos da Quanta Previdência à sua estratégia de atuação, e os resultados comprovam o acerto da decisão.
Unicred Valor Capital: cultura previdenciária como pilar de gestão de pessoas
Com 50% dos seus cooperados já integrados ao plano Precaver, a Unicred Valor Capital é referência no uso da previdência como ferramenta de engajamento, retenção e fidelização dos cooperados. A adesão expressiva reflete um trabalho estratégico e contínuo da cooperativa em educação financeira e promoção da cultura previdenciária.
“A cooperativa possui atuação constante em educação financeira, o que amplia o entendimento e a adesão ao produto previdenciário. Cooperados bem-informados tendem a valorizar mais os benefícios e se engajarem com a cooperativa por mais tempo. A tendência com a comercialização da previdência é que o cooperado centralize outros produtos e serviços conosco, reforçando o nosso ciclo de fidelização, destaca Débora Borges Gama Salles Setubal, diretora de Operações da Unicred Valor Capital.
Ela explica também que a previdência fortalece o vínculo não apenas na perspectiva do recurso financeiro, mas do legado, da família e da tranquilidade. “Esse tipo de produto constrói confiança com a instituição, gera parceria no planejamento de vida e segurança emocional, destacando o papel da cooperativa como uma instituição forte, ativa e próxima ao cooperado” complementa Débora.
Unicred Porto Alegre: resultados efetivos e visão de futuro consolidada
Já a Unicred Porto Alegre celebrou, recentemente, a marca de R$ 1 bilhão em ativos sob gestão em seu plano de previdência. O número, por si só, já é expressivo, mas seu significado vai além dos recursos acumulados.
“Essa marca é fruto de uma visão clara de que previdência não é apenas um produto financeiro. É, na essência, uma ferramenta que conecta o presente ao futuro e fortalece o verdadeiro espírito cooperativo”, afirma o Dr. José Cesar Boeira, presidente da cooperativa.
Na prática, o plano Precaver tem cumprido o papel de fortalecer a base social da cooperativa, ao mesmo tempo em que reforça sua imagem como instituição comprometida com o bem-estar e a segurança financeira de seus cooperados.
Viacredi Ailos: previdência como estratégia de ecossistema
A Viacredi, maior cooperativa de crédito do Brasil em número de cooperados, é outro exemplo notável. Com mais de 100 mil participantes no plano Prevcoop, administrado pela Quanta, a instituição mostra como é possível escalar a previdência no modelo associativo.
“A previdência vai muito além de um produto financeiro. Ela nos permite oferecer ao cooperado soluções que abrangem aposentadoria, planejamento tributário, sucessório e financeiro. Mais de 80% dos que contratam o Prevcoop demonstram alto engajamento, o que reforça que estamos no caminho certo”, afirma Vanildo Leoni, diretor da Viacredi.
A estratégia da cooperativa está baseada na lógica de ecossistema: a previdência como produto âncora, que gera valor, fideliza e conecta os demais produtos e serviços da instituição.
Planos instituídos: vínculo, resultado e legado
Por trás do avanço dessas estratégias está o modelo de planos instituídos, viabilizados por entidades fechadas de previdência complementar como a Quanta Previdência. Diferente dos planos oferecidos por bancos, que operam com taxas de administração que variam entre 1,3% e 3% ao ano, os instituídos têm taxas significativamente menores, a da Quanta por exemplo, fica em torno de 0,25% ao ano, o que garante maior rentabilidade no longo prazo, e são customizados para atender cooperativas e entidades associativas.
“A previdência não é apenas uma reserva para o futuro. Ela representa um compromisso institucional com as pessoas. Quando a cooperativa oferece um plano, ela está dizendo: eu estou com você hoje, e também estarei amanhã. Isso gera vínculo, pertencimento e legado”, explica Denise Maidanchen, CEO da Quanta Previdência.
Além dos benefícios individuais, a previdência também gera retorno institucional. Cooperativas que adotam planos instituídos observam aumento no engajamento, fortalecimento da marca e, em muitos casos, aumento na retenção e fidelização de cooperados.
Os números e os relatos das cooperativas reforçam a importância de enxergar a previdência como algo maior do que uma ferramenta financeira. Ela é uma ponte entre o hoje e o amanhã, entre a confiança que se constrói no presente e a segurança que se deseja no futuro.
E o cenário nacional confirma essa tendência: mais de 95% dos benefícios pagos em 2024 no Brasil vieram de planos de previdência complementar fechada (EFPCs), ou seja, de modelos instituídos por cooperativas, associações e entidades de classe, segundo dados do Ministério da Previdência. A previdência que dá resultado, para pessoas e instituições, é, hoje, majoritariamente aquela construída em ambientes coletivos, sob modelos mais sustentáveis, justos e com propósito.
Enquanto muitos ainda veem a previdência como uma escolha individual e distante, as cooperativas estão mostrando que ela pode, e deve, ser parte de uma estratégia coletiva, institucional e duradoura. Afinal, no cooperativismo, cuidar do futuro é um ato presente de compromisso com as pessoas.