No dia 16 de março, a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), lançou o PMDS – Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros, um conjunto de várias ações que têm como objetivo o aumento da participação do setor na economia e o crescimento da proteção de seguros entre a população. O PMDS possui 65 ações previstas baseadas no desenvolvimento dos canais de distribuição, nacionais e digitais; o desenvolvimento da imagem do seguro; o lançamento de novos produtos e a modernização dos atuais, além de uma regulação mais eficiente.
O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto, esteve presente no lançamento e indicou apoio à iniciativa e afirmou que o mercado de seguros é fundamental para o desenvolvimento do país. “Nosso diagnóstico está alinhado com o setor. Temos espaço para crescer, tanto em densidade, quanto em penetração”.
O secretário usou como exemplo a experiência do mercado de valores mobiliários, que deu um grande salto nos últimos 20 anos, impulsionando mudanças na regulação, onde diminuiu o custo regulatório e reduziram a barreira de entrada dos competidores e do consumidor, com facilidade de acesso ao mercado. “Quando estava na CVM, tomamos resolução 476, revogada posteriormente e incorporada a outra norma. Com isso, 95% das emissões de renda fixa são feitas pelo mecanismo criado por ela, que facilitava o acesso das companhias ao mercado sem retirar a segurança do investidor. Devemos tentar isso nos próximos anos no mercado se seguros”.
O superintendente interino da Susep, Carlos Queiroz, afirmou que sobre o PMDS, os quatro eixos conversam com a principal missão da autarquia, que é proteger o mercado e o consumidor, como um todo. “Fico feliz que o Plano foi pensado, elaborado e definido pensando no consumidor, aquele que financia o mercado e busca nos contratos proteção para seu patrimônio e vida”.
Entidades como FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde e FenaCap contribuíram para a elaboração do plano. Com a finalidade de representar os corretores de seguros, a Fenacor também participou do projeto.
O presidente da CNseg, Dyogo de Oliveira, explicou que a aposta em pilares que vão auxiliar o desenvolvimento da imagem do seguro. “O plano foi criado a partir da percepção de que o mercado de seguros pode gerar mais reservas para a poupança nacional e direcionar mais recursos para importantes projetos nacionais, ao apoiar iniciativas públicas e privadas. Assumimos riscos das mais diversas atividades econômicas e oferecemos proteção aos indivíduos e às empresas”
O presidente do conselho diretor da CNseg, Roberto Santos, ressaltou que o setor de seguros é um dos poucos setores produtivos que cresce a dois dígitos anualmente. Entretanto, a participação no PIB ainda é considerada baixa, em comparação a outros países desenvolvidos. “Espero que em 2030 o mercado já esteja em um patamar maior”, concluiu.
Por Karem Soares – Redação MundoCoop
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