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MundoCoop - Informação e Cooperativismo

Cooperativas se tornam grandes players do mercado e chamam atenção de investidores

MundoCoop POR MundoCoop
23 de agosto de 2022
TECH & COOP
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Transformações demandam novas atitudes e processos. Nos últimos anos, temos visto uma grande mudança no posicionamento de grandes empresas. Diante de necessidades vistas de forma clara no mercado, um novo conceito surgiu. Hoje, o ESG já faz parte de diversas estratégias, e vem ganhando ainda mais espaço. 

Criadas para impactar pessoas, as cooperativas possuem em sua dinâmica um dos grandes pilares do ESG: a preocupação social. A partir de ações de diversos tipos, elas buscam desenvolver comunidades e levar desenvolvimento em todas as frentes. Neste processo, os demais pilares – ambiental e governança – entram na fórmula de maneira orgânica, sendo essenciais para que os resultados sejam vistos. 

Para Letycia Fossatti Testa, Assessora de Desenvolvimento do Cooperativismo da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, diversos fatores aceleraram a preocupação com este tema. “Nos últimos dois anos, ocorreu um aumento significativo nas práticas de ESG dentro de empresas e instituições. A pandemia, com certeza, acelerou esse movimento e mostrou o quanto essas mudanças são necessárias e urgentes não apenas para reduzir impactos ambientais, mas também para criar um novo modelo de desenvolvimento pautado nas relações humanas. Além de ser uma tendência no mundo todo, a adequação aos critérios da agenda ESG tem se tornado cada vez mais essencial para o crescimento e a competitividade”, afirma. 

De fato, os impactos da crise sanitária transformaram e continuam a transformar a forma como nos posicionamos e as estratégias que adotamos. Principalmente no que se refere ao pilar Social, hoje a sociedade como um todo tem um trabalho árduo pela frente, uma vez que os desafios recentes aumentaram o número de pessoas em situação de vulnerabilidade, aumentando a necessidade de grandes ações voltados para a mitigação dessa vulnerabilidade crescente. 

Diante deste cenário, as cooperativas figuram entre os principais players que destinam uma grande parcela de recursos a Fundos destinados exclusivamente para práticas ESG, e em especial, à vertente social desta filosofia. A partir da busca por boas práticas e a demanda vista no mercado, investir em projetos e entidades que possuem este foco, tornou-se algo ainda mais atrativo e necessário. 

Entre as cooperativas que estão de olho nesta tendência, está a Sicredi Iguaçu PR/SC/S, que em 2022 deve destinar mais de R$1 milhão ao seu Fundo Social, que apoia projetos de cultura, esporte, educação, meio ambiente, saúde e segurança. Para a sua constituição, assim como em outras decisões, os cooperados tiveram voz ativa. “Para 2022, o Conselho de Administração da Sicredi Iguaçu destinou 2% do resultado do exercício anterior para o Fundo Social 2022, o que representou exatos R$ 1.100.416,24. Esse valor foi distribuído entre as 28 agências da cooperativa. O Fundo já existe em algumas cooperativas do Sicredi, mas na Sicredi Iguaçu foi constituído em 2021 e aprovado pelos associados em assembleia”, nos conta. Para este ano, a expectativa é a de impactar mais de 40 mil pessoas. 

Desenvolvimento contínuo 

Os Fundos ESG buscam mais do que destinar recursos a projetos. Seu principal objetivo é, sem dúvidas, desenvolver pessoas, agregar valor às comunidades e sobretudo, inserir o cooperado e seus familiares em contextos onde antes não era possível, resultando em mais qualidade de vida e oportunidades. Para Letycia, tais objetivos são a base para a existência de Fundos destinados ao tema, e dão uma camada a mais de importância para a criação deles. “Colaborar com o desenvolvimento e gerar impacto positivo nas regiões onde atuamos são algumas das bases da atuação do Sicredi desde a sua fundação. Por isso, investir em um Fundo Social é colaborar com o futuro. Queremos que essas ações ajudem a formar as gerações futuras para que aprendam a lidar de forma mais assertiva com as questões ambientais e as relações culturais e sociais”, ressalta. 

A atuação por meio de Fundos Sociais não se restringe ao Sicredi Iguaçu. Outras singulares, como a Sicredi Pioneira, realizam há anos ações de apoio por meio do mesmo tipo de estrutura. Em 2022, o Fundo Social da Pioneira deve contemplar 312 projetos em 21 cidades. Desde a sua criação, em 2015, o programa já repassou quase R$ 9,6 milhões para 1.482 projetos, impactando mais de 587 mil pessoas. 

