Os transportes terrestres de carga são um setor relevante à economia nacional. Essa relação é histórica. Governos priorizaram esse modelo de transporte, uma estratégia que visou inclusive integrar o território brasileiro. É ideal principalmente para percorrer distâncias não muito longas, para manter sua agilidade e não onerar demais os custos do processo. No Brasil, segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), mais de 60% dos produtos consumidos e fabricados no país são transportados por meio das rodovias.
Setores como agronegócio, e-commerce, mineração e construção civil são alguns dos que mais se valem do transporte por meio de caminhões. Neste ano, só em grãos (soja, milho e farelo) à exportação foram transportados por caminhões 39 milhões de toneladas, conforme o Panorama Transportes, elaborado pelo Observatório Nacional de Transporte e Logística (ONTL).
Nos últimos dez anos, a frota de transporte rodoviário cresceu quase 60%. Os caminhões representam três milhões de veículos em circulação, segundo dados do Anuário do Transporte 2022, da CNT. A evolução da frota de veículos está associada ainda, por exemplo, a tendências de mercados e alterações no consumo, como a adoção pelo brasileiro do hábito de compras pela internet, especialmente nos últimos anos.
Para a categoria dos que trabalham com o segmento de transporte terrestre, o caminhão é mais que um veículo para carregar cargas de um local a outro. É ferramenta de trabalho e até casa. O Anuário do Transporte aponta ainda que o Brasil soma 291 mil empresas de transporte de cargas, 556 cooperativas focadas neste seguimento e 918 mil profissionais autônomos, de acordo com os registros em 2022.
O cooperativismo de transporte é uma das principais e eficazes alternativas para organização do transportador autônomo, pois pode ofertar melhores condições de trabalho, remuneração e valorização da atividade, já que, neste modelo, o profissional tem maior participação no negócio. O transporte rodoviário de cargas representa 45% das atividades deste ramo cooperativo, segundo o Anuário do Cooperativismo. O documento informa ainda que a frota das cooperativas de transporte de cargas soma cerca de 35 mil veículos. Implementos rodoviários (semi-reboque) representam 32% da frota, caminhões-tratores 24% e caminhões simples 23%.
IDADE MÉDIA DA FROTA DE CAMINHÕES AINDA É ALTA
Um ponto que precisa ser atualizado para melhorar a segurança, reduzir o consumo de combustíveis e contribuir com a diminuição da poluição do ar é a idade dos caminhões em circulação pelo Brasil. Atualmente, chega a quase 12 anos a média de idade, de acordo com Relatório da Frota Circulante 2023, levantamento realizado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e Associação Brasileira da Indústria de Autopeças (Abipeças). Veículos pesados com mais de 10 anos passaram de 1,2 milhão de unidades em 2022, ou 58% da frota de caminhões.
O Relatório detalha ainda que 48,4% dos caminhões em circulação têm entre seis e 15 anos de uso; e 28,7% superam os 16 anos de uso. Políticas públicas como o Programa de Aumento da Produtividade da Frota Rodoviária (Renovar) pretende auxiliar nessa redução da idade dos veículos, já que exige a retirada de circulação de caminhões antigos, para promover a modernização da frota do transporte rodoviário.
Ferramenta de trabalho e peça relevante à circulação de produtos, a frota de caminhões precisa também de proteção adequada. Um seguro que contemple as necessidades dos caminhoneiros e empresas de transporte. A Tokio Marine é, atualmente, uma das maiores Seguradoras de veículos de carga do país, garante Marcelo Goldman, diretor executivo de Produtos Massificados da Tokio Marine.
Entre os principais diferenciais da Tokio Marine para o Seguro Caminhão Individual, estão a garantia da cobertura de danos ao caminhão segurado e aos terceiros (RCF-V) em acidentes durante operações de carga e descarga (inclusive basculamento); indenização pelo valor de zero quilômetro para 180 dias sem custo adicional, além da opção de excluir a franquia de carroceria na cotação, o que torna os nossos produtos ainda mais flexíveis.
“Outra vantagem da Companhia é a facilidade de pagamento; oferecemos parcelamento no cartão de crédito em até 12 vezes sem juros com lançamento mensal na fatura e no débito e boleto, parcelamos em até 6 vezes sem juros. Além disso, oferecemos diversas facilidades com a Assistência 24h, carro reserva, serviços de vidros, entre outros, para suprir a necessidade dos diferentes perfis de clientes”, pontua o executivo. No caso de empresa de transporte de carga, o cliente pode contratar a opção Auto Frota Tokio Marine, contando com análise diferenciada de aceitação e preço.
A idade dos caminhões pode impactar a contratação de acordo com as condições do veículo. A falta de manutenção preventiva adequada, por exemplo, eleva a frequência de sinistro e uso de assistência. “Com a qualidade de nossa vistoria prévia, é possível identificar se os veículos estão em condições para a contratação do seguro. Atualmente a Tokio Marine possui uma ampla aceitação para caminhões com até 30 anos de uso”, diz Goldman.
PERSONALIZAÇÃO PERMITE SEGURO DE CAMINHÕES SEGUIR EM EXPANSÃO
À seguradora, o segmento de caminhões, no Brasil, é um mercado promissor, com várias oportunidades a serem aproveitadas, independente do cenário econômico, avalia Marcelo Goldman. O diretor executivo de Produtos Massificados da Tokio Marine explica que, no último ano, a seguradora registrou crescimento de mais de 40% em itens segurados, entre eles o seguro de caminhões, que segue em expansão em 2023.
“Pensando nesse objetivo, ampliamos recentemente a aceitação de caminhões para até R$ 650 mil e oferecemos diversos benefícios para os segurados como cinco opções de franquia, garantia de perda de faturamento, cobertura de carga e descarga, facilidades de pagamento, entre outros”, comenta Goldman. O executivo complementa que é fundamental “identificar as necessidades do cliente e disponibilizar os produtos cada vez mais personalizados e que melhor se adequem à realidade dele, para que o segurado possa perceber o valor agregado dos nossos serviços”.
Conteúdo exclusivo publicado na Revista MundoCoop – Edição 113
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