Contudo, o ESG não é disseminado apenas através desse formato, e hoje sistemas como a Cresol e a Unicred incorporam em seu dia a dia práticas ESG que impactam e moldam toda a atuação nos pilares social, ambiental e governança, transformando as comunidades de dentro para fora. No pilar ambiental, vale destacar, as cooperativas têm investido fortemente na busca por energias renováveis, e hoje já é identificado não só o aumento de oferta de crédito para a obtenção de redes do tipo, mas também o de cooperativas de energia focadas em aumentar o acesso a esse recurso. 

Novas oportunidades 

Tal direcionamento das cooperativas é retrato de uma transformação ainda maior, que atravessa o movimento cooperativista e vai de encontro com empresas tradicionais, criando um mercado que rapidamente se expande. 

O ESG, em suma, representa um desejo macro da sociedade de consumir de empresas mais responsáveis. Neste novo contexto, impulsionado pela pandemia, o consumidor está mais preocupado com a origem dos produtos que consome, cobrando ações e posicionamentos das marcas, e até mesmo, fiscalizando-as o ano todo. Não basta resumir a preocupação ambiental e social a ações pontuais, meses especiais e postagens nas redes. É preciso mostrar tudo isso na prática. 

Para isso, as empresas devem ter foco, construindo uma rotina interna de conversas e debates que levem o tema para além da teoria. Em entrevista à Forbes, Sam Giber, sócio do fundo de investimentos Blisce, destacou a necessidade de olhar para as ações de impacto social, criando um diálogo constante sobre o que está sendo feito e o que ainda pode ser feito. “As empresas não podem ter duas ou três missões. Os conselhos e as equipes de liderança devem se perguntar: o que é mais material em termos de impacto ambiental e social para nossa estratégia? Você precisa definir uma estratégia ESG que seja autêntica ao seu negócio, conectada ao seu produto principal, e que acelere seus negócios e torne sua empresa mais resiliente. É assim que você faz com que seus futuros clientes, equipe e investidores valorizem esse trabalho”, afirma. 

Com a adoção do ESG por mais empresas (segundo o Decision Report, 68% dos negócios brasileiros têm estratégicas ESG em funcionamento em 2022), o mercado de oportunidades para esse tema vem se aquecendo nos últimos anos. Além dos Fundos Sociais, que refletem essa realidade, o mercado de ações de empresas ESG tem ganhado fôlego, em um momento onde as pessoas optam pelo produto mais consciente, e não pela marca mais conhecida. 

Tal interesse é crescente, e se reflete no momento de decisão por parte de consumidores e investidores. Para aqueles que buscam maiores ganhos no mercado da renda variável, empresas que atuam para tornar o mundo um lugar melhor, ganham a preferência. O resultado, é a valorização do valor de mercado e consequentemente a possibilidade de intensificar as ações em andamento, causando mais impacto e fidelizando consumidores. 

Futuro em foco 

Sejam quais forem os próximos passos do mercado no futuro próximo, é fato que a filosofia ESG continuará a ditar as nossas escolhas. Agora, mais do que nunca, desenvolver estratégias que beneficiem o coletivo é essencial para a longevidade em um mundo que, apesar de tudo, se encontra mais humanizado. Para os próximos meses e anos, Fundos como o do Sicredi Iguaçu, Pioneira e outras instituições, devem ganhar mais destaque, sendo pioneiros de um movimento que já começa a dar sinais de expansão no mercado privado. 

Tal mudança não se restringirá à criação de Fundos ou ao crescente mercado de ações ESG. O reflexo vivo dessa transformação virá no dia a dia, com empresas e cooperativas que se preocupem com as boas práticas em todos os processos da produção, envolvendo não apenas lideranças, mas também colaboradores que atuam em todos as etapas necessários para que o produto ou serviço chegue às mãos do cooperado, que estará observando de perto se as ações mostradas no cartaz e na propaganda, realmente estão acontecendo. 

Para Letycia Fossatti, não há dúvidas sobre a continuidade desta tendência. E o que vemos hoje, é apenas o começo de uma longa cadeia de ações que ainda está por vir. “Com certeza, esse será o primeiro de muitos anos do Fundo Social. Trata-se de uma ação da cooperativa que chegou para ficar. Teremos mais projetos aprovados para os próximos anos. Um dos objetivos do cooperativismo é promover o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, e o Fundo Social veio para fomentar ainda mais essas práticas”, conclui. 


Por Leonardo César – Matéria publicada na edição 107 da Revista MundoCoop

